sábado, 31 de maio de 2008

BOA NOTÍCIA!!! AMBEV: VOTAÇÃO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA

Em encontro que tive hoje, com o deputado do meu partido, Doutor Viana (DEM), ele me comunicou que o projeto 725/07, irá a votação em 1º turno na próxima terça-feira. Essa votação é uma vitória do meu partido, o Democratas, que numa ação colaborativa está se esforçando para viabilizar esse grande empreendimento para nossa cidade. Basta dizer que o projeto é do deputado Doutor Viana e o requerimento que o coloca em tramitação de urgência é do deputado Jayro Lessa(DEM).



Eu, Leonardo, Doutor Viana, sua esposa, Sra. Aparecida e a assessora Vânia.


Franco e Vanessa, eles também são muito importantes nessa luta

Em BH "grande acordo PT-PSDB" pode virar grande trauma. E Sete Lagoas?

Segundo matéria da Folha "o presidente do PSDB-MG, Custódio Mattos, considerou "incongruente" a decisão de hoje [ontem] do PT e disse que "vai haver uma decisão colegiada do partido", sob a coordenação de Aécio, porque é ele quem vinha conversando com Pimentel e o presidente Lula."

O "grande acordo" pode-se transformar em grande disputa entre PT e PSDB. O que começou errado só podia estar terminando assim. O PSDB manda dizer ao PT "que é certo até agora é que o PSDB apoia Lacerda". Em outras palavras o acordo foi substituído pela corrida para ver que é que vai ficar com Márcio Lacerda, ou, sendo mais preciso, com PSB, porque o petismo não da um tostão furado pelo secretário de Aécio, podem apostar. Para o PT este grande empresário é descartável.

Não creio que para salvar sua reputação de "grande conciliador e aglutinador" Aécio se humilharia a ponto de dar apoio informal a uma dobradinha entre PT-PSB, onde PSDB foi jogado para fora. Aécio tem amor próprio, não?

Acho que independente desse embrólio se transformar em uma grande rincha PT X PSDB; ou hover um "gesto de grandeza" por parte de Aécio, como quer o petismo, o negócio resultará em trauma. Recordo do que me disse Domingos Sávio (PSDB), essa era a jogada de maior risco da carreira do governador.

Depois desse trauma em BH, como ficará a relação PT/PSDB em Sete Lagoas?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Decisão do diretório nacional do PT de vetar DEFINITIVAMENTE à aliança com PSDB em BH, deve frustrar o desejo de Maroca de fechar formalmente com o PT

Com a decisão definitiva do PT de vetar a aliança com PSDB em BH, como vocês podem ler na matéria de Vera Rosa do Estadão abaixo, é quase certo que o sonho de Maroca ter o PT, pelo menos formalmente acabou. Não creio que o diretório nacional aprovaria à aliança em Sete Lagoas. Por quê? O princípio é o mesmo de BH. O PT não quer fortalecer o concorrente Aécio que quer tomar do PT a presidência. E Sete Lagoas tá dentro do mesmo raio de influência do governador - dá prá dizer que Sete Lagoas faz parte "informalmente" da grande BH.

"É mas o PT pode dar apoio informal ao PSDB." Pode, claro. E muitos petistas apoiaram. Aqueles que não tem uma visão estratégica de seu projeto nacional creio que faram isso. Eles abdicaram de ser o velho PT autêntico. Nem o PT é mais o mesmo sabemos todos. Porém, o PT nacional não é burro de ignorar 2010. A conta que os militantes locais se esquecem de fazer o diretório nacional está atento como mostrou ao agir e impor este veto.

A consequência é que a esperança que Maroca tinha - e ainda tem -de levar o tempo de TV do petismo pode acabar e ele ter que "se virar nos 30". Mais, aquela reca de petistas graudos que vieram desfilar em sua campanha passada não virão mais, a começar por Patrus Ananias, não é verdade? Dessa forma o apoio informal não valerá quase nada.

Confirmada minha tese de que o que vale para BH valerá para SL, a família Paiva pode estar vendo fracassar antecipadamente seu projeto. Todo o esforço feito pode não ter valido muito. A ida do Celsinho para o PT; o lançamento de sua candidatura, enfim, pode ter dado errado. Com isso estratégia do "não candidato, candidatissimo", que nunca me enganou, a tática de chegada foi-se ou ainda vai para o beleleu. E fantasia do eleitor está se esmaecendo rapidamente, e acelerou agora depois do: "IRMÃO X IRMÃO".

E qual é a saída? ( ) Desistência ( ) Dizer ao que veio - se puder ( ) Mater o silêncio, que era estratégico e agora é fatal ( ) Abrir a boca e sofrer a legitima contestação, pela inconsistências...

Mas não sou eu, seu adversário, que vou lhe dizer o que fazer, até porque eu não sei.

A MATÉRIA:
Vera Rosa, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Sem usar o verbo "vetar", o Diretório Nacional do PT proibiu hoje a coligação com o PSDB na campanha eleitoral para a Prefeitura de Belo Horizonte (MG), mas abriu brecha para o apoio informal dos tucanos à chapa, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo na edição desta sexta-feira, 30. A resolução aprovada foi resultado de um acordo político da cúpula do PT com o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), para resolver o impasse.

Num jogo de palavras mais ameno, o PT trocou o verbo "vetar" por "recomendar". Diz a resolução: "O Diretório Nacional resolve recomendar que o Diretório Municipal do PT de Belo Horizonte volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças aprovada, afastando a possibilidade de coligação com o PSDB e o PPS."

Na prática, o PT vetou a dobradinha, mas não poderá impedir que o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), apóie informalmente a chapa, que será encabeçada por Márcio Lacerda, do PSB, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Aécio. O candidato a vice na chapa de Lacerda é o deputado estadual Roberto Carvalho, do PT.

