sábado, 26 de novembro de 2011

Evento Literata em Sete Lagoas. A crítica da crítica para combater o que realmente precisa ser combatido


Fernando Paixão e Luciana Villa-Boas na Literata em Sete Lagoas 
Um petralha é quase sempre um... petralha. Explico-me. Tem certos petistas, que frustrados desfiliam-se. Infelizmente a maioria destas figuras continuam com alma petralha: eles saem do PT, mas o PT não deixa deles. Seria uma coisa incrível isso, não fosse a gente lembrar que essas pessoas já adultas mantiveram-se, por muito tempo, a grupo que  tem se revelado cada vez mais uma quadrilha no geral, com algumas exceções de pessoas mais ideológicas no grupo (não menos nefastas), é porque coisa muito boa elas não são mesmo para o avanço do país. Entendido isso vamos a um caso específico.

Flávio de Castro deixou o PT em Sete Lagoas porque frustrado com a direção local, mas que ele mesmo foi um dos responsáveis pela eleição. Mas ele deixou o PT; o PT não o deixou. Por isso ele critica a posição expressa de Luciana Villa Boas, diretora editorial do Grupo Record durante sua participação. Sim, sim, eu sei que a sua crítica não precisa ser levada em conta. Tudo bem, mas vamos dar alguma alegria ao petralha e fazer a crítica da sua crítica conferindo-lhe a importância que a sua fala não tem. É apenas, entendam, para ir além dela e lembrar o que deve aí sim ser criticado, combatido, o PT. Vejamos que ele disse em vermelho:

(...) não gostei nem um pouco da crítica anti-governista da Luciana: até aonde ela situa esse problema de [não] formação de leitores no desempenho deficitário do Estado, eu acompanho; quando ela partidariza e quer por a culpa no governo do PT, eu acho uma besteira, uma politização infantil.

Retomo
Eu estava lá e o que Luciana Villas Boas fez foi reagir a responsabilização de que as editoras tinham que formar leitores, feita por um participante. E detalhe: ele fez a cobrança e ainda teve a coragem de defender as ONGs, sem observar que a maioria durante o governo do PT se tornou um sorvedouro de recursos públicos, para encher o bolso das suas cúpulas em estreita parceria com políticos que se associação a modalidade crescente de corrupção para fazer a festa com o dinheiro público em nome do bem. Mas volto ao ponto. A alma governista-petista de Flávio aparece com força quando o governo corrupto petralha recebe a merecidíssima crítica na Educação nacional, assim como, aparece a sua gritante contradição. Ou como separar a responsabilidade do Estado, que ele critica, da responsabilidade de quem dirige esse mesmo Estado (nação) há quase uma década, patinando tragicamente na questão da Educação brasileira? Só mesmo quem, para defender o governismo, é capaz flagrantes contradições.


E aqui vale uma nova margem antes de prosseguir. A rigor e especificamente a sua Editora a  Record, da qual Luciana é diretora Editorial, tem sido uma grande formadora de leitores na medida que cresce como cresceu se tornando líder na edição de, óbvio, livros, que, sim e claro, formam leitores. Ou seja, quando ela cresce como empresa cumpri um papel, como direi?, social.

E o que Luciana disse? Ela disse uma verdade, que até o patralha concorda como está evidenciado: que o governo do PT há 9 anos no poder tem falhado feio na Educação. Porque, vejam, no período imediatamente anterior sob a liderança do falecido ex-ministro, Paulo Renato, o Estado cumpriu o seu papel e a educação brasileira foi universalizada, foram criados os sistemas de avaliação diagnóstica nacional como o Enem, e muito mais poderia ser lembrando para falar dos avanços dessa época. E o Estado sob o governo petista fracassou frangorosamente na Educação, que estagnou. 

Agora olhem que coisa para defender o fracasso do petismo na Educação ele poem a culpa na classe média, leiam:

"Nesse caso, prefiro ficar com o aparte do Fernando que, antes do governo, disse que quem cumpre mal o seu papel é a classe média, ou seja, nós mesmos. 100% de acordo."

Mas eu serei generoso com ele neste ponto, vejam só, culpando também a "classe média", mas culpando-a por sua responsabilidade indireta, porque em 2002 ela ignorando o processo de transformação em curso que o país passava resolveu pegar um atalho no populismo de esquerda, ajudando a eleger o verdadeiro chefe da quadrilha do mensalão, o Lula. Ele partiu para farra aproveitando-se das reformas feitas por FHC e o cenário mundial premiado. Fez a festa do consumo e distributivismo com bolsas que vão da família ao empresariado amigo, como a bolsa BNDES, mas deixando o Brasil sem um projeto de Educação e tantas coisas quer careciam serem complementadas. Assim, eu também culpo a classe media que arca com a maior carga tributária do mundo pelo fracasso na Educação. Está é responsável, mas por ter eleito um fanfarrão sem compromisso com um projeto nacional avançado, sobretudo, na Educação. Quem sabe ela não aprende alguma coisa e vota 100% contra isso aí no poder e ajuda a educação a tomar o rumo certo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"POR QUE LEONARDO VC MANTÉM AS POSTS QUE ELOGIAM O JORGE CORRÊA NETO?"

