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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

QUANDO A JUSTIÇA CHAMA A CIDADE A RESPONSABILIDADE É PORQUE ESTÁ FALTANDO... RESPOSABILIDADE! E MAIS: MINHA SUGESTÃO A MARIA LISBOA, É HORA DAR O FORA

(data original das postagem:  Publicado em 23/12/09 03:12)
Pois é, amigo leitor, esse texto não é pequeno, mas, ao final, você verá que o meu esforço de escrevê-lo e o seu de lê-lo terá valido a pena. É um dos posts mais esclarecedores que já fiz.

A justiça acaba de condenar os prédios onde estão as escolas municipais: Helena Branco, Milton Campos, Joaquim Drumond e Professor Nemésio. Tais prédios que estão em péssimas condições, são também alugados. Dessa forma, estamos diante do improviso do improviso, porque escolas devem funcionar em prédios próprios, estas além de estarem em locais provisórios estão em "uma precariedade enorme", palavras da própria secretária de Educação.

Na sequência eu apresento a entrevista que eu fiz com a Professora Maria Lisboa, a secretária de Educação, comento suas respostas em azul.

Eu, Leonardo - Professora a senhora não acha que foi um lapso do Governo Maroca não ter agindo antes e priorizado a construção, a reforma, a melhoria destes prédios?
Secretária - Não, definitivamente, a mais todos são testemunhas que as escolas tem uma precariedade enorme e se em 4 anos anteriores não se conseguiu achar uma solução, muito menos nós poderíamos ter achado em um ano. Os prédios são alugados eles têm que ser substituídos. Nós neste ano conseguimos fazer as plantas da escola Nemésio que vai ser construída e da escola Helena Branco já temos área e tudo para essa construção, a construção vai acontecer no próximo ano, acho que em um ano já foi um avanço muito grande. E em relação as escolas infantis nós estamos aguardando um projeto do Ministério da Educação que também ficou de mandar recursos no próximo ano.
Errado Professora. Faltou o seu chefe dirigir a prioridade dele focada na reforma do Estádio Joaquim Henrique Noqueira, a Arena do Jacaré, para o que é importante de verdade e desesperadamente urgente como são as escolas de nossa cidade. Se estou errado mande-me uma foto que seja onde o seu chefe tenha feito o mesmo esforço que se vê na foto a direita, em que esse suposto prefeito, trata com o diretor do Departamento Estadual de Obras de Minas Gerais (DEOP-MG), João Antônio Fleury, sobre a ampliação e melhoramentos da Arena do Jacaré. Aliás, a senhora e a cidade sabem do respeito que tenho pela sua capacidade, mas estou certo que ao lado dessa tartarga retardada e regressiva corres um sério risco de ter a sua imagem de grande educadora maculada.

Eu, Leonardo - Mas o Estado, por exemplo, negou recursos para escola Helena Branco quando a senhora esteve lá. Existe algum recurso?
Secretária - Nós temos um recurso próprio que pode e é..., pelo menos uma escola ele poderá construir. O Nemésio é certo até porque a planta já está pronta porque a gente tem recurso, mas mesmo assim vamos reivindicar um apoio da União para as construções.
Não entendi se tem o recurso porque "reivindicar um apoio da União para as construções"? Peça, então, para outras escolas. A propósito, essa escola que teve de abandonar o terreno onde estava (SERPAF) por causa do afundamento do solo e risco desabamento irá voltar para o mesmo lugar, onde existe o risco de abatimento do solo? Ignorar as AMEAÇAS deste lugar é um crime de irresponsabilidade com a vida das crianças e com o dinheiro público. Ou o que me diz desta imagem oficial do lugar (TERRENO SERPAF) com TRINCAS NO SOLO, 4 CAVERNAS E FRATURA NA ROCHA, como confidência o relatório da Prefeitura??? Vai construir aí uma tragédia certa, ISSO É CRIME. Vejam onde querem reconstruir a Escola Professor Nemésio (clique na imagem para ver melhor o risco mapeado pela própria Prefeitura:

Eu, Leonardo - Finalizando, Professora que solução a senhora vai dar agora para esse problemão que vocês estão com ele na mão?

Secretária - É uma coisa que eu posso dizer, por enquanto, é que todos os alunos continuarão estudando no próximo ano.
Mas a senhora também foi a Câmara e prometeu que faria novas escolas ainda esse ano e não cumpriu.