Após a decisão, que contou com apenas duas abstenções, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), evitou falar em aliança informal. Questionado se o PT recusaria o apoio dos tucanos, ele desconversou: "Esse é um assunto para o Diretório do PT de Belo Horizonte acompanhar." Berzoini admitiu que o PT sai desgastado do episódio. "Seria hipocrisia avaliar que não há processo de desgaste. O processo não foi bom par ao PT, mas foi pedagógico", afirmou.

REFORMA EM XEQUE: Secretário de Esportes critica reforma aprovada por seu governo na Câmara.

Cezar Maciel, secretário de esportes, fez agora a pouco, na rádio Cultura, forte crítica a reforma aprovada por seu próprio governo. Ele avalia que há grande risco de uma desestruturação de sua pasta.

A concepção do projeto de reforma é do secretário de Meio Ambiente, Ênio.

Aliás, acho essa reforma mais um factoide deste governo. Ela não é abrangente, ao contrário: é tímida e atenderá apenas ao proselitismo qualitativista de um governo em fim de mandato que busca outro.

Sete Lagoas necessita sim, de uma reforma corajosa e estruturante do aparelho administrativo, que rejuveneça essa maquina que tem, as vezes, cara da década de 50. Mas, ela precisa ser negociada com a sociedade.

A campanha eleitoral é um bom momento para isso, não?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Câmara aprova em 1º turno a PEC que aumenta o número de vereadores

RENATA GIRALDI da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que aumenta de 51.748 para 59.791 o número de vereadores.
Após uma intensa discussão e mudanças de última hora, os deputados aprovaram por 419 votos favoráveis, 8 contrários e 3 abstenções o texto principal cujo relator, deputado Vítor Penido (DEM-MG), fazia alterações a cada nova polêmica.

Nesta quarta-feira deve ser feito um esforço para a realização do segundo turno de votação da PEC dos Vereadores. Aprovada em segundo turno, a proposta será enviada para o Senado, que também deve submetê-la a dois turnos de votação com intervalo de cinco sessões entre elas. Para ser colocada em prática já a partir das eleições de outubro, a emenda tem de ser votada até 30 de junho.

Pelo texto aprovado na Câmara, os municípios terão de gastar no mínimo 2% do orçamento que dispõe com as câmaras de vereadores e, no máximo, 4,5%. Os percentuais variam com base no número de habitantes e do total da receita arrecadada pelos municípios. Na prática, houve um corte de aproximadamente 50% na definição de gastos.
Segundo Penido, a aprovação da emenda poderá garantir uma redução anual de gastos para os municípios. Pelos cálculos do deputado, atualmente o gasto total com as câmaras de vereadores é de cerca de R$ 6 bilhões. A partir da proposta, a despesa deverá ser de R$ 4,8 bilhões.
Reflexos

A proposta interfere basicamente nos municípios que têm de 15 mil a 1 milhão de habitantes. Pelo texto, o número mínimo de vereadores nos municípios com até 15 mil habitantes será de 9 vereadores e o máximo de 55, no caso das cidades com mais de 8 milhões de habitantes. Os cálculos consideraram 24 faixas diferentes para destinar o número de vereadores, de acordo com a quantidade de habitantes.

Para o repasse do orçamento para as câmaras de vereadores, foram consideradas cinco faixas de receita. Os municípios que arrecadam até R$ 30 milhões terão de repassar 4,5% para as câmaras de vereadores; os que estão na faixa de arrecadação acima de R$ 30 milhões até 70 milhões terão de repassar 3,75%; já os que se encaixam entre R$ 70 milhões e 120 milhões terão de repassar 3,5% para as câmaras.

Já os municípios que arrecadam de R$ 120 milhões a R$ 200 milhões deverão repassar 2,75% para as câmaras dos vereadores, enquanto os que têm arrecadação superior a R$ 200 milhões terão de repassar 2% para o legislativo.
Negociações

Desde 2004 a discussão sobre a PEC dos Vereadores tramita na Câmara. Sem consenso, o assunto foi submetido a várias mudanças e muitos debates. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), comemorou a inclusão do tema na pauta.
Já o vice-líder do PSOL na Casa, Chico Alencar (RJ), disse temer como serão executados os repasses para as câmaras de vereadores. O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse também estar receoso sobre a forma como a votação ocorreu, uma vez que as alterações foram realizadas às pressas.

Em 2004, uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) extingüiu com 8.528 cadeiras de vereadores em todo país.

Mudança de tom

Após ameaça de que poderia não ter a sigla - PMDB - para disputar a reeleição, o Vereador Caio Dutra abandona o tom crítico que vinha adotando na tribuna da Câmara, em relação ao governo Leone. Nesta terça, 27, Dr. Caio falou macio.

McCain quer acordo nuclear com Rússia

Por Daniel Bergamasco, na Folha:
O senador John McCain, virtual candidato republicano à Presidência dos EUA, se distanciou da política internacional unilateralista do presidente George W. Bush ao defender ontem em discurso que os Estados Unidos busquem "parcerias" globais para redução do arsenal de armas nucleares.No pronunciamento em Denver, Colorado, McCain defendeu especialmente a negociação com a Rússia para redução de armas nucleares e também citou a abertura de diálogo com a China sobre o tema."A Rússia e os Estados Unidos não são mais inimigos mortais. Como nossos dois países possuem a esmagadora maioria de armas nucleares do mundo, nós temos uma responsabilidade especial de reduzir esse número", declarou, em uma clara ruptura com pronunciamentos anteriores em que foi muito mais duro com o antigo rival dos anos de Guerra Fria.Em outro momento, o senador afirmou que os EUA devem ser "um modelo para os outros". "Isso significa não apenas perseguir nossos próprios interesses, mas reconhecer que compartilhamos interesses com povos ao redor do planeta", disse McCain, para quem a abertura diplomática se baseia no "grande e permanente poder da América de liderar".

Matéria

Ele quer ser candidato a prefeito
E teria tudo para ser descartado. Teria. Porque não é o que está acontecendo.