Algumas pessoas têm mandado mensagens, me perguntado pessoalmente,  por que eu mantive os posts elogiosos ao Jorge Corrêa Neto no blog e exclui a crítica. Começo pela crítica, a resposta. Eu sempre admirei o trabalho do ex-secretário e ele mesmo como pessoa. E sabia que era algo reciproco. Não é achismo é dado concreto que admiração era mútua. E como sabem aconteceu o episódio do partido em que fora um fato extremamente surpreendente para mim e para todos. De repente Jorge está integrando como secretário a comissão executiva concorrente do partido que estava sob meu controle com a promessa da executiva estadual que ele ficaria sob meu comando quando oficializado. Isso aconteceu poucos dias depois de eu sair em ampla defesa do mesmo em razão dos fatos que levaram a sua saída. Aí eu fiz a crítica denunciado isso. Como não fazer, não reagir a uma pessoa que você fazendo de tudo, de tudo mesmo por ela, e é surpreendido com essa mesma pessoa participando de algo que lhe prejudicar? E havia plena ciência dele e de todos no mundo político que resultado daquela iniciativa se desse certo o meu dano era certo. "As pessoas riram da sua cara", me disseram alguns. E não era para rir? Há apenas uma coisa que pode minimizar a participação de Jorge na Comissão que é o fato dele acreditar então que "era uma cosia que veio de cima", especificamente do vice-governador do Estado o pedido de sua inclusão. Da mesma forma que isso agora com a cabeça fria posso entender que era algo que tornava sua participação explicável, mas não justificável sob o ponto de vista da opinião pública, do meu próprio e da própria ética. Daí revolta justificável da minha parte e o próprio rebaixamento do conceito do secretário perante algumas pessoas que fizeram questão de me dizer de sua decepção com Jorge Corrêa Neto. Sem contar os que não disseram. Desta feita, a minha crítica forte a sua atitude. Nada mais natural sob todos os ângulos e, sobretudo, diante da minha própria dor e vergonha diante dos que acompanharam uma coisa e outra: minha defesa irrestrita do secretário e sua participação iniciativa que pretendia me tomar o partido. Bem, quanto a porque mantenho tudo elogioso a ele no blog, que muitos têm leem na visita direta ao blog e em pesquisa no Google eu as mantenho porque o que escrevi não foi em função do meu apreço ao ex-secretário, mas porque elas se justificavam e justificam dentro do seu mérito, que nada tem haver com o que aconteceu posteriormente. Ademais, em política não dá para agir com as pessoas que você já teve ao menos algum respeito como se não pudesse haver, em função de interesses maiores da cidade, um entendimento futuro. E também todos são passíveis alguma atitude negativa com amigo e isso ser contemporizado porque as pessoas erram. Fechando eu não estou "ajudando ele" o que tá foi um reconhecimento por outras coisas que fiz questão reconhecer antes. Se ajudam agora a ele não posso ficar contabilizando isso.

CAPACITAÇÃO PIP/CBC

A SEE/MG promoveu a capacitação da Equipe PIP/CBC, no Hotel Tauá de 07 a 11/11/11.








Integração : Equipe SEE/Coord. PIP ATC/CBC, Analistas Pedagógicos..


Equipe PIP/CBC Sete Lagoas e Equipe Gestora PIP/ SEE






Atuante, a equipe Sete Lagoas se destacou...





Integração : Equipe SEE/Coord. PIP ATC/CBC, Analistas Pedagógicos..
A Secretária Ana Lúcia Gazzola esteve presente e foi muito aplaudida...


Os aniversariantes Maria Fernanda e Emerson foram homenageados... descontração total







Esta equipe promete! 
Com entusiasmo e muito trabalho vamos colaborar para atingir as metas e garantir o sucesso dos alunos...



Desfrutando a beleza do lugar...




Nas horas de folga, uma boa caminhada..



Debate expõe olhar da música, teatro e moda sobre a literatura

Ronaldo Fraga relaciona moda e literatura no evento. Foto: José Guilherme Camargo/Especial para Terra
Ronaldo Fraga relaciona moda e literatura no evento
Foto: José Guilherme Camargo/Especial para Terra