ADEMAIS, ACORDE, PROFESSORA MARIA LISBOA!
Bem, sabe qual é o verdadeiro compromisso do seu chefe e suposto prefeito?, as imagens a seguir são bem mais eloquentes do qualquer palavra que eu possa empregar:


Estas imagens acima foram usadas no post do dia 9 de novembro de 2009 (ISSO LÁ É HORA PARA FESTAS?), que vai a seguir em azul. Bem, até parece que eu estava prevendo o que iria acontecer, leiam senão todo, pelo menos o que vai grifado, volto com uma pequena notinha para a Professora e a cidade em geral e os edis em particular:

ISSO LÁ É HORA PARA FESTAS?
Parece amolar pouco o prefeito a situação caótica da cidade, é o que as imagens dele em três eventos festivos publicadas pelos jornais Notícia, Hoje Cidade e Sete Dias, neste final de semana revelam. É contrastante, para dizer o mínimo, a farta aparição do prefeito em momentos festivos enquanto a cidade vive momentos de tristes desespero e vergonha como o cancelamentos de centenas de cirurgias e a comprovação dos indícios de corrupção dentro da máquina pública municipal, denunciado pela oposição, através do atuante vereador Caio Dutra (PMDB).

O prefeito que disse que "esse governo não rouba e não deixa roubar" é obrigado a admitir publicamente que a coisa não é bem assim; o candidato que prometia mais e melhor a saúde, entrega menos e pior saúde. Quanta contradição agravada pela demonstração visual de que não estou nem aí.

Ou o que podem dizer essas imagens acima senão o stress zero do chefe do executivo com os problemas da cidade. Enquanto a cidade experimenta o caos dos serviços públicos municipais, seja a falta de escolas decentes, a água suja que é entregue à população, a limpeza urbana precária ou o hospital lotado de pessoas nos corredores sem médicos nem mesmo alí para lhes dar assistência, o prefeito vive uma semana festiva. Ele está a passeio?

Ora é claro que isso está errado. Agora, é que o prefeito deveria estar usando a sua suposta "força política com o governador e com o governo federal" para socorrer a cidade das tragédias sociais que experimenta; esse é o momento de vermos a foto do prefeito com secretários de estado, governador, ministro e até presidente da República em busca de soluções emergenciais para uma população que pena. Mas não, me aparece o senhor Maroca (PSDB) ao lado das candidatas a miss férias, entregando trofel e confraternizando-se, e para piorar acompanhado dos vereadores da base Claudinei Dias do PT, Marcelo da Cooperseltta (PMN) e Milton Saraiva (PP) (esse não tem nem água em casa nos finais de semana e tem que amolar os vizinhos) que parecem seguir o ritmo de "confraternização" do prefeito. Santo Deus! Tudo isso é um tapa na cara.

Encerro
O mesmo, suposto prefeito, que encontrou tempo para a badalação acima foi o Prefeito que não encontrou o tempo para prestigiar o lançamento do Programa Mais Educação, que você, amiga, lançou lá na Unifemm, lembra-se? Pois é professora a permanecer neste governo a senhora tenha a certeza de que vais macular seriamente a sua reputação. É impossível Professora avançar mais do que milagrosamente a senhora já conseguiu até aqui, sozinha, e contra todos, sinceramente, acho que a melhor coisa que a senhora faz para por sí e até mesmo pela educação local é largar esse governo. Certamente suas vitórias até agora serão reconhecidas e seu gesto compreendido, por muita Gente que precisa saber o que está acontecendo aqui, como o Professor Anastasia que tem sido responsabilisado pelo que não tem responsabilidade. E mais: em BH a senhora fez muito porque tinha um prefeito de verdade com compromisso de verdade com a educação, aqui o Cara veio a passeio. Tá na Cara!
E só mais duas palavrinhas, agora, para cidade em geral e para os vereadores em particular. Vamos lá. Senhores a capacidade de endividamento que nós temos e empregamos para fazermos o que temos oferta de investimento é o que falta para áreas sociais e de infraestrutura, de atuação, restritamente, pública como escolas.

sábado, 15 de outubro de 2011

ENCONTREI UMA MOSCA DENTRO DA MINHA ÁGUA MINERAL LACRADA; E ISSO NÃO É UMA IRONIA


Qual é a nossa salvação para matar sede em Sete Lagoas? Tomar água mineral, não é mesmo? Afinal, água do SAAE é indigesta, pesada, não é tratada e muito menos recebe flúor. A mineral também não. Bem, a maior parte das pessoas que eu conheço não confia na água fornecida pelo SAAE. Mas e água mineral dá para confiar?