Por Nicanor Cardoso, especial.

Difícil conceber a idéia de alguém que não tenha ocupado cargo público, ser prefeito; difícil também é imaginar a viabilidade política de alguém que além de não ter vivência pública, não pertence à tradicional família da cidade; e nem mesmo seja filho da terra. Mas ao que tudo indica o difícil começa a acontecer: a cada dia, mais e mais gente começa a tratar com respeito a postulação de Leonardo Barros.

Bem, e qual é a explicação para este fenômeno? Existem muitas explicações plausíveis: a asfixia do povo com os velhos políticos; o fato de que Leonardo era desconhecido pelo mundo político mas respeitado no meio empresarial como consultor e junto ao mercado consumidor – onde tornou-se o "Leonardo da Sharp"; a sua habilidade política que começou a ser moldada ainda na adolescência na luta pela redemocratização e no movimento estudantil em Belo Horizonte e completada em grandes institutos de pesquisa política por onde começou a trabalhar; sua forte atuação na oposição e seu posicionamento partidário claramente assumido, aliado ao senso de oportunidade e boa comunicação.

Mas para se começar a entender melhor o fenômeno Leonardo Barros, deve-se analisar a sua participação nas decisões importantes que a cidade teve que tomar, como: SAAE x Copasa e PAC; Hospital Regional e Pequi x AMBEV. Para começo de conversa, em todas elas, Leonardo esteve presente. Vejamos: quando o debate sobre a vinda da Copasa estava interditado e limitado a discussão sobre a garantia de empregos e tarifa, foi Leonardo que num artigo para o jornal ajudou a desinterditá-lo conclamando a cidade a ir além daquelas questões, discutindo uma política de saneamento. Mais: no momento em que a patrulha ideológica e corporativista, favoráveis a manutenção da autarquia local, calou os políticos que defendiam a vinda da Copasa, ele reafirmou sua posição favorável a estatal mineira enfrentando-os praticamente sozinho na audiência promovida pela Câmara. Quando o prefeito abandonou a proposta da Copasa e optou pelo PAC, ele foi o primeiro a denunciar a ausência de recursos no PAC para tratamento de esgoto, além de alertar para o custo maior do projeto para tratamento da água e o impacto do financiamento PAC-BNDES nas contas públicas do município.

No esforço coletivo da cidade para convencer o estado a instalar um Hospital Regional na cidade, foi Leonardo quem sugeriu a idéia de alterar o Plano Diretor de Regionalização estadual da saúde, para criar uma nova Macroregião tendo Sete Lagoas como cidade sede. Essa idéia fundamentou a proposta de construir aqui o Hospital Regional. E não foi diferente agora na luta da cidade para garantir que a AMBEV se instalasse no município, ele arregaçou as mangas e participou ativamente do esforço e sua participação foi reconhecida até pelo prefeito Leone Maciel.

Essa participação ativa nas questões de interesse da cidade além de torná-lo mais conhecido, lhe fez reconhecido como ator importante do processo político. Entretanto, isso pode qualificá-lo, mas não explica a façanha que ele está conseguindo. Qual é o seu segredo para enfrentar tamanho desafio? De onde tira tanta força para lutar pelo seu objetivo?

É possível que sua força esteja na sua história de vida. História que poderíamos sintetizar numa palavra: superação. Logo após o nascimento Leonardo foi entregue pela mãe para um casal de idosos, porém, antes mesmo de completar 9 anos ele os perdeu. Faleceram e ele foi morar em instituições de amparo a criança. Primeiro num orfanato distante na zona da mata interior de minas de onde, insatisfeito, ele fugiu e conseguiu chegar a Belo Horizonte. Depois desse episódio e por sorte sua foi acolhido por uma das melhores instituições de apoio ao menor da capital a Casa do Homem de Nazaré. Uma espécie de Casa-lar, com todo conforto e ambiente de uma família comum, lá ele teve apoio para estudar e liberdade para inserir-se na comunidade. Isso talvez explique sua força e destemor.

Leonardo Barros ainda tem pela frente muitos desafios a superar, a começar pelo seu adversário interno o vereador Dr. João Batista que também quer ser candidato a prefeito. Mas se for o indicado na convenção, seu partido o Democratas, estará fazendo história e poderá estar lançando o que muitos já chamam de o Lula da direita.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O moldem foi o culpado

Na segunda não postei, como prometido, porque o modem deu problema. Tive que trocá-lo.

Nova enquete, vote: Pequi ou Ambev?

Uma entrevista falando do DEM...

JT: Dizem que o Democratas é formado por "Coronéis" e seria um partido muito fechado, isso é verdade?
Leonardo: Vejo muita gente rotular o partido de coronelista etc. e tal. Entretanto, eu que estou dentro do partido discordo desta visão. A liderança exercida pelo nosso presidente Sr. Antônio Pontes é a maior prova contrária a esse esteriótipo autoritário propagado por aí. Ele coordena o partido de forma democrática, amigável e serena sem perder a autoridade.
Claro, que pode ter um ou outro, que gostaria que as coisas acontecessem de forma diferente, e assim podem alimentar uma falsa imagem do partido. Porém, se houver gente assim, é exceção, a maioria é "gente como a gente" lutando pelo bem comum.

JT: O Democratas é tudo que pode ser em Sete Lagoas?
Leonardo: O Democratas é um grande partido em Sete Lagoas. Agora não posso esconder que acredito que podemos ser ainda mais fortes. Eu acredito no meu partido.

JT: O que você acha que falta para o partido realizar todo seu potencial?
Leonardo: Creio devemos assumir ainda mais a nossa identidade partidária e expressá-la sem nenhum pudor. Neste mesmo sentido avalio que devemos aproveitar o nosso quadro e investir na formação de novos líderes. Ao fazer isso atrairemos mais pessoas de bem da sociedade cível sedentas em participar da vida cívica de nosso país, em uma organização partidária que represente seus valores. Outro ponto é ter candidatos comprometidos de verdade com a visão e os valores do Democratas.