    JOSÉ GUILHERME CAMARGO
    Direto de Sete Lagoas
    "Literatura e a conversa com as outras artes" foi o tema abordado pelos convidados do terceiro dia de debates sobre a obra de Fernando Sabino, no Literata, nesta sexta-feira (25), em Sete Lagoas. Fazendo referencia a múltiplas atividades exercidas durante a vida pelo escritor mineiro - que também foi cronista, romancista, esportistas, editor e músico -, personalidades da música, teatro e moda referenciaram a obra Encontro Marcado e debateram a "apropriação" de uma mesma obra sobre diversos gêneros artísticos.
    A mesa redonda foi mediada pela jornalista Michele Borges e teve a participação de expoentes nomes do cenário artístico brasileiro como o estilista Ronaldo Fraga, o músico Dr. Morris, o diretor de teatro Paulo César Bicalho e a atriz e diretora Yara de Novaes. O debate começou com o depoimento de Paulo César Bicalho, diretor responsável pela adaptação da principal obra de Sabino, o livro "Encontro Marcado" de 1956, para o teatro. Ele contou que tentou ser extremamente fiel ao retratar a narrativa na peça teatral.
    "Readaptar Encontro Marcado para o teatro era considerada uma ousadia na época, mas eu não senti isso. Era um entusiasmo para mim. Foi uma experiência muito interessante retratar os preconceitos de uma cidade de Belo Horizonte provinciana, que no livro ele enfrentou de forma tão engraçada", lembrou. Porém, para Bicalho, o trabalho também representou um enorme desafio. "Tive que pegar uma história de rebeldia e expressões vividas na época e colocar no teatro. Era um desafio encontrar atores que mostrassem essa forma divertida e cotidiana dos personagens", disse.
    A diretora e atriz Yara de Novais, que também é formada em Letras, reafirma a experiência de Bicalho, a qual preferiu se referir como sendo uma "apropriação". "Quando se retrata uma arte como a literatura, é comum dizer adaptação, mas isso é uma coisa muito passiva. É melhor falarmos em apropriação. É preciso ampliar esse universo, fazer com que aquilo ganha uma identidade nossa também", explicou. Segundo ela, existem adaptações de obras, como Macunaíma de Mário de Andrade, para o teatro que criam novas vertentes. "A literatura abre portas para outras linguagens teatrais", disse.
    E em um ambiente de poesia e interpretação, o músico Dr. Morris conseguiu extrair elementos que complementam e até servem de inspiração para suas composições. "De alguma maneira, esse passeio entre as artes, me faz pensar em sonoridade, principalmente no teatro", disse. Ele contou que através de alguns contos, consegue extrair inspiração para fazer uma canção. Como por exemplo, o conto "Flor de Vidro" do escritor Murilo Rubião, que Dr. Morris apresentou em forma de música durante o debate.
    Contudo, a expressão artística que mais despertou a curiosidade do público foi a moda. Afinal, como a literatura poderia influenciar neste gênero? Coube a Ronaldo Fraga responder e convencer o público. Para isso, bastou citar o trecho de uma crônica do poeta Carlos Drummond de Andrade de 1920: "A moda nos traz uma péssima notícia para essa estação: os comprimentos dos vestidos desceram. Estaremos privados dos lindos tornozelos das moças entrando no bonde. Mas não se desespere: quando o comprimento do vestido desce, desce também a altura dos decotes" LEIA MAIS 

    quinta-feira, 24 de novembro de 2011

    O SIGNIFICADO QUE ISSO TEM PRA MIM

    Queria falar do significado especial que isso tem pra mim... Resumindo. Amanhã o governador vem comemorar a ampliação da fábrica da AmBev. São 250 milhões, mais 120 empregos diretos outros 1500 na obras etc e tal. Tudo muito bonito e feliz. MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM. Na sexta-feira, 9 de maio de 2008 eu escrevia:


    "A cidade está correndo sério risco de perder a instalação da fábrica de cerveja da AMBEV. E porque estamos correndo este risco? Por causa de 410 pés de Pequis que existem no terreno acertado para instalação da planta industrial. Isso significa que 800 empregos diretos e mais 400 indiretos deixaram de ser criados porque não se pode retirar os tais pés de pequis. Quer dizer, os Pequis não podem deixar de existir naquele local, mas, empregos, renda, desenvolvimento e subsistência humana pode, né? Esta logica tá correta? Será que nós seres humanos estamos incomodando tanto assim? Quem sabe não é caso deixarmos todos de existir para as coisas voltarem como antes da nossa presença? Ou quem sabe podemos encontrar um meio-termo para que se possa ter uma convivência harmónica e sustentável homem-progresso e meio-ambiente-natureza?"

    VOLTEI
    E é por isso que para mim cada novo passo dessa fábrica em SL tem um "significado especial". Como fiz questão registrar no bloghttp://bit.ly/vN3Vyp EM 22 março de 2010, o que significava as palavras: A AMBEV É NOSSA:

    O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS "A AMBEV É NOSSA"
    A AMBEV É NOSSA! Me lembro como se fosse hoje do perígo de não poder dizer essas quatro palavras que abre esse texto. É, por isso, que elas tem um especial significado para mim. Amigos, temi muito deixar de ter o investimento, a geração de emprego e uma empresa de valor, quando já contava certo com a sua instalação na cidade.

    Foi por isso que me mobilizei tanto e ajudei na mobilização da sociedade mineira e, especialmente, da população setelagoana para garantir a instalação da planta industrial na cidade. Era preciso remover literalmente o obstáculo que surgia: a proibição dos cortes dos pés de Pequi, assegurados por uma lei arcaica que comprometia o desenvolvimento sustentável do nosso estado, não apenas de Sete Lagaos. Era um problema antigo, ao mesmo tempo inusitado para o investidor, que a propósito informa que está cultivando "um viveiro com 10 mil mudas [de Pequi], sendo que, além disso, 10. 250 árvores já forma plantadas e estão sendo monitoradas pela companhia".

    Bem, assim que o deputado Doutor Viana me comunicou do problema, no primeiro momento, procurei a presidente do CDL, Vanessa Maciel, que também tinha tomado ciência, naquele instante do risco, e juntos fomos a empresa Setelagoana já para conversar sobre transporte um grande grupo que levariámos a Assembleia em apoio a um projeto do deputado democrata.