"De acordo com levantamento feito em 2002 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 14% das 190 amostras de água mineral analisadas tinham irregularidades sanitárias", diz o engenheiro Rubens Harry Born a Revista Época, ele especialista em uso e gestão da água. "As contaminações podem ser resultado de problemas na própria fonte ou de embalagens sujas e mal conservadas. Nas lojas, a água engarrafada deve ser armazenada em local arejado, sem contato com o chão e com a luz solar", completou.

Bem, quando o problema está só na estatística a gente nem se preocupa de verdade. Ou procura um pouquinho, sem nem pensar na possibilidade de que a sua água mineral tenha alguma impureza, não é? Repito isso quando está longe, mas e quando acontece com você, o problema está ali - mosca - na sua frente dentro da garrafa, hummm.

Pois, acredite, eu encontrei uma mosca dentro do garrafão de água mineral lacrado, esses de 20 litros. "O que fazer agora", pensei; "não tem para onde correr", disse a Marilza. É.. tenha certeza é uma sensação terrível de impotência. "Fazer o quê?", se água do SAAE não dá para beber e com essa acontece isso?

Bem, isso aconteceu na sexta-feira. E logo que passou um pouco a resignação telefonei para a empresa e solicitei a presença de um representante em minha casa. A pessoa veio constatou o problema e me fez uma declaração do fato e de que o garrafão encontrava-se lacrado. Depois disso deixei ela levar para análise o garrafão e me ressarcir. Trata-se de uma das marcas mais vendidas e respeitadas. E Por que não digo qual é marca? Respondo, a seguir e espero que entedam as minhas razões.

Então, a empresa levou de volta à água eu fui obrigado a pedir outra. Sim, pedi de outra marca, também uma das Top de linha. Agora explico o fato de não revelar qual é a marca. Vamos lá. Neste mesmo dia me telefonou a química da empresa. Atenciosa comigo e demonstrando sincera preocupação em esclarecer o problema, ela, na conversa telefônica, convidou-me para conhecer o funcionamento da empresa - processos. Aceitei seu convite e na segunda-feira viajei para visitar a empresa e conhecer toda a operação. Bem, e por que mesmo não conto qual é a companhia? Já explico.

Chegando a industria de água mineral acompanhado do distribuir de Sete Lagoas a química nos recebeu e me apresentou detalhe por detalhe da operação. E parte da justificativa de não revelar o nome da empresa vem desse conhecimento, a outra de como as empresas lidaram com o problema, falo do distribuidor local, um dos maiores e bem organizados aqui, e da industria que vende água 'que não acaba mais" em Sete Lagoas.

Quanto ao atendimento as empresas não se esconderam, ao contrário correram para o problema e foram absolutamente transparentes. Porém, outro fato que me faz preservá-la é também o me preocupa. Explico. Esses garrafões de 20 litros que compramos, são como todos sabemos reutilizados e este é o grande risco, pelo que ficou claro para mim.

Vejamos. O processo de limpeza dos garrafões tem uma grande participação humana. Quando chegam a empresa são cheirados e visualizados para que se identifique e avalie o grau de sujeira em seu interior, incluindo o odor. Dessa forma dependendo do estado do vasilhame, avaliado pela pessa que verifica-o, ele segue direto para a higienização em maquina ou passa antes de entrar nessa etapa por uma limpeza feita pelos profissionais, que empregam um equipamento operando manualmente.

Entretanto, enxergo no processo de limpeza a principal ameaça água para que água chega a nós com algum problema, seja visível como no meu caso ou impossível de se ver, como uma contaminação qualquer. O problema está na reutilização da embalagem-garrafão retornável. A propósito, estas embalagens foram até alvo recente de preocupação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que em setembro soltou a portaria nº 387 estabelecendo prazo de validade dessas embalagens plastíco-garrafão. Quer dizer, reutilização é uma ameança e todas empresas fazem isso, o reenvase. Razão do meu sigílo, somado ao atendimento oferecido pela empresa.

A conclusão que eu chego é que não tem para onde correr. A água pública que pagamos pelo "serviço" não é tratada e, pois, passível de vir com impureza e contaminação; a água privada que compramos é passível de vir impurezas e contaminação. Ou seja, ambas estão sujeitas aos mesmos problemas.