JT: É importante que os candidatos estejam alinhados com o posicionamento estratégico assumido pelo Partido Democratas?
Leonardo: Nos direcionamentos do presidente nacional do Democratas, Rodrigo Maia, pelo que compreendo ele defende que tão importante quanto ter candidato próprio nas próximas eleições, é ter candidato alinhado ao posicionamento estratégico assumido pelo partido. Acho que ele quer evitar que o partido avalize pessoas que sustentam sua prática histórica no clientelismo-assistencialista-populista, como já ocorreu no passado. O Democratas como demonstra a sua atuação nas cidades do Rio e de São Paulo é cada vez mais um partido urbano que formula e implementa políticas públicas, e não práticas populistas dos velhos grotões do Brasil. É como numa empresa que tem identidade, alinha suas ações ao posicionamento estratégico escolhido, o que é totalmente natural.


JT: É de conhecimento público que você é muito próximo tanto do Sr. Antônio Pontes como do Presidente da Câmara, Gilmar Antão. Como é a sua relação com as pessoas do partido em geral?
Leonardo: A relação é boa e está evoluindo, naturalmente a cada dia aumenta conhecimento e reconhecimento mútuo entre nós correligionários. É bom você aprender mais sobre as pessoas, suas visões, valores e desejos de maneira a criar uma cumplicidade e uma admiração verdadeira, se isso é importante dia-a-dia, imagine num partido que quer crescer junto realizar todo seu potencial.
Agora, o que não vale é apelar à humildade tática com data de validade. É bom quando o interesse pelas pessoas é genuíno, sabe?

JT: Mudando de assunto, qual a sua opinião sobre o lançamento da pré-candidatura do Celsinho irmão de Maroca pelo PT, você acha que é para valer?

Leonardo: Não, eu não acredito que seja para valer. Para mim parece mais uma manobra política que atenderia a diversos objetivos estratégicos de quem quer uma aliança PT-PSDB. Primeiro, ela sepulta qualquer outra candidatura pelo PT, como a de Balu que começava a ganhar força e a mobilizar militância petista o que poderia impedir à aliança. Segundo evita que o PT caia nos braços do PMDB. Terceiro ela cria uma boa cortina de fumaça sobre a candidatura de Maroca, o que neste momento lhe interessa, porque evita que ele tenha que apresentar idéias e ser confrontado, gerando-lhe desgastes. Quarto e mais importante, Celsinho pode, como acredito que vá acontecer, incorporar mais pra frente ao projeto familiar levando consigo o PT. Quer dizer: tá tudo sob controle. A propósito, na terça-feira conversei com o Álvaro Azeredo, irmão do Senador Eduardo Azeredo e Vice-Presidente do PSDB estadual que não só confirmou a candidatura do Maroca como também desdenhou uma possível candidatura do Celsinho. Mas, nada contra à aliaça só discordaria se esse for o caminho para viabilizá-la.
Bem, mas se eu estiver errado e Celsinho for mesmo o candidato da família e não o Maroca. Então, Dr. Ronaldo João pode lançar imediatamente sua candidatura, não é?

JT: Por que você luta tanto para que o partido lhe dê a indicação?

Leonardo: Porque eu quero dar ao meu partido e a sociedade uma grande vitória.

domingo, 18 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Na Assembléia pela AMBEV- 1

Aqui juntos na Assembleia Legislativa pela mudança da Lei do Pequi para garantir a instalação da AmBev em Sete Lagoas - Antônio Pontes, Mônica Vasconcelos, Vanessa Maciel e eu, Leonardo Barros.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

AMBEV, LEGISLAÇÃO E REPRESENTAÇÃO. Mas, acredite, este texto é sobre VALOR

O problema que enfrentamos com a legislação que pode impedir Sete Lagoas de receber o investimento da AMBEV, evidencia um equivoco de valor. Como assim? Vejam: o que temos valorizado - celebrado- em nossos representantes-deputados? A capacidade que eles têm de conseguir essa e aquela verba, não é? Portanto, valor para nós de um deputado está nos $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ nos valores que ele é capaz de trazer. Pouco ou nada nos importamos com relação a sua atuação legislativa. Reconheçamos. Queremos um despachante de verbas. Mas, essa imaturidade democrática não é um problema particular da nossa região. Com graus maiores ou menores, essa é uma falha nacional.

Aliás, esse é um problema que tem sua origem na concentração de verbas na União - no pacto federativo - e que precisa urgentemente ser revisado. Os municípios dependes em grande parte de verbas federais, estaduais tem nos deputados seus despachantes de luxo, como diz FHC. Ora, é claro, quanto mais verba melhor, mas que o deputado não tenha que vender alma. Por isso, me alinho com Aécio que defende "novo pacto federativo". A repactuação de responsabilidades e impostos entre União, estados e municípios. Fundamental até para a qualidade de nossa democracia. Uma vez que o deputado deixando de ficar "na mão" do governo para conseguir algumas migalhas ele poderia exercer com mais liberdade e plenitude o seu papel de fiscalizador e legislador.

A questão é que essa repactuação depende em boa medida dos próprios deputados. Para alguns manter o sistema atual é bom negócio. Ele não tem que empregar esforço intelectual para cumprir uma tarefa legislativa, e se desonesto for, fica muito mais fácil passar de "despachante" para corretor, recebendo comissões pelos "serviços prestados". O que precisamos é de representantes completos.

Veja o quão importante seria hoje termos uma legislação que considerasse equação: pequi-desenvolvimento em nossa região. Se o nosso deputado na época da criação da legislação atual, tivesse atento para essa necessidade futura, ele teria atentado para esse aspecto na elaboração da Lei 10.883 pela Assembléia. Lei que está impedindo a instalação da AMBEV e pode comprometer outros projetos de investimentos. Ou seja, foi desconsiderado esse interesse futuro de nossa região.