    PS.: Essa imagem é da edição especial do rótulo para comemorar inauguração da fábrica de Sete Lagoas. E uma momento grato neste dia foi quando o gerente da fábrica local, Fábio Godoy, comentou comigo "tem sangue seu também aqui". 

    Quem quiser conhecer os passos para instalação da empresa na cidade clique neste link http://bit.ly/tLMC1w




    FELIZ ANIVERSÁRIO SETE LAGOAS!

    Sete-lagoano de nascimento ou de coração feliz aniversário! Hoje como sabem é o dia do aniverso de Sete Lagoas, portanto, de cada sete-lagoano civicamente falando. Bem, e por isso mesmo é um momento oportuno para diálogarmos sobre o futuro e sim tratarmos de problemas que acontecem hoje em nossa cidade. Vejam estamos às vesperas do ano eleitoral. No dia 7 de outubro do ano que vem – 2012 – vamos ter a oportunidade de esolher um novo prefeito e também novos vereadores para governar e legislarem respectivamente. É o momento em que o poder está nas nosas mãos para decidir quem eleger. É também um momento que se refletirmos bem, apesar de todas as mazelas, nós brasileiros temos o prazer da liberdade de escolha por vivermos hoje em uma democracia plena.

    Sim, é claro, muitas das vezes, o resultado não é o que se quer, se esperava. Por erro, desinformação... elege-se um poste, uma tartaruga... e as coisas não acontecem. Colhe-se marasmo, decepção, tristeza, revolta e indigação com a falta de compromisso, de competência, de visão, de ação...

    Foi que aconteceu com Sete Lagoas com a eleição prefeito Maroca. Há um tranparênte conflito entre o prefeito eleito e a população que o elegeu. A população olha e vê que Sete Lagoas tem tudo para ser uma fantástica cidade, mas o prefeito e o seu grupo íntimo, sabem bem aqueles quem os conhecem que eles tem visão muito diferente. Para essa gente Sete Lagoas deve crescer muito lentamente. Eles não querem o ritmo ao que se precisa. Muito pelo contrário eles retardam a velocidade do crescimento, não por questão de desordem, mas porque temem que uma velocidade maoir ponha o controle local pelas famílias em risco, ou seja, faça com que a oligarquia perca controle provinciano que ainda resta-lhes.

    Vejam as evidências:
    - Nunca se levou tanto tempo para aprovar os projetos imobiliários na cidade – seja uma pequena construção num bairro, seja um grande empreendimento imobiliário. Hoje tem 4.000 mil processos de imóveis parados em Sete Lagoas, segundo o próprio DLO

    - Sr. Paulo Rogério, irmão do Maroca, enquanto secretário de Obras e Infraestrutura, no período de plena crise recomendou que o investimento programado para Sete Lagoas da Rodobens de 3 mil casas fosse para Búzios – a gravação dele falando tá aqui http://bit.ly/jeKZya

    - A Caixa Econômica Federal há cerca de 4 meses chegou ao ponto de mandar uma comissão a secretária de Planejamento para solicitar que o poder público municipal não imperrasse os projetos imobiliários, porque a falta imóvies não é mais suportável;

    É por causa dessa visão que os imóveis disponíveis para comprar na cidade são escassos os que existem estão a preço de ouro. E outra prova de que a visão do prefeito Maroca conflita com a da maioria da população é o Hospital Regional de Sete Lagoas. Quando Maroca assumiu em 2009 ele recebeu o projeto, a localização e 20 milhões de reais para iniciar a construção, mas ao invés de prosseguir as coisas e licitar o hospital para começar a construção, o que fez o prefeito? Decidiu contratar um novo projeto, reduzindo de 240 leitos para 100 leitos o hospital. Para justificar tamanha afronta ele alegou que o Estado não queria um hospital daquele tamanho porque ele, acredite, faria concorrência ao Hospital Nossa Senhora das Graças.

    Só um ano depois já em 2010, por pressão da sociedade e do governo do Estado – que tinha usado bode expiatório -, foi que o tamanho do hospital foi recuperado. O Estado impõs a administração Maroca um projeto feito para Juiz de Fora. Este com 230 leitos mais 50 UTIs. Por conta desta resistência do Maroca a cidade perdeu um preciso tempo. E agora 3 anos depois a obra ainda não começou efetivamente.

    Bem, mas o porquê a cidade elegeu alguém está em contradição com ela prória? A explicação é relativamente simples: A cidade fez uma aposta. Votou no Maroca apostando que “se os outros não fizeram quem sabe ele faz”. Ou seja, Sete Lagoas deu um cheque em branco para um desconhecido dela como político e gestor. Como evitar esse erro 2012?

    quarta-feira, 23 de novembro de 2011

    GOVERNADOR ANASTASIA INAUGURA EXPANSÃO DA AMBEV NESSA SEXTA

    O governador Antônio Anastasia vem nesta sexta-feira a Sete Lagoas inaugurar a expansão da Filial da Ambev. A solenidade será às 10 horas (Rodovia MG 238) e contará com as presenças do presidente da empresa, João Carlos Neves e do presidente do Conselho de Administração, Victório Carlos de Marchi.

