sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Funarte realiza a XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea


Presencial e com ingressos a preços populares, a edição deste ano, que tem 11 concertos, conta com parceria da UFRJ e apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Minas Gerais será será representado pelas obras "Trio", de Igor Maia, "6 Temas Pop", de Luiz Castelões, "Paisagens Possíveis", de Márcio Guelber, "Cemitério de Estrelas, e onde estávamos quando elas cantavam", de Felipe Vasconcelos e "Dualismo II", de Maria Helena Rosas Fernandes.

A Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizam a XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, entre os dias 13 e 21 de novembro – com uma apresentação extra no dia 24 – na Sala Cecília Meireles, Centro do Rio de Janeiro. O público poderá conhecer obras de 74 compositores, vindos de 12 unidades da Federação, em 11 concertos, com ingressos a R$ 10. A abertura, com a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ), será no sábado (13), às 19h. O Governo do Estado do Rio de Janeiro apoia esta edição, por meio da FUNARJ)/Sala Cecília Meireles.


Mateus Araujo OSJRJ 2017 - foto Beatriz Cunha



 

Haverá quatro apresentações de música de câmara: no dia 14, domingo, às 17h; nos dias 16 e 17, terça e quarta-feira, às 19h; e no dia 24, quarta, no mesmo horário. Uma série de audições


de música eletroacústica e mista será apresentada no dia 16, às 16h. Serão realizados seis concertos com orquestras, nos dias 13,15,18,19, 20 e 21 (horários abaixo) – cada um com um conjunto. A quantidade é um ponto relevante da XXIV Bienal: esse número de formações orquestrais somente foi superado na 13a edição do programa, em 1999, com sete orquestras. Ao todo, serão executadas 75 partituras, sendo 44 delas em estreia mundial, 46 em estreia presencial e uma a título de homenagem póstuma, para o compositor Henrique David Korenchendler (1948-2021).

 

A OSJRJ, responsável pelo concerto de abertura, integra o grupo Ação Social pela Música do Brasil. A regência será do compositor Guilherme Bernstein – com a execução de uma obra sua. A participação dessa orquestra tem por objetivo aproximar os jovens do universo dos projetos sociais ligados à música e, ao mesmo tempo, divulgar na Bienal essa atividade musical importante – realizada fora dos meios acadêmicos. Há apenas dois registros de orquestras jovens na Bienal desde 1975: a extinta Orquestra Sinfônica Jovem do Estado do Rio de Janeiro – em três edições entre 1985 e 1989 –, e a Orquestra Juvenil da Bahia, do programa Neojiba (Governo do Estado da Bahia), em 2015.

 

Além da carioca OSJRJ, virá, de São Paulo (SP), a eclética orquestra Câmaranóva, liderada pelo compositor Felipe Senna. Ela se apresenta no dia 15 de novembro, às 17h. Os concertos finais serão realizados pela Orquestra Sinfônica de Barra Mansa – OSBM (Estado do RJ), em sua primeira participação em bienais, no dia 18/11 às 19h, sob a regência de Anderson Alves; Orquestra Sinfônica da UFRJ (dia 19/11 às 19h), com regência de Thiago Santos; pela Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES), dia 20/11 às 19h – regência de Felipe Prazeres –; e pela Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (OSN – UFF), dia 21/11 às 17h – regência de Roberto Duarte. No dia 24, a Bienal termina com um concerto de câmara, para vários instrumentos.


Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Foto: site da OSJRJ

 

Dois dos compositores participantes moram no exterior: Eduardo Frigatti na Polônia, e Bruno Cunha, na República Tcheca. Autores de diferentes gerações estão entre os escolhidos, desde os convidados e veteranos Edino Kriger (93 anos), Ernst Mahle (92 anos) e Ricardo Tacuchian –aos 82 anos, o único a participar de todas as edições do evento, em sua 24a colaboração – e Marlos Nobre (82 anos), até jovens, recém-saídos de cursos universitários. Além dos citados, participam, a convite, nomes reconhecidos: Tim Rescala, Eli-Eri Moura, Ernani Aguiar, Fernando Cerqueira, Guilherme Bauer, Harry Crowl, João Guilherme Ripper, Jorge Antunes, Luigi Antonio Irlandini, Luiz Carlos Csekö, Maria Helena Rosas Fernandes, Marisa Rezende,  Nestor de Hollanda, Paulo Costa Lima, Pauxy Gentil-Nunes, Raul do Valle, Roberto Victorio, Rodolfo Coelho de Souza, Rodrigo Cicchelli, Ronaldo Miranda, Silvio Ferraz e Wellington Gomes.