Enfim, sem água pública tratada não tem para onde correr. Fazer o quê?

Essa não é a mosca encontrada


(data original da postagem 25 novembro de 2009, às 5:36)

domingo, 22 de maio de 2011

ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE 1,5 MILHÃO SÃO INÚTEIS PARA FILTRAR E DESCONTAMINAR Á ÁGUA; MAS POPULAÇÃO COMEÇA A REAGIR

(DATA ORIGINAL DESTA POSTAGEM: segunda-feira, 30 de novembro de 2009, às 04:54)
Investimento de 1,5 milhão em Estações de Tratamento de Água (ETAs) que prometia "filtrar e retirar o excesso de manganês e de ferro existente da água" nos bairros "CDI, Monte Carlo, parte do Montreal, Morro do Claro, São Sebastião, Industrial e Vapabuçú, Progresso, Ermitage e adjacências, fracassa. A prova está aqui (imagem do fundo do vazilhame com água, retirada do filme que está abaixo neste post mesmo) Estes pontos pretos no fundo de um vasilhame é a sujeira que vem na água fornecida pelo SAAE ao Sr. Marco Antônio Perácio, morador do Bairro Montreal. Uma prova que as ETAs não resolveram o problema da água contaminda com ferro e manganês.
A promessa era que a instalação das ETAs, iria resolver o problema da contaminação da água. Assim, como o PAC ÁGUA que promete agora o que não pode cumprir, em dezembro de 2007, o SAAE anunciava que "Essas estações de tratamento de água com capacidade para 260 m3/hora irão filtrar e retirar o excesso de manganês e de ferro existente na água daquela região."

Na época o diretor presidente do SAAE, Dr. Lairson Couto, dizia que essa também era uma preocupação do prefeito Leone Maciel Fonseca: “Nós estamos buscando melhorar não só o atendimento aos usuários, mas também a qualidade da água que eles recebem em suas casas.

Promessa renovada no atual governo
Em fevereiro desse ano o novo presidente do SAAE, Sr. Ronaldo Andrade, anunciou "que após o Carnaval já estariam em funcionamento duas novas Estações de Tratamento de Água (ETA) de Sete Lagoas." Na época ainda revelei que elas não tinham entrado em operação na data prometida. E quando entraram não resolveram o problema da concentração de ferro manganês na água. Um compromisso que outro o engenheiro da autarquia, Antônio Otávio Gontijo, reforçou "com as estações, será solucionado o problema de concentração de ferro manganês destinado aos bairros localizados na região da industrial do município."

Vejamos o que isso mostra, dois governos diferentes garantindo por fim a grave ameaça da água subterrânea contaminada. Isso revela no mínimo: desconhecimento ou o mais provável, estão pouco se lixando realmente para a qualidade da á'gua que a população recebe. Ou será que estes governos não sabem que o tratamento da água do subsolo contaminado para abastecimento de uma grande população é quase sempre ineficiente. Os especialistas da área são unânimes em afirmar isso. O problema é que em Sete Lagoas a população é tratada como animal, e para bicho qualquer porcaria serve, não é mesmo?

Acontece que nós que somos tratados como animais pelos seguidos governos de Sete Lagoas podemos dizer-lhes: NÃO, NÓS NÃO SOMOS ANIMAIS, MAS SERES HUMANOS E EXIGIMOS SER TRATADO COMO TAL, EXIGIMOS RESPEITO. E FOI ISSO O QUEFIZERAM ALGUNS CIDADÃOS DE SETE LAGOAS NESTE FINAL DE SEMANA, QUE SE REUNIRÃO PARA DISCUTIR OS PROBLEMAS QUE TÊM COM O SERVIÇO DO SAAE. ABAIXO ALIÁS VOCÊS PODEM VER O EXEMPLO DO SR. MARCO ANTÔNIO PERÁCIO, QUE NO SABADO PELA MANHÃ EM SUA CASA FALA DA ÁGUA CONTAMINADA (A PRIMEIRA IMAGEM ACIMA FOI RETIRADA DO VÍDEO A SEGUIR) QUE CHEGA A SUA CASA NO BAIRRO MONTREAL E À TARDE ELE VAI LUTA DO OUTRO LADO DA CIDADE NO BAIRRO ALVORADA. (ATENÇÃO PARA ASSISTIR OS DOIS FILMES UM APÓS OUTRO CLIQUE ANTES EM ATUALIZAR NO SEU COMPUTADOR)