    Parte do pacote de investimentos da Ambev para 2011 está reservada para Minas Gerais. Dos R$ 1,112 bilhão alocados para a região Sudeste, mais R$ 250 milhões serão destinados para a Filial Sete Lagoas até o final de 2011.

    Com o aporte de recursos, a fábrica, que passa por sua quarta ampliação, terá recebido o total de R$ 540 milhões desde 2008, quando foi inaugurada.
    A unidade está em fase de implantação de uma nova área para produzir cerveja, o que vai dobrar a capacidade da fábrica, passando de 4,7 milhões de hectolitros para 9,3 milhões hectolitros de cerveja por ano.

    Para isso, serão implantadas duas novas linhas de envase, sendo uma de garrafas, com capacidade para 60 mil garrafas por hora, e outra de latas, com capacidade de 120 mil latas por hora. Com a ampliação concluída, serão gerados cerca de 120 novos empregos diretos, além das 1.500 vagas que foram criadas durante o período das obras civis e de montagem.

    "Sete Lagoas é um importante centro de produção da Ambev porque reúne todas as condições necessárias em termos de infraestrutura para operação e ampliação de uma fábrica. Além disso, a cidade é estratégica para a companhia por conta de sua localização especial no Estado", afirma Marcio Fróes, vice-presidente industrial da Ambev. Atualmente, a produção setelagoana abastece parte dos mercados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo 

    terça-feira, 22 de novembro de 2011

    PROGRAMAÇÃO DA SEGUNDA LITERATA SETE LAGOAS






    ANASTASIA ANUNCIA NOVA PROPOSTA PROFESSORES

    Novidade para o professorado mineiro. Governador Anastasia manda mensagem com novo projeto para a Assembléia de Minas nesta terça-feira, dia 22.

    Trecho entrevista coletiva do governador Antonio Anastasia - 
    Remuneração unificada para professores

    O Governo de Minas encaminha à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (22), nova proposta com diversas melhorias para a remuneração e para a carreira dos profissionais da Educação. As mudanças garantem que todos os professores e especialistas da Educação ganharão acima de R$ 1.122,00, para uma jornada de 24 horas semanais, ou seja, 57% proporcionalmente a mais do que o piso estabelecido pelo MEC, que é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais. Os professores e especialistas da Educação com licenciatura ganharão pelo menos R$ 1.320,00, ou 85% proporcionalmente a mais do que o piso nacional.

    A nova proposta significará um impacto de R$ 2,1 bilhões na folha de pagamentos dos servidores da Educação. Além disso, a partir de 2012 começará a implantação do sistema de um terço da jornada semanal dos professores dedicada à atividades extraclasse.

    “Essa proposta demonstra, mais uma vez, a disposição do Governo de Minas para encontrar formas de valorizar e melhorar a remuneração e a carreira dos profissionais da educação. Além disso, reafirma o compromisso com a qualidade da Educação no Estado e o respeito aos alunos, aos pais, aos professores e a toda a comunidade escolar”, afirma o governador Antonio Anastasia.

    Conheça abaixo os detalhes da nova proposta que o Governo enviará à Assembleia Legislativa:

    A proposta do Governo de Minas prevê a criação de uma tabela de transição com aplicação proporcional do piso nacional no vencimento básico, levando em consideração os mesmos interstícios vigentes na tabela do subsídio (10% na vertical/escolaridade e 2,5% na horizontal/tempo de serviço).

    As vantagens pessoais de professores e especialistas da Educação -- como quinquênios e biênios -- serão calculadas com base na tabela de transição e, imediatamente, incorporadas à remuneração única. Todos os servidores serão posicionados na tabela unificada. Os aumentos serão escalonados, em percentuais anuais, até 2015, observada a situação individual de cada servidor.

    Valorização do professor

    Nos últimos anos, o Governo de Minas adotou medidas que valorizaram os professores e profissionais da Educação. O quadro abaixo, que detalha os gastos com pessoal da Educação, ilustra esse esforço:

    A nova proposta do Governo de Minas é mais um passo na valorização do trabalho dos profissionais da Educação. O impacto financeiro, até 2015, na folha de pagamentos do Estado será de R$ 9,8 bilhões, considerando os aumentos escalonados ano a ano. Isso significa um aumento de 58% da folha em relação a dezembro de 2010 e de quase 200% em relação a 2003. É o máximo que o Governo pode autorizar, considerando a Lei de Responsabilidade Fiscal e as disponibilidades orçamentárias do Tesouro Estadual.

    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    Boa Notícia para algumas precisam de moradia popular em Sete Lagoas


    Serão construídas mais 480 casas em Sete Lagoas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. O empreendedor deste novo projeto será também a Construtora Copermil, que fez as casas do Jardins dos Pequis II e foi quem arrendou o prédio da massa falida da empresa de Múcio Reis.


    Esses imóveis serão construídos na região da Cidade de Deus. Futuro Bairro Dona Silvia. A fonte da informação é o presidente da Cohasa, Marcelo Azeredo, que também disse que serão reabertos as inscrições no programa Minha Casa Minha Vida em Sete Lagoas em aproximadamente 90 dias para esses imóveis. Perguntado, ele disse que mesmo as pessoas que já fizeram as inscrições anteriormente terão novamente se inscreverem.