Bem, mas a culpa é apenas do deputado que não teve visão futura de uma necessidade nossa? Não, claro. O erro pode ter começado na escolha do deputado elegemos. E depois naquilo que lhe cobramos - valorizamos - enquanto representante eleito. Aqui a velha máxima de que "cada povo tem o representante que merece", pode ser ajustada para cada povo tem o representante que valoriza. Ou seja: qual é valor de um deputado para nós: 1) Aquele que é capaz de conseguir verbas? 2) O outro que é capaz ajudar a formular e aprovar boas leis? 3) Ou, um que ajuda a fazer uma legislação que garanta um fluxo continuo de verbas e crie leis que atendam as nossas demandas?

Se queremos um representante completo sob todos os aspectos de uma atuação parlamentar, temos que mostrar que isso é um valor para nós como sociedade - muito antes da eleição.

A mudança é de valor. E quando tivermos claro o que é valor para nós na atuação de um representante parlamentar, saberemos, acredite, formar líderes com tais valores, atraí-los para nosso recrutamento eleitoral e seleção - escolha- que será muito mais eficaz. Porque não basta eleger um deputado, precisamos de um representante dos nossos valores.

Que tenhamos grandes valores!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

AO VIVO: Equipe de reportagem da ETV vira notícia

Equipe da ETV se envolve em pequeno acidente em frente a Escola Artur Bernardes.

Olhe a expressão do Caio Pacheco

Pequena colisão

AMBEV - Capítulo da Assembléia

Ontem, como sabem, o projeto de lei que trata do pequi, de autoria do dep. Doutor Viana estava na pauta para votação. Estava. Saiu porque recebeu duas emendas da bancada do norte, que também tem interesse especial nesse assunto. Dessa forma o projeto antes de ser votado precisa ir a uma comissão - não estou certo sobre qual - e só depois voltar a pauta.

Sobre o esforço de irmos até à assembléia para mostrar a nossa urgência na questão, creio valido, pelo recado deixado ao deputados, com a mobilização de Sete Lagoas.

Ademais, quero contar-lhe, amigo leitor, sobre a experiência de ir acompanhado pela maioria das pessoas da atual administração. Sim eram a maioria da caravana que foi à assembléia. (Caravana que organizada e liderada pela amiga Vanessa, Presidente do CDL, com ónibus cedido pela empresa de ónibus que atende ao município, através do Celso Faria.) E como fui recebido? Bem, vocês sabem , eu sou o sujeito que ousa querer... quero até ajudar a trazer AMBEV - "como esse Leonardo é atrevido, não?". Reconheço, quando se trata de interesse da comunidade podem ter certeza vou continuar assim, metendo o bedelho, podem me olhar de cara feia. Eu não nem aí.

Mas tenho que ser justo, muitos como a Secretária Mônica me trataram de forma muito gentil e amigável. Outros, compreendo-os, não podiam demonstrar qualquer simpatia a mim, podem perder o emprego. Alguns, porém, são mesmo hostis. Vêem a participação de "outros" como um atrevimento inadmissível. Também os entendo é a velha cultura patrimonialista - que tem de acabar -, que quer privatizar tudo para "O MEU GRUPO", até mesmo o direito cívico da participação cidadã na luta por questões de interesse público. Um vício nojento que precisamos sepultar, criando uma cultura virtuosa que vá eliminando a prática do favoritismo a poucos. Não, não estou dizendo que não deve ter grupo político. Digo que no poder o grupo vencedor deve promover uma ação para o todo, não uma ação mesquinha que atende aos amigos e os amigos dos amigos.

Mas valeu e continua valendo essa luta de todos que querem trazer a AMBEV - empregos, renda...

Qual é o próximo passo? Falo depois sobre isso.

terça-feira, 13 de maio de 2008

AMBEV - Negócio privado; interesse público

Sobre a suspeita levantada por muitos de que há interesses $$$ na instalação da AMBEV no local projetado, o líder do prefeito, vereador Luiz Carlos, acaba de informar ao blog que se trata de um negócio privado. A multinacional AMBEV adquiriu o terreno para a instalação de sua fábrica de cerveja. Estando correta esta informação, o erro então seria da empresa que desconsiderou os pés de pequis. Entretanto há outra informação que diz que a localização do terreno está prevista no PLANO DE DIRETOR como área designada para implantação de projetos industriais. Sendo assim, temos todos que envidar esforços para viabilizar o empreendimento, não criando qualquer obstáculo para o setor produtivo. Eu já pensava assim há 10 anos, vejam:

Na introdução dos meus projetos de consultoria escrevia "O progresso de uma cidade pode ser medido pela capacidade que suas empresas têm de gerar valor. Tal capacidade assegura a competitividade das empresas, bem como, a sua sustentabilidade, que se traduz em riquezas e progresso para o município: empregos, renda, impostos... Portanto, empresas “saudáveis” e lucrativas cumprem, intrinsecamente, uma função social de grande valia para sua comunidade".
ESTE TEXTO DE 1998, pode demostrar sim uma motivação idealista nos projetos que implementei para a iniciativa privada. Mas trago-o aqui como um argumento válido hoje, 10 anos depois, como forma de sensibilizar a comunidade sete-lagoana para a urgência de reconhecer a importância do valor de empresas fortes, não somente as que chegam, as que estão aqui e as que ainda vão nascer. Amigos, temos que dar o próximo passo, não podemos ficar preso a xenofobia bairrista que impediu a vinda da Copasa e agora pode fazer com que mais essa companhia deixe de vir gerar aqui os empregos de que precisamos. Acorda Sete Lagoas!

AMBEV - Leitor diz que tem "muito interesse $$$ em torno desta fazenda". É?

Leitor que se identifica como Marcelo Soares, diz que eu sou inteligente e as vezes inocente... como tem três pontos no final, ele deve pensar coisas mais fortes a meu respeito, apesar do tratamento amistoso.