 

A parceria da UFRJ nesta edição do programa realiza-se pelo Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), desenvolvido pela Funarte e pela Universidade. A coordenação artística é do maestro André Cardoso e a coordenação de produção é do vice-diretor e diretor adjunto do Setor Artístico da Escola de Música da UFRJ, o maestro Marcelo Jardim. A coordenação-geral é de Bernardo Guerra, diretor do Centro da Música da Funarte, com a assistência de Flávia Peralva.

 

Alguns números desta Bienal

 

Foram divulgados números da XXIV Bienal de Música Contemporânea, que mostram a representatividade dos compositores por unidades da federação: da Bahia, são quatro autores; do Ceará, um; do Distrito Federal, um; dois de Goiás; de Minas Gerais: cinco; de Mato Grosso, um, assim como da Paraíba; do Paraná, cinco; de Santa Catarina, dois; de São Paulo, 16; do Rio de Janeiro, 31; e do Rio Grande do Sul, quatro. Ainda que realizada com as restrições impostas pelos protocolos sanitários atuais, que condicionaram o efetivo de intérpretes e o repertório, os números da edição 2021 são relevantes: 74 compositores, dentre convidados (maiores de 50 anos e com, pelo menos, dez participações em bienais) e contemplados por chamada pública.

 

Das 253 partituras inscritas no edital, 213 foram habilitadas para a etapa de seleção. Ao final, foram escolhidas as 48 obras, que, assim como aquelas encaminhadas pelos compositores convidados, mais a homenagem, formam a programação de 74 peças. Elas foram selecionadas por uma comissão, composta por compositores e regentes, de diversos estados do País. Destaca-se ainda o fato de que 44 dessas obras nunca foram apresentadas.

 

Sobre as bienais de música da Funarte

 

O projeto que originou a Bienal de Música Brasileira Contemporânea foi criado pelo compositor Edino Krieger, em 1968. Teve por inspiração os famosos festivais da canção, direcionados para a música popular. Encampada pela Secretaria de Cultura do antigo Estado da Guanabara, a proposta abriu a temporada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1969, sob o nome de Festival de Música da Guanabara (FMG). Com o formato de concurso, ele ganhou uma segunda edição, em 1970 e, em seguida, foi interrompido.

 

Em 1973, Myrian Dauelsberg assumiu a direção da Sala Cecília Meireles, também na Capital Fluminense. A pianista e empresária achou, em arquivos, um novo projeto de Krieger, que substituía o FMG pela Bienal. Sem caráter competitivo, esta seria uma mostra da produção dos compositores brasileiros contemporâneos. Autorizada por seu criador, Dauelsberg produziu a I Bienal de Música Brasileira Contemporânea, em 1975 (ano em que se instituiu a Fundação Nacional de Artes). O fim da gestão de Dauelsberg coincidiu com a presença de Edino Krieger à frente do Instituto Nacional de Música da Funarte – antigo nome do atual Centro da Música da casa. Isso permitiu que a entidade federal abraçasse o projeto, mantido por ela desde então.

 

Foram realizadas 23 edições da Bienal, desde seu lançamento, em 75, sem pausas. Entre 1975 e 2017 (ou seja, em 22 edições), as bienais proporcionaram a participação de 472 compositores, com a execução de 1.740 obras, sendo 1.002 delas em primeira audição – o que significa uma produção e lançamento de material inédito, que valoriza e amplia a importância do programa. Muitos dos compositores são jovens, o que representa uma importante renovação de nomes e ampliação da música de concerto produzida no Brasil –  inclusive territorialmente. De início, a produção se concentrava basicamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. Hoje, mediante as sucessivas edições, houve avanços significativos na integração de centros de produção musical contemporânea, de quase todos os estados. Essas entidades atendem à formação de profissionais da música em alto nível – o que resulta na crescente participação de novos compositores, a cada Bienal. Autores hoje renomados tiveram o primeiro impulso em suas carreiras depois de contemplados num dos eventos. A história da Bienal é também marcada por alguns nomes emblemáticos e essenciais, referências na música brasileira atual.

 

Durante muitos anos, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Funarte foi dirigida por um dedicado servidor da casa: o musicólogo e membro de Academia Brasileira de Música (ABM) Flávio Silva (1939 – 2019), então coordenador de música de concerto da Fundação.

 

Homenagens de 2021

 

Assim como nas edições passadas, a XXIV Bienal também presta tributo a compositores e intérpretes que marcaram o cenário musical brasileiro das últimas décadas. Este ano os homenageados são: Tim Rescala – 60 anos; Fernando Cerqueira – 80 anos; Roberto Duarte – 80 anos; Henrique Morelenbaum – 90 anos; Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – 90 anos; e  Orquestra Sinfônica Nacional da UFF – 60 anos. In memoriam: Antônio Arzolla (1966-2021); Gustavo Menezes (1973-2021); Henrique (Herz) David Korenchendler (1948-2021); Nelson Abramento (1937-2021); Nelson Freire (1944-2021).