    Critérios de Seleção prioritários segunda ainda o presidente da Cohasa:
    As pessoas serão destinadas pela ordem: 1) para famílias que moram em área de risco; 2) Para mulheres com filhos "abandonas" pelo homem; 3) Casal com filhos acima de 45 anos. As pessoas para deverão estar inscritas "NIS - Número de Inscrição Social", o cartão do governo Federal


    ESPANHA VARRE O SOCIALISMO DO MAPA

    O conservador Partido Popular obteve neste domingo uma vitória arrasadora nas eleições gerais espanholas, nas quais os socialistas do PSOE (Partido Socialista) tiveram o pior resultado na era democrática. Segundo dados oficiais com base em 99,99% dos votos contabilizados, o PP de Mariano Rajoy obteve o melhor resultado de sua história, ao conquistar a maioria absoluta do Congresso dos Deputados com 186 cadeiras, enquanto os socialistas, com Alfredo Pérez Rubalcaba como candidato à Presidência de governo, conseguiram 110 cadeiras. Nunca na história da Europa o socialismo ostentou derrota deste tamanho. Direita pinta a Espanha de azul e se livra do socialismo que levou o desemprego a 21% no país.

    sexta-feira, 18 de novembro de 2011

    Escola de Governo da Fundação João Pinheiro é apontada pelo MEC como a melhor faculdade de Minas


    A Escola de Governo Paulo Neves de Carvalho, da Fundação João Pinheiro (FJP), foi considerada a melhor faculdade de Minas Gerais no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Entre as 27 instituições de ensino superior do país que alcançaram a nota máxima na avaliação, a Escola de Governo ocupa posição de destaque com a nona colocação. Entre as instituições sediadas no Estado, incluindo as Universidades Federais, a Escola de Governo foi classificada em primeiro lugar.

    O IGC é um indicador baseado na análise das condições de ensino, em especial aquelas relativas ao corpo docente, às instalações físicas, ao projeto pedagógico e ao resultado dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ao todo foram avaliadas 2.177 instituições de ensino, sendo 229 públicas e 1.947 privadas, entre universidades, centros universitários e faculdades.

    HISTÓRICO
    Desde a apresentação do índice pela primeira vez, em 2008, a Escola de Governo da FJP mantém-se entre as 10 melhores do Brasil. No que diz respeito ao IGC contínuo, conceito que credencia as instituições com notas de um a cinco pontos, a Escola de Governo subiu de 4,14 em 2009 para 4,40 em 2010. Este ano, a Escola manteve os 4,40 pontos contínuos, sustentando os 5 pontos de conceito.

    Para a coordenadora do curso de graduação em Administração Pública da Escola de Governo, Maria Isabel Araújo Rodrigues, a qualidade do ensino e o comprometimento dos professores em tempo integral são os fatores mais relevantes para o desempenho favorável da instituição no IGC. “Hoje, 93% do corpo docente é formado por mestres e doutores que, em sua maioria, possuem vivência prática na Administração Pública. Além disso, o curso é de dedicação exclusiva, proporcionando aos alunos mais envolvimento com conteúdos teóricos e práticos, os quais serão significativos para sua formação profissional”, explica.

    Já a diretora geral da Escola, Luciana Raso, enaltece os diferenciais da instituição. “Esse resultado é o coroamento de um trabalho que é fruto do esforço de todos os profissionais da Escola de Governo, a qual possui corpo docente e método de ensino diferenciados”, afirma. “O que mais nos enaltece é esse diferencial em relação às outras escolas, que nos coloca em posição de destaque, uma vez que conseguimos atrelar nossa autonomia acadêmica às políticas públicas do Governo do Estado de Minas Gerais”, completa Luciana Raso.

    RANKING

    Além da Escola de Governo da FJP, outras seis escolas sediadas em Minas Gerais figuram no ranking do MEC – a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Viçosa (UFV),a  Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), seguindo ordem classificatória.

    segunda-feira, 14 de novembro de 2011

    Cenário Político de Sete Lagoas


    Por Leonardo Barros:
    Hoje a eleição municipal caminha para ser um tira teima da eleição passada. O quadro de candidatos deve se repetir com a diferença que a maquina municipal trocou de mãos de Leone (PMDB) para Maroca (PSDB). Emílio (PSB) o terceiro mais votado na eleição, mas bem atrás dos dois também será candidato novamente agora um pouco mais forte. A novidade que poderia surgir é a candidatura de outro ex-prefeito, Múcio Reis, que disputaria pelo PMDB. Ainda poderia se apresentar uma outra novidade representando uma alternativa de mudança do status quo político, mas não se avista isso hoje.

    Dentro deste cenário a situação de cada candidato hoje é a seguinte: o prefeito sofre como é sabido de um alto grau de rejeição, que ora ele tenta reverter com uma ofensiva administrativa e de comunicação para ao menos chegar com alguma chance no ano que vem. Apesar do seu visível esforço não há sinais de que a sua rejeição vá se reduzir. As suas dificuldades frente a população ultrapassam a má avaliação com o seu governo ele pessoalmente é percebido com um prefeito ruim - alguém inadequado para o cargo - um ausente. "A gente não vê ele e um prefeito tem que dar a cara para bater", diz em síntese grande parte da população. A verdade é que a cidade quer muito mais do que ele pode oferecer e isso é evidente para a sociedade.