Não, não éramos milhares, apenas duzentas e poucas pessoas de alguns bairros como Alvorada, JK, Planalto, São Francisco, Manoa, Carmo, Montreal, Centro... E lá estávamos em um movimento cívico em favor de um direito básico: ter água de qualidade e um bom padrão de serviços. Algo que a maioria das cidades mineiras já têm há muito tempo. Enfim, foi uma importante mobilização inicial em favor da cidadania em Sete Lagoas. São pessoas que decidiram ir a luta e estão fazendo a sua parte.

Bem, volto a questão do investimento nessas duas ETEs. Como diz os especialistas e a lógica elementar o tratamento da água do subsolo é muito complexo ainda mais estando o manancial contaminado como admite as autoridades. E mais: estamos numa região cárstica populosa, onde a penetração de sujeita ocorre com facilidade devido a grande permeabilidade solo. Todo esse risco da água contaminada para a saúde mais ameaça de novos acidentes geológicos com a captação subterrânea e o risco de colapso no abastecimento deveriam ser mais que suficientes para fazer as autoridades terem responsabilidade com a população. Mas isso só aconteceria se elas tivessem respeito pessoas. Coisa inexistente em Sete Lagoas como água de qualidade.

Sr. Marco Antônio Perácio há um mês em matéria sobre a contaminação da água, o problema continua. Mini-ETAs, as da foto abaixo são inúteis.







sexta-feira, 20 de maio de 2011

REAJA SETE LAGOAS!!! VAMOS IMPEDIR QUE A CIDADE FAÇA O ESTRANHÍSSIMO EMPRÉSTIMO DE 77 MILÕES DO SUSPEITO BANCO BNDES

(DATA ORIGINAL DA POSTAGEM: segunda-feira, 5 de maio de 2008, às 21:45)

O "PROJETO DE LEI Nº 061/2008 – Altera a Lei nº 7.492 de 05 de Outubro de 2007 que “autoriza o Poder Executivo a contratar financiamento com a Instituição Financeira que oferecer melhores condições, a oferecer garantias e dá providências correlatas”."

Esse projeto de lei autoriza a prefeitura a tomar empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES. O mesmo tipo de empréstimo que colocou este banco no meio do escândalo de desvio de recursos. Escândalo que estourou há poucos dias com a prisão de diversas pessoas e vem se desdobrando dia após dia, como se vê na matéria da folha que coloquei neste post.
MAIS GRAVE AINDA: NO CASO DE SETE LAGOAS O VALOR DE 114,3 MILHÕES PARA A QUESTÃO DA ÁGUA VIA PAC, COMO EXPUS EM MEU PRONUNCIAMENTO (2ª parte que fiquei devendo para vocês) NA CÂMARA, É 16,3 MILHÕES SUPERIOR AO VALOR CALCULADO PELA COPASA E ESTRANHAMENTE ELE SÓ ATENDE A METADE DA POPULAÇÃO, ENQUANTO A ESTATAL ATENDERIA 100% DA POPULAÇÃO. HÁ OU NÃO HÁ ALGO DE ERRADO AÍ CIDADÃO? SE VOCÊ COMO EU ACHA QUE TEM ALGO DE ERRADO, AMANHÃ É A OPORTUNIDADE DE REAGIR. VAMOS NESTA TERÇA-FEIRA À CÂMARA PRESSIONAR OS SENHORES VEREADORES A REJEITAR ESSE PROJETO.

Matéria de hoje na Folha Online, desta segunda-feira:
O Ministério Público Federal vê indícios de fraudes em empréstimos concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para pelo menos mais 10 prefeituras. Segundo a procuradora da República Adriana Scordamaglia, "pelo menos mais 10 prefeituras serão investigadas" na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Por enquanto, apenas a Prefeitura de Praia Grande está sendo investigada.

A procuradora também não descartou o envolvimento de funcionários do BNDES no esquema de desvios de recursos. Porém, Scordamaglia não informou quais prefeituras nem o nome dos funcionários suspeitos de participação porque o processo corre em segredo de Justiça.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra os envolvidos no esquema do BNDES na semana passada. A Justiça Federal de São Paulo acatou o pedido na noite de sexta-feira e abriu processo contra 13 pessoas investigadas.