Pô, se você sabe "que tem muito interesse $$$ em torno desta fazenda" - local proposto para abrigar a fábrica da AMBEV - ajude-me e a toda sociedade também a sermos menos inocentes: revele quais são os interesses ocultos existentes. melhor: se você diz que é só perguntar ao vereador (...) faça mais, peça a esse edil para contar a toda sociedade sete-lagoana quais são as tramoias existentes. Mais: exija que ele faça isso já! Do contrário todos continuaremos inocentes, confiantes. Aliás, a presunção de inocência é base do estado de direito; como fiscalizar é um direito dentro do estado democrático - uma obrigação.

Marcelo diz também que se eu sugerir a mudança de local proposto para instalação eles vão me expurgar. Talvez ele não tenha reparado, mas, quando eu critiquei os gestores do município por não terem planejado todos os detalhes, obviamente, nesta crítica refiro-me ao escopo global do projeto, localização inclusive.

Mas se a sua argumentação genérica configurar, como ele quer, a evidência de um crime que se está cometendo, então é melhor começarmos a falar também da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, e não só da instalação de uma fábrica, não é mesmo?

Ele, aliás, pede para eu procurar "saber o porque deste desespero em prol da instalação da AMBEV." Eu sei que tem muita gente séria, sim, preocupada mesmo com a instalação desta planta, incluo-me entre eles.

E não é para estarmos mesmo muito preocupados, sabendo que podemos deixar de gerar ao menos 800 empregos em nossa cidade? Deixar de ter uma empresa que está entre as que oferece uma das remunerações mais agressivas do Brasil, para manter os melhores quadros? Uma organização que pode contribuir para melhorar a competitividade empresarial da cidade, trazendo uma cultura dinâmica e ajudar a "expurgar" de uma vez por toda a cultura do arcaísmo que emperra o desenvolvimento?

"Ora, Leonardo, e se tiver maracutáia?" Uma coisa não exclui a outra, meu caro. Temos que continuar preocupados e lutar para garantir a vinda da empresa e também com a correção dos desvios de conduta, se houver. Disposição para fiscalizar não me falta. Se alguém tiver dúvida da disposição que tenho em fiscalizar e denunciar é só verificar meu comportamento na questão do empréstimo via BNDES. Diga-me: alguém mais tem se preocupado com a questão do financiamento e agido, como faço, mostrando dados e fatos?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"Fazendeiro é o primeiro preso político do governo Lula"

Por Reinaldo Azevedo:
Paulo César Quartiero é o primeiro preso político do governo Lula. Não porque seja santo. Os presos políticos do passado também não eram — a não ser na visão distorcida da esquerdoptia militante, que transforma terroristas em heróis. Por que afirmo isso? A fazenda de Quartiero foi invadida pelos índios, que também estavam armados. Nada se investigou a respeito. Afinal, disse Tarso Genro, ministro da Justiça: “A terra é dos índios”. Foi corrigido hoje pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim: “Não, as terras são da União”. O fazendeiro foi preso, algemado e transferido para Brasília.

Eis que, por coincidência, depois de quatro meses de investigação, ele leva uma multa de R$ 30,6 milhões. E justo agora. Não consegui achar o dado a tempo. Vou pesquisar. Mas deve ser a maior multa aplicada até hoje por causa de desmatamento. Sabem qual é a porcentagem da Raposa Serra do Sol ocupada pelas fazendas de arroz? Apenas 0,7%.

É evidente que as leis estão sendo aplicadas ad hoc, com finalidade específica, para demonizar e esmagar o fazendeiro, tentando anular a resistência daqueles que se negam a sair do local, onde estão há muitas décadas. Famílias que estão na região desde o século 19 estão intimadas a sair.

Nesse caso, aquela parte da imprensa que acusa exploração vil do caso Isabella não vê qualquer problema. Quartiero é um dos seus “bandidos” de manual. Começa que ele é um grande produtor agrícola, e isso ofende, por qualquer razão, os nossos "progressistas". Nos debates sobre o assassinto da menina, diz-se que o “clamor público” substitui a Justiça. No caso, no entanto, do tal Bida, suspeito de ter matado Dorothy Stang, o clamor para que seja condenado é mundial. Mas, aí, é considerado legítimo. Não é justiça o que querem, mas justiçamento — contra aqueles que consideram seus inimigos. Lei boa é a que beneficia seus pares ideológicos. Se proteger também os adversários, passa a ser má.

O país denunciado mundo afora por desmatamento — o que Lula considera uma intromissão em assuntos internos do país — aplicou uma das maiores multas da história a seu adversário na... Raposa Serra do Sol. É vergonhoso. É escandaloso.

Como se vê, o governo age rápido contra o que considera “impunidade”. Ontem, Lula comparou os índios aos traficantes. Segundo ele, são todos vítimas da falta de assistência do estado, da “falta de água, de esgoto”. Já um fazendeiro, não. Fazendeiro é bandido mesmo. Sem desculpas.

Caravana pela AMBEV. Vamos à luta!