    Mas isso significa que o atual prefeito é carta fora do baralho? Não é claro. E não é só porque ele tem a maquina na mão é porque os competidores também não estão com essa bola toda. Nesse sentido a o risco da continuidade administrativa superar a rejeição e levá-lo conquistar a reeleição por falta mesmo de perspectiva muito melhor com os outros.

    O grande problema é que as alternativas que se apresentam não representam um novo, uma mudança de verdade que a população tanto deseja. Elas, as alternativas, representam o passado e não o futuro. Senão veja. Leone Maciel é um velho político com um estilo fanfarrão; Emílio Vasconcelos é o filho da tradição seu pai foi prefeito e seu avô também; Múcio Reis, que também pode ser candidato, apesar de ter tido uma administração bem avaliada em questões com a Saúde e a Educação teve sérios problemas com as finanças da prefeitura, deixando de pagar o funcionalismo por vários meses. Como se isso não bastasse ele tem um grande passivo privado que foi a quebra da sua empresa que causou sérios prejuízos a quem apostou, por exemplo, na década de 90 em um empreendimento - shopping - que ela construía na orla da lagoa Paulino, que até hoje continua parado.

    Entretanto uma pesquisa que não tive acesso a detalhes dela realizada pelo PSB Estadual mostrou o seguinte quadro: Leone Maciel em primeiro, Emílio na segunda posição e Maroca apenas em terceiro lugar. Isso reforça um quadro com prognóstico eleitoral indefinido. Neste caso tanto porque uma pesquisa hoje tem pouco valor para eleição do ano que vem, mas neste caso ela deve ser considerada no sentido de que não há um favoritismo para o governo, que se tivesse na frente hoje teria grandes chances de estar com a fatura liquidada.

    Diante desta situação indefinida uma análise do quandro sete-lagoano tem que considerar a posição de cada um no tabuleiro político e até suas características particulares como políticos. Vejamos então a situação de cada um hoje:

    Leone Maciel: É o mais conhecido entre os candidatos, teve uma administração bem avaliada com diferencial de que não governou integralmente durante um mandato - teve apenas 2 anos de governo -  e assim mesmo conseguiu bons feitos. Entre os quais 1) é o grande responsável por Sete Lagoas ter superado os obstáculos existentes e ter conseguido a fábrica da AmBev no município; 2) conseguiu convencer o Estado a instalar aqui um Hospital Regional; 3) fez grandes obras viárias; 4) é dele o mérito pela conquista dos recursos do PAC para o município. Mais ele tem o apoio do deputado federal Márcio Reinaldo (PP) e do vice-governador, Alberto Pinto Coelho o que pode compensar o apoio que o prefeito deve ter do governo Estado, isso claro porque o prefeito é do mesmo partido do governador, uma vez que até o governo do Estado não o vê com bons olhos.
    Pontos fracos do Leone. Tem o cacoete do velho político - ele é um tanto fanfarrão, as pessoas mais próximas dele são figurinhas carimbadas na cidade o que é um peso adicional negativo na imagem de velho político. Ele não age estrategicamente: falta-lhe planejamento de campanha - uma ação profissional, sem a interferência excessiva dos companheiros e companheiras mambembes. Não fosse essas coisas ele é ingênuo e subestima o atual mandatário que o venceu na eleição passada. Ela trata o prefeito como uma rainha da Inglaterra, quando na verdade o sujeito é raposa malvada travestido de bom moço. Corre o risco de ver o seu sonho de voltar a prefeitura fracassado se não agir de forma mais profissional e continuar subestimando o Maroca.

    Emílio de Vasconcelos. Emílio aparece como a alternativa nova e mais jovem nesta eleição. Ele cresceu da última eleição para essa como candidato mais competitivo. Filiando ao PSB ele terá mais tempo de televisão com o crescimento nacional do seu patido e pode contar com o apoio da capital, onde o prefeito Marcio Lacerda é do seu partido, se se mantiver competitivo até até a eleição. Outro ponto que deve ser destacado como positivo seu é exatamente o negativo do ex-prefeito Leone Maciel: Emílio se cerca gente mais profissional e, portanto, organiza melhor sua campanha.

    Pontos fracos. É menos conhecido entre os três (ele, Leone e Maroca) mais prováveis candidatos - Múcio é uma incógnita. Ele não tem muito o que mostrar vai tentar se agarrar ao que supostamente fez como secretário do pai que foi prefeito de 1989 a 1992 - não tem também porque se furtou do envolvimento maior nas grandes questões atuais. Apostara em propostas, mas tem de ir muito além do que fez na última eleição onde apesar da organização operacional da campanha suas propostas não marcaram e nem empolgaram. Ele também fala bem, mas se comunica mal - falta-lhe carisma. Explicando melhor e no detalhe: sua comunicação é mais para o outro do que com o outro, o que parece bem sutil a diferença e é, mas faz toda a diferença. Para mudar a comunicação terá que ir além dela saindo do seu mundo de classe média tradicional para vivenciar o dia a dia de uma cidade urbana com uma população crescentemente de fora: se o fizer poderá tentar projetar uma nova visão de cidade e despertar a esperança e se consolidar como novo. Difícil tarefa. Politicamente apesar do seu partido, o PSB, ter se fortalecido e ter mais tempo de TV ele não conseguiu aglutinar muito mais forças políticas e partidárias ao seu lado. Encontra-se isolado partidariamente. Ou seja, tem uma tarefa hércula gigantesca pela frente.