Segundo reportagem da
Folha publicada no sábado, o juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, também decretou a prisão preventiva de Marcos Vieira Mantovani, João Pedro Moura e José Carlos Guerreiro, que estavam presos temporariamente na PF.

Porém, a Justiça rejeitou o novo pedido de prisão do advogado Ricardo Tosto, que integrava o conselho de administração do BNDES por indicação da Força Sindical --central sindical controlada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

Tosto --sócio de um dos principais escritórios de advocacia do Brasil-- foi preso no dia 24 de abril suspeito de envolvimento com desvios de verbas do BNDES para empresas e prefeituras implantarem projetos de desenvolvimento e expansão, além de exploração da prostituição.

Segundo a Folha, duas horas após deixar a carceragem, no dia 26 de abril, Tosto ligou para Paulinho para especular as razões da prisão. Na ligação, interceptada pela PF com autorização judicial, Paulinho diz que vai "mexer os pauzinhos" no Congresso para convocar o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saadi à época, para explicar por que Tosto havia sido preso.

O Ministério Público Federal pediu à Justiça o envio do inquérito ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região para que suspeitas de envolvimento de Paulinho e do prefeito da Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), sejam investigadas, uma vez que eles têm foro privilegiado.

Procurada pela reportagem, a assessoria do BNDES preferiu não se manifestar porque a instituição não foi notificada oficialmente da investigação

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Elas foram à luta: NÃO SUPORTAM MAIS CONVIVER COM A ESCACEZ DE ÁGUA

(DATA ORIGINAL DA POSTAGEM: terça-feira, 1 de abril de 2008, 21:55)

Cláudia Batista, Primavera, eu Leonardo, Cláudia Faria e Luna

Convivendo com a falta de água diária em suas casas, no bairro Recanto da Serra, as quatro mulheres acima estiveram na Câmara hoje, para reivindicar o direito básico de ter água em suas residências. E vejam vocês, esse é um problema que afeta a maior parte da população de Sete Lagoas, seja em maior ou menor grau, o problema é constante em nossas casas. Disse aqui, num post logo abaixo, que ainda é imprensa local ou este bloquinho que revelam o grave problema, amanhã pode ser a imprensa nacional dizendo para o Brasil e o mundo que a cidade das 7 lagoas, sofreu um colapso completo no sistema de abastecimento de água. Não senhores, não é alarmismo, é um temor, baseado em evidências que a cidade de Sete Lagoas, conhece desde 1969. Vou repetir uma frase que já usei em um artigo que dei o título: INFORMAÇÃO E RESPONSABILIDADE, falando do mesmo assunto, porque é, foi e será sempre uma frase adequada, para até o momento em que permanecer a nossa inércia: UMA SOCIEDADE SEM INFORMAÇÃO NÃO PODE ASSUMIR RESPONSABILIDADES E UMA SOCIEDADE QUE RECEBEU INFORMAÇÃO NÃO PODE DEIXAR DE ASSUMIR RESPONSABILIDADES.

SETE LAGOAS! A COPASA É NOSSA!

(DATA original da postagem: segunda-feira, 3 de março de 2008, às 18:55)

Meu artigo, publicado em meados do ano passado pelo Jornal Notícia. Os dados do PAC são do Site do Ministério das Cidades. Leia-o e vote na enquete ao lado: SAAE OU COPASA?

Sim! Fizemos Um Mau Negócio com o PAC
TROCAMOS O CERTO pelo duvidoso. Trocamos investimento por endividamento. Trocamos mais por menos. Quer dizer: a cidade escolheu: 1) ficar com uma promessa; 2) tomar dinheiro a juros à receber investimento; 3)R$125 ao invés de R$162 milhões; 4) uma opção onde a parte destinada ao tratamento do esgoto são pífios 10, 7 milhões, quantia muito inferior aos R$64 milhões necessários e ofertados pela Copasa. Mais: escolheu-se a obrigação da contrapartida, para cada centavo aplicado no município.