 

Está prevista a transmissão ao vivo de todos os concertos da Bienal, por meio do canal de vídeo Arte de Toda Gente (https://youtube.com/artedetodagente).

 

Quadro de horários e programação completa abaixo

 

A Comissão de Seleção

 

Os seguintes nomes compuseram a Comissão de Seleção desta Bienal:

 

·              Abel Rocha – Regente da Orquestra Sinfônica de Santo André e professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP);

·              Daniel Luís Barreiro – Compositor e professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – MG;

·              Danilo Guanais – Compositor e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);

·              Flo Menezes – Compositor e professor da UNESP;

·              Ilza Nogueira – Compositora e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB);

·              Oiliam Lanna – Compositor e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);

·              Roberto Macedo – Compositor e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);

·              Rodrigo Cicchelli – Compositor e professor da UFRJ; e

·              Roseane Yampolski – Compositora e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

Serviço

 

XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea

 

13 a 21 e 24 de novembro de 2021

Sala Cecília Meireles e Espaço Guiomar Novaes

Rua da Lapa, 47 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)

 

Concertos presenciais

Ingressos: R$ 10, na bilheteria

Classificação indicativa: Livre

 

Horários

 

Dia 13, sábado - 19h

Dia 14, domingo - 17h

Dia 15, segunda-feira - 17h

Dia 16, terça-feira, 16h e 19h

Dia 17, quarta-feira - 19h

Dia 18, quinta-feira - 19h

Dia 19, sexta-feira - 19h

Dia 20, sábado - 19h

Dia 21, domingo - 17h

Dia 24, quarta-feira – 19h

 

Transmissão ao vivo no Canal Arte de Toda Gente (youtube.com/artedetodagente)  

 

 

 

 

Realização

Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)| Escola de Música da UFRJ| Fundação Universitária José Bonifácio

Programa Arte de Toda Gente | Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos)

 

Apoio: Sala Cecília Meireles | Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ) | Governo do Estado do Rio de Janeiro

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Mais informações para o público: Centro da Música – Funarte: musicadeconcerto@funarte.gov.br

 

Mais informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação – Funarte: ascomfunarte@funarte.gov.br

 

Informações para a imprensa:

ascomfunarte@funarte.gov.br

 

 

Programação completa no portal da Funarte: www.gov.br/funarte


sexta-feira, 19 de março de 2021

O BRASIL PRECISA INTERDITAR BOLSONARO JÁ

Precisa mais do quê, para constatarmos que o Bolsonaro quer nos matar?

Bolsonaro NÃO quer que as pessoas usem máscaras nos lugares que elas mais precisam usar:

"Você vai, por exemplo, no metrô, ônibus, o pessoal está assim, apinhado lá dentro. NÃO ADIANTA BOTAR MÁSCARA DENTRO, PESSOAL", fala de Bolsonaro ontem - verdadeira tentativa de sedução à morte, do pessoal. 

Ele preside um programa de mortandade dos brasileiros. Este já era o seu projeto de governo, com o armamento, e foi impulsionado com a COVID.



A arma originada e espalhada a partir da ditadura chinesa - acidentalmente e/ou dolosa - virou a melhor arma para impulsionar o programa do candidato a ditador Bolsonaro. 

Bolsonaro fez de tudo para que não houvesse uma só gota de vacina para os brasileiros. Não quis a Pfizer, não quis a chinesa, não quis a russa, ele quis, quer e continuará querendo o Vírus bem espalhado e matando, ele quer o genocídio dos brasileiros, seja pela a arma que for. 

O petismo também queria a eliminação dos adversários, eram eles contra os outros brasileiros. Bolsonaro é a família Bolsonaro contra todos os outros brasileiros. 

Ou nós agimos em legítima defesa fazendo a devida reação e promovendo a imediata intervenção democrática, via um dos dois outros poderes ou nós vamos ser eliminados pelos bolsonaros. 

Elles querem nos matar - ah, os bolsominios só vão descobrir que NÃO fazem parte da família, na hora em que descobrirem que sempre estiveram na fila da mortandade dos Bolsonaros.

Precisamos ir ao Supremo já, e pedir a interdição imediata de Bolsonaro - ele sabe que é o único poder capaz de pará-lo -, fazendo cessar o seu assassinato em massa do nosso povo - de nós - por elle.   

#INTERDIÇÁO

#GENOCIDA  #SupremoTribunalFederal