    Maroca
    Bem, eu disse acima que o Maroca não podia ser descartado - "uma carta fora do baralho". E creio que não pode e não deve. Entretanto e coincidência enquanto eu escrevia essa análise liguei o rádio (24/10/11 às 12:00) num programa de entrevista quando ouço: "Maroca está fora do jogo" para a eleição do ano que vem e só voltaria ao jogo político se conseguisse melhorar a administração. Fosse um adversário a dizer isso eu ignoraria, mas quem disse isso foi o secretário de Meio Ambiente, uma pessoa da confiança do prefeito que acabou de assumir a pasta por uma escolha pessoal do Maroca. Achei tão estranho que telefonei-lhe para perguntar se ele sabia de algo novo - uma pesquisa, por exemplo. Ele disse falou o que falou baseado no que ouve das pessoas. E pode não estar errado, porque nunca se viu em Sete Lagoas um prefeito com tamanho nível de insatisfação popular. Bem, mas por prudência o prefeito não pode ser descartado.

    Nesse sentido, vejo Maroca um nome na disputa com alguma chance menos por sua difícil recuperação que pela incompetência eleitoral dos seus adversários, sobretudo o Leone Maciel. O problema para ele, Maroca, é que ele levou 3 anos na administração Municipal para se desfazer de alguns valores atrasados e só agora começa a constituir um governo com novas diretrizes que podem oferecer algumas respostas as necessidades da população. Muito tarde para mudar um conceito sobre si, que a cidade vê como apenas um esforço eleitoreiro do que uma mudança real sua. Ele é um sujeito limitado na visão e faz um governo de ambições modestas, para dizer pouco. Ou sendo mais explicito ele e seu governo são medíocres. Assim, a população dificilmente vai querer arriscar mais quatro anos. O mais provável é confirmar o desejo coletivo de arrancá-lo do poder. A contagem é regressiva e ela já começou para o Maroca.

    Por último restaria tratar de Múcio Reis (PMDB), mas este é uma verdadeira incógnita: seja pela sua situação financeira de insolvência, seja pela questão da sua saúde debilitada e ou seja ainda pela sua ausência da discussão política. É tão difícil ele ser candidato assim como como ganhar a eleição. Não merece mais delongas a não ser que surja um fato novo.

    Há um nome que eu não tratei:  o deputado eleito por Sete Lagoas Duílio de Castro (PMN), mas este se elegeu dizendo que "Sete Lagoas não pode ficar sem deputado", portanto, é muito difícil ele arriscar uma tentativa de abandonar o mandato no meio descumprindo o seu principal compromisso com a cidade. E para fazê-lo ele teria que superar duas outras questões que se colocam: 1) como ajudou a eleger o atual prefeito em 2008 e teve o seu para se eleger deputado em 2010 ele dificilmente aventuraria-se a enfrentar o Maroca. Ou seja, a possibilidade mínima de ele disputar seria se o prefeito não fosse tentar a reeleição, ainda assim o PSDB poderia optar por um outro nome que não o seu. 2) O deputado Márcio Reinaldo de quem ele próximo já mandou avisá-lo que não o quer como candidato, ameaçando até ele próprio - Márcio Reinado (PP) ser candidato com Leone de vice caso o Duílio resolva disputar.

    E para dizer que não esqueci de um nome que hoje ronda o processo lembro que o Ronaldo Canabrava outro da velha guarda política esse com histórico de assombrar: ele foi cassado pela Câmara em 2006. Apesar de haver muitas dúvidas sobre a condução do processo de cassação pela Câmara, que restou com sérias suspeitas de que houve corrupção e de compra de votos pela sua cassação ele dificilmente tem possibilidade de recuperar-se politicamente do tombo. O que ele pode fazer é ser uma assombração para o Leone Maciel, o qual ele acusa de como seu vice ter tramado a sua queda. Ele quer porque que quer vingar-se de Leone. Enfim, Ronaldo Canabrava é mais uma pedra no sapato de Leone que um candidato autêntico na sucessão, ainda que venha se viabilizar como candidato. O que pouco provável porque seus direitos políticos ainda estão suspenso e ele poderia ser um grande fiasco como candidato agora e assim deve preferir o papel de vítima e ficar assombrando aqui e ali o seu desafeto.

    E o PT? O PT é fraco em Sete Lagoas, apesar de a carona que pegou coligando-se localmente ao seu rival em nível nacional, o PSDB, o que lhe valeu a eleição de 3 vereadores. Nessa eleição, porém, é quase certo que o partido busque um caminho mais orgânico: lança candidato próprio e tenta fortalecer-se ideologicamente como um partido com identidade de esquerda. É a aposta do novo presidente. O partido ficará menor, porém, menos fisiológico localmente, como vinha sendo nos últimos tempos, configurando-se uma legenda oportunista, caroneira e sem identidade. Resumo. O PT vai marcar posição, mesmo ao custo de ficar ficar bem menor.

    Eis aí o cenário político de Sete Lagoas.