Sim, o prefeito fez a escolha errada, ao retirar da Câmara o projeto que permitia a cidade, através de concessão, resolver de forma completa e imediata a questão da sua infra-estrutura de saneamento básico. Uma decisão que compromete o cumprimento da meta de 2010; que compromete a nossa qualidade de vida; que compromete a competitividade de Sete Lagoas. Pior, uma decisão lastreada no mais retrógrado dos pensamentos ainda vigente na América Latina: O patrimonialismo. Que se esconde atrás daquela visão "não vamos abrir mão do nosso patrimônio", mesmo que esse "nosso" muitas vezes não traga nenhum benefício concreto para o cidadão. Porém, nesse caso, há uma heresia ainda maior, porque, acredite, a concessionária que fez a proposta de investimento também é um patrimônio de Sete Lagoas. É!? Como assim?

Explico. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais é uma empresa dos mineiros tanto quanto a Petrobrás é uma empresa dos brasileiros. "Ah, mas Copasa não recebe dinheiro em bolsa de valores e tem investidores externos?" Sim, a Petrobras e a CEMIG também. Nem por isso elas são menos públicas. E tem mais, no caso da Companhia de Saneamento de Minas Gerais tem uma emenda constitucional impedindo a sua privatização, sem que cada eleitor mineiro vote, incluindo todas as cidades, inclusive Sete Lagoas. E quer saber? Na Copasa tem muito dinheiro de Sete Lagoas. Dinheiro de impostos, arrecadados aqui, que contribuíram para que ela fosse criada e mantida. Entretanto, escolhemos não receber nenhum retorno pelo nosso investimento. Preferimos satanizá-la. Um erro.

Ah, por que eu estou tão certo de que fizemos a escolha errada? É só dizer que entre o prometido recurso do PAC, R$77 milhões são empréstimos. "Uai,! não era tudo dinheiro a fundo perdido?" Mais: incluindo o tempo de carência (5anos) a cidade assume uma dívida para 25 anos. Em outras palavras, vinte e cinco anos de orçamento arrochado com o pagamento de empréstimo, com juros a lá, governo Lula. O paraíso dos banqueiros. Além disso, exige-se do município uma contrapartida.

Bem, mais o cenário acima, apesar de catastrófico para as nossas finanças, ainda é o mais otimista, dentro da opção que fez o chefe do executivo. Por quê? Simples. O dinheiro pode EMPACAR. Veja o que constata o Estadão em seu Editorial do dia 05/08/07: "O presidente percorreu vários Estados, nas últimas semanas, para lançar projetos de saneamento constantes do PAC. Pela experiência, ninguém deve levar muito a sério esses anúncios. Projetos não se concebem nem se executam no palanque, um dos lugares mais freqüentados pelo chefe do governo, e sim nos escritórios técnicos e depois nos canteiros de obras. O governo, como é notório, tem tido imensa dificuldade para cobrir a distância entre o palanque e o canteiro."

MELHOR SOLUÇÃO: COPASA + PAC Urbanização. Se tivéssemos agido com mais inteligência asseguraríamos o investimento da Copasa e trabalharíamos para aumentar a verba destinada a urbanização de favelas que é de 23 milhões para, pelo menos, o que foi conseguido por Vespasiano R$50 milhões para esse fim. Assim, ao invés de R$137 milhões (114,3 Água + 10,7 esgoto + 23 urbanização) pelo menos R$212 milhões (162 Copasa + 50 PAC Urbanização). Mas isso exigiria outro tipo de visão e de atitude político-administrativa.

"ESTARÁ SETE LAGOAS DANDO O PASSO CERTO?"

(DATA ORIGINAL DAS POSTAGEM: 10/11/09, ÀS 01:40)

Até então eu estava sozinho na tentativa de chamar a atenção da sociedade para o encaminhamento da questão sócio-ambiental-sanitário de Sete Lagoas. Ao que parece não estou mais. O jornal Hoje Cidade em um primoroso Editorial, intitulado "Questão em Aberto" sintetiza as questões chaves da discussão que NÃO está sendo feita pela cidade. E provoca: "ATÉ AQUI, POUCO FOI DISCUTIDO E NADA ESTÁ RESOLVIDO. OU TUDO JÁ ESTEJA RESOLVIDO SEM CONHECIMENTO DO POVO."