Nesta terça-feira, às 18 horas, sairá de frente do Casarão uma grande caravana rumo à Assembléia Legislativa. Você está convidado. Vamos a BH lutar pela aprovação do projeto de autoria do deputado doutor Viana, que permite a supressão de pés de pequis em áreas urbanas, quando para realizar investimento produtivo de interesse social, como é o caso da Fábrica da AMBEV em Sete Lagoas. Vamos à luta!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sete Lagoas pode perder fábrica da AMBEV

(SE QUISER CONHECER TODOS OS PASSOS PARA A INSTALÇÃO DA AMBEV EM SETE LAGOAS CLIQUE AQUI E DEPOIS EM CADA, VALE A PENA) A cidade está correndo sério risco de perder a instalação da fábrica de cerveja da AMBEV. E porque estamos correndo este risco? Por causa de 410 pés de pequis que existem no terreno acertado para instalação da planta industrial. Isso significa que 800 empregos diretos e mais 400 indiretos deixaram de ser criados porque não se pode retirar os tais pés de pequis. Quer dizer, os pequis não podem deixar de existir naquele local, mas, empregos, renda, desenvolvimento e subsistência humana pode, ? Esta logica tá correta? Será que nós seres humanos estamos incomodando tanto assim? Quem sabe não é caso deixarmos todos de existir para as coisas voltarem como antes da nossa presença? Ou quem sabe podemos encontrar um meio-termo para que se possa ter uma convivência harmónica e sustentável homem-progresso e meio-ambiente-natureza? Claro que não será fazendo o que Lula faz em Roraima - tentando desabitar o estado e devolvé-lo aos índios que usam celular - que vamos alcançar essa solução.

Bem, mas não dá para negociar? A promotoria de BH está inflexível. Eles não aceitam que seja compensado a retirada dos pequis com a plantação de outros. O que fazer? Já que a gestão da cidade não planejou corretamente o projeto desconsiderando todos os detalhes e fatos. Vamos deixar a fábrica ir para outra cidade? Não, é claro amigos. Pelo menos não, sem antes lutarmos com unhas e dentes pelo negócio. E a luta já começou, veja esse manifesto - recebi ele de Vanessa, Presidete do CDL, que está de parabéns pelo grande esforço que está faz pela causa e ao qual todos nós também devemos engajar imediatamente:

Manifesto em Prol do Crescimento Sustentável de Sete Lagoas.
Sete Lagoas se mobiliza através de todos as entidades de classes, poder público, empresários juntamente com a população, no sentido de viabilizar a implantação da fábrica da AMBEV no município. Trata-se de um investimento que apresenta importante e relevante função social para a cidade, pois durante a implantação, no canteiro de obras, gerará cerca de 1800 empregos e após conclusão mais de 800 empregos diretos e 1200 indiretos.
Vanessa e eu, Leonardo.

Tal investimento fortalece a economia local e gera reflexos no crescimeto em toda região.

Todos que assinam este manifesto tem consciência da importância do pequizeiro para o meio ambiente na Bio diversidade do cerrado brasileiro, porém o crescimento sustentável se baseia em desenvolver medidas compensatórias em que o impacto gerado será revertido em ações que irão reparar a supressão dos 410 pés de pequis que atualmente ocupa a região em questão.

No relatório realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais consta o parecer de oito técnicos do IEF, demonstrando que existe a viabilidade para a retirada da vegetação no local de instalação da fábrica da AMBEV, definindo também ações que equilibrem as necessidades do meio ambiente e o desenvolvimento econômico regional.

Diante deste importante fato, solicitamos apoio o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Governo do Estado de Minas Gerais, Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Instituto Estadual de Floresta, Câmara Municipal de Sete Lagoas, Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, dentre outros órgãos envolvidos neste processo, para que a implantação da fábrica da AMBEV seja viabilizada, devido a sua importância para desenvolvimento e crescimento da cidade de Sete Lagoas e região. Acrescentária na relação no manifesto também a sociedade civil.

Outras ações também estão sendo empreendidas com o mesmo propósito, como um encontro que o deputado Doutor Viana terá na segunda em Belo Horizonte com o promotor-chefe do meio-ambiente, Dr. Alex Santiago e a presença do promotor de Sete Lagoas Dr. Ernane. Na reunião como, me disse esta noite o deputado ele tentará sensibilizar a promotoria para importância e envergadura do empreendimento para Sete Lagoas e grande alcance social do investimento para toda região.

Outra medida também do deputado, Doutor Viana, é colocar em votação já na próxima terça-feira um projeto seu que altera a lei dos pequiseiros. Para isso o deputado já recorreu ao secretário em exercício de meio-ambiente para fazer os últimos ajustes no projeto para ele aprovado seja sancionado imediatamente pelo governador e posto em prática.

Amigos, vou acompanhar de forma especial esta questão, de tão grande relevância para toda nossa comunidade peço a vocês que também se mobilizem. Temos que vencer essa batalha! E trazer esse valioso investimento para nossa cidade. Aproposito na terça-feira estarei na Assembléia para acompanhar a votação, quem puder ir já estará dando uma boa contribuição.
Doutor Viana e eu, Leonardo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Estou de volta, de corpo e alma - trato da pré-candidatura do Dr. Celsinho

Sei que muitos dos meus leitores estão bravos comigo, motivo: produção menor, enfoques alternativos. Tudo bem entendo, mas estou de volta de corpo e alma. E para esse "retorno" a originalidade que fez a boa audiência de deste blog, exponho, a seguir, o que penso do lançamento da candidatura do Celsinho irmão de Maroca:

Não, eu não acredito que a pré-candidatura de Celsinho seja para valer. Para mim parece mais uma manobra política que atenderia a diversos objetivos estratégicos de quem quer assegurar a aliança PT-PSDB. Primeiro, ela sepulta qualquer outra candidatura pelo PT, como a de Balu que começava a ganhar força e a mobilizar militância petista o que poderia impedir à aliança. Segundo evita que o PT caia nos braços do PMDB. Terceiro ela cria uma boa cortina de fumaça sobre a candidatura de Maroca, o que neste momento lhe interessa, porque evita que ele tenha que apresentar idéias e ser confrontado, gerando-lhe desgastes. Quarto e mais importante, Celsinho pode, como acredito que vá acontecer, incorporar mais pra frente ao projeto familiar levando consigo o PT. Quer dizer: tá tudo sob controle.

Bem, mas se eu estiver errado e Celsinho for mesmo o candidato da família e não o Maroca. Então, Dr. Ronaldo João pode lançar imediatamente sua candidatura, não é?

