sexta-feira, 24 de julho de 2009

Obama é o Evo Morales Americano

Como sabem aqueles que me acompanham a mais tempo sempre achei Obama um idiota arrematado (ver aqui). Até torci, depois de sua vitória, para estar errado. Juro! Mais Obama é muito pior que só um idiota. Ele é Evo o Morales americano. Ele é um bolivariano no armário. E, infelizmente, ele não é o primeiro líder negro a chegar presidência dos Estados Unidos - porque líder ele não é. Ele é uma espécie de representante do bolivarianismo do coronel Hugo Chaves nos Estados Unidos. Claro, até onde é possível ele ser um anti-americano travestido de celebridade.

Ah, quem sou para falar de Obama? Eu sou eu. Obama é que não é quem os EUA pensavam ser, ele está se revelando muito rápido, diga-se - e, ele será cada vez mais amado fora dos Estados Unidos e detestado internamente. Em frente. Por que afirmo que Obama é bolivarianista-antiamericano? Porque ele legitima os bandoleiros latino-americanos como Hugo Chaves, Manuel Zelaya - o presidente deposto que tentou golpear e fazer de Honduras uma Venezula -, e até o nosso presidente Lula, o apoiador de ditaduras mundo afora. Não é só. Quem teve a oportunidade de assistir a fala de Obama condenando a ação do sargento James Crowley, responsável prisão do professor Henry Louis Gates Jr, no mínimo ficou muito desconfiado de qual é pátria do homem.

Aliás, a sua super admiração por Abraham Lincoln e o teatro que ele fez na posse percorrendo o mesmo percurso do ex-presidente a cada dia cheira à pura encenação que tenta ocultar sua rejeição pelos valores que tornaram os EUA a mais sólida democracia e a maior economia do mundo. E esse episódio da prisão do professor com o seu comentário é bem revelador. Aliás, pegou tão mal sua atitude que ele teve que voltar atrás. Vejam nesse trecho da reportagem do G1:

Barack Obama recuou no seu comentário sobre a polícia da cidade de Cambridge (estado de Massachusetts) no episódio sobre a prisão de um professor de Harvard, que é amigo do presidente americano.(...)
E disse ainda que chamou os dois protagonistas da história para tomar uma cerveja na Casa Branca.

Obama disse ainda que “Eu poderia ter calibrado as palavras”, mas como sufocar para sempre o seu verdadeiro eu, não é mesmo? Mais: essa coisa de convite para tomar cerveja é uma outra graçinha bem fora de lugar, ainda que eles aceitem o convite, o presidente se desmoraliza mais um tanto com isso. É pena ver o primeiro negro - não líder, como dito acima - ir sucumbindo porque pode, assim, certamente cria-se um estigma que pode impedir, por uma longa data, que um verdadeiro líder negro alcance o poder. Mas volto ao ponto.

O inferno de Barack Obama só está começando ele ainda vai dar muita cabeçada e corre o risco de sofrer uma grave crise, mesmo tendo seu partido controle total do congresso - Câmara e Senado. Neste ponto já há um sinal claro de que as coisas começam a dar errado para ele. Exemplo? A despeito do seu apelo para ser votado já a sua proposta de saúde, o Senado decidiu ontem adiar para agosto a votação, frustrando-o. Um grande revés para ele, assinalou a imprensa.

O seu partido é maioria sim, mas o partido dos congressistas norte-americanos são os Estados Unidos se Barack Houssein Obama começar a dar sinais que o seu partido é outro, ai, ai... Ele tá no sal.

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