Câmara federal aprova "piso" de R$ 950 para professores

da Folha Online:
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta quarta-feira (7) um projeto de lei que fixa em R$ 950 o piso salarial dos professores de toda a rede pública --pré-escola, ensino fundamental e nível médio.
A aprovação foi unânime e ocorreu em caráter terminativo. Neste caso, se não houver recurso, seguirá direto para o Senado. Se aprovado ali, vai à sanção do presidente.
Pelo projeto, a implantação do piso salarial será feita de modo gradativo até janeiro de 2010. Prevê-se um reajuste anual do valor. O piso salarial foi estendido aos professores aposentados que tenham ingressado no serviço público antes de 2003.
A proposta aprovada na Câmara unifica outros dois projetos

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Mordedores de grana do BNDES"

Leia a integra do POD QUEST do Diogo Mainard da Veja-online se quiser ouvir clique http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/


Num telefonema grampeado pela PF, um dos acusados de participar do esquema de desvio de verbas do BNDES disse para outro:

- O cara é ligado ao José Dirceu e vai querer morder uma grana.

Ele se referia a um funcionário do BNDES. Qual deles? De acordo com o blogueiro César Maia, só pode se tratar de Élvio Gaspar. Recebi a mesma dica na semana passada. Fui furado por César Maia. Mas acrescento um dado: Élvio Gaspar está sendo investigado pela PF.

Primeiro: ele é ligado a José Dirceu. Mais precisamente, ele é ligado à turminha carioca de José Dirceu - gente como Waldomiro Diniz e Marcelo Sereno. Foi secretário de Planejamento do Rio de Janeiro, no governo de Benedita da Silva. No primeiro mandato de Lula, ganhou um cargo de comando no ministério do Planejamento. Depois disso, foi transferido para o BNDES.

O esquema de desvio de verbas do BNDES, segundo a PF, envolvia um financiamento de 120 milhões de reais à prefeitura de Praia Grande. Quem assinou esse financiamento foi o próprio Élvio Gaspar. Ao assiná-lo, ele elogiou a capacidade da prefeitura de "superar as dificuldades burocráticas". Agora se sabe que, para a PF, essas dificuldades burocráticas só foram superadas porque os caras - sabe-se lá que caras - "morderam uma grana".

Um empréstimo de 200 milhões de reais às Lojas Marisa também consta do inquérito da PF. O negócio foi analisado e aprovado pela área de Crédito do BNDES. Quer saber quem é o diretor dessa área? Sim: Élvio Gaspar.

Isso é apenas uma das pontas do caso. Há outras pontas, igualmente degradantes: a suspeita contra parlamentares, como Paulinho; a falta de controle sobre o dinheiro do PAC, que financiou as obras de Praia Grande; o esquema de aparelhamento petista, que espalhou seus mordedores de grana pela máquina estatal.

Minha pergunta é a seguinte: por que até agora ninguém pensou em pedir uma CPI do BNDES? O banco é a principal fonte de investimentos públicos do país. Está envolvido diretamente nos maiores negócios da atualidade, como o empréstimo bilionário à Vale e a compra da Brasil Telecom por parte da Oi. O Congresso Nacional tem o dever de conferir se esse dinheiro está sendo empregado honestamente. O BNDES diz que possui um sistema de checagem de seus investimentos. O fato é que, em Praia Grande, esse sistema falhou, e tudo indica que pode ter falhado outras vezes.

No ano passado, fiz um artigo sobre o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Apelidei-o de Mulá Omar brasileiro, porque ele contribuiu de maneira determinante para o atraso do país, instituindo, em meados da década de 1980, a reserva de mercado para a informática. Uma CPI do BNDES pode ajudar a impedir que o banco se torne uma reserva de mercado dos mordedores de grana.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Fidelidade partidária deve ser aperfeiçoada antes da eleição, diz novo presidente do TSE

Por Felipe Seligman, na Folha:
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto, 65, que assume amanhã a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), diz que a idéia do terceiro mandato "golpeia a república". Ele critica os partidos que, diz, são "a tristíssima expressão de um sepulcro caiado: por fora está pintadinho, mas por dentro é uma putrefação só". Britto é o primeiro indicado por Lula a virar presidente de tribunal superior.Ele afirmou que planeja cobrar fidelidade dos partidos aos seus programas e critica o quociente eleitoral, regra que possibilita a eleição de candidatos com pouquíssimos votos, desde que a sua coligação tenha se saído bem nas urnas. O ministro se lembrou dos tempos em que foi filiado ao PT. "O partido passou e talvez ainda passe por uma grave crise de identidade."

FOLHA - Quais são os principais temas que o sr. espera resolver até as eleições municipais deste ano?
CARLOS AYRES BRITTO - Precisaremos, antes das eleições, aperfeiçoar o sistema de fidelidade partidária, que nós implantamos no ano passado, e retomar uma discussão sobre o quociente eleitoral em eleições proporcionais. Mas não só isso: certamente voltará à tona o tema da vida pregressa de um candidato sob suspeita e a discussão sobre se a legislação que hoje dispõe sobre jornais, rádios e televisão pode ser aplicada à mídia on-line. Por último, é necessário que o TSE debata sobre programas como o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] em ano eleitoral.

FOLHA - O que seria aperfeiçoar o sistema de fidelidade partidária?
BRITTO - Estamos cobrando dos candidatos fidelidade aos partidos e ao esquadro ideológico que sai de cada eleição. Mas o partido tem fidelidade a ele mesmo? Pode ter um programa belíssimo e uma prática feiíssima? Se estamos cobrando dos candidatos eleitos postura compatível com uma idéia de qualificação política ou de autenticidade do regime democrático representativo, então como admitir partidos com as oligarquias partidárias? Que sepulcro caiado é esse, que por fora está pintadinho, mas por dentro é uma putrefação só? Até que ponto podemos conviver com tristíssimas expressões de sepulcros caiados?

Estou de volta

Amigos, a partir desta terça-feira a produção volta ao nornal.