Além alertar a sociedade para falta de discussão o jornal fez as perguntas fundamentais. Sim, não são novas para o leitor deste blog, mas pela relevância que têm, merecem mesmo serem feitas por cada vez mais gente que pensa no futuro dessa cidade, como o editorialista do jornal, o Márcio Vicente. Aliás, elas se parecem mais afirmações deste grande mestre que questionamentos, vejam o que o jornal perguntou:

1) O processo de tratamento da água do Velhas que abastecerá a Cidade é suficientemente adequado?;

2) A seqüência lógica não seria primeiro despoluir o Rio para depois captar sua água para atender à população?;

3) Quem vai bancar o elevado custo de implantação do sistema de tratamento e, depois, quem vai pagar a conta, se a água aqui fornecida já tem tão elevado preço?;

4) Afinal, o SAAE tem mesmo capacidade financeira e estrutura gerencial para responsabilizar-se por um projeto de tal envergadura?

5) ESTARÁ SETE LAGOAS DANDO O PASSO CERTO?

E o Editorial toca na ferida, ao tratar o "compromisso", quer dizer, o endividamento irresponsável que está sendo feito pelo governo Maroca, uma conta que recai nos ombros do povo elevando o peso desse caro negócio de 70 milhões de dívida para a população pagar. Leiam esse trecho:

"A OPINIÃO PÚBLICA PRECISA SER MELHOR INFORMADA E NENHUM COMPROMISSO DEVE SER FIRMADO SEM QUE O POVO TOME CONHECIMENTO PLENO DO COMPROMISSO FEITO EM SEU NOME. A captação do Rio das Velhas para o abastecimento da Cidade, a despoluição desse curso d’água e a proposta de esgotamento sanitário de Sete Lagoas, queiramos ou não, é uma questão ainda em aberto."

Voltei

A grata satisfação que tenho é ver que a opinião pública começa a indagar-se sobre o que estamos fazendo ou não para resolver "a velha questão" da água e do esgoto sanitário que tanto atormenta a população. Algo deveras vexaminoso para cidade que fica há 60 KM de Belo Horizonte, no centro de Minas Gerais, que também vê cidades vizinhas, bem menores, passarem a sua frente em qualidade de vida, enquanto Sete Lagoas se isola atrás de um muro mental de uma classe dirigente arcaica, que ainda tenta segurar o crescimento da cidade para preservar os privilégios dos velhos grupos. Estamos na Berlim Oriental de Minas Gerais: Sete Lagoas.

Tá passando da hora de derrubar esse muro mental. E a minha esperança se renova quando vejo que essa luta que travo ganha a adesão de outras pessoas que também tem a coragem de enfrentar a minoria que segura o progresso. Desta feita, o escritor, pensador e jornalista, Márcio Vicente, a quem eu tenho grata satisfação de ter leitor diário, nos é um exemplo inspirador de contribuição cidadã. A propósito, fiz questão de lhe telefonar para parabenizando-o e ao jornal, ao que ele me comentou que acompanha com atenção o assunto aqui e sugeriu que é fundamental a sociedade discutir a questão.

Ao debate Sete Lagoas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sete Lagoas é uma pedra no caminho da Meta 2010, diz projeto Manuelzão

(DATA ORIGINAL DAS POSTAGEM: 09/11/09, ÀS 11:33)
Esta materia a seguir havia me passado despercebida. Ela trata dos impecílios para o cumprimento da Meta 2010 e diz que Sete Lagoas é uma pedra no caminho, assim como Sabará. Na mesma revista do Projeto Manuelzão tem uma fala do prefeito de Sete Lagoas. “O que foi passado para o Manuelzão não é a realidade. Sete Lagoas já fez várias coisas para o tratamento de esgoto e foi tachada de monstro.” Gostaria saber o que Sete Lagoas já fez para tratar o esgoto. Leiam a matéria:
*
A Expedição passou. Com algumas pedras no meio do caminho, a viagem era interrompida: será possível navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas? Em alguns lugares sentia-se o êxito da empreitada, já em outros a sensação era de que a Meta estava longe de ser alcançada.

A maior parte das cidades conseguiu equacionar o problema do tratamento de esgoto, que é prioridade para a revitalização da bacia. Elas fizeram seus projetos, conseguiram os recursos e algumas até iniciaram as obras. Mas outras como Sabará, que lança seus esgotos in natura no Rio Sabará, Velhas e no Córrego Cebola, e Sete Lagoas, que lança nos córregos Matadouro, Tropeiro e Diogo, ainda não resolveram seus problemas. Além disso, o distrito de Sabará, General Carneiro, lança seus efluentes no Ribeirão Arrudas depois da Estação de Tratamento (ETE).

De acordo com um dos coordenadores do Projeto Manuelzão, Thomaz da Matta Machado, o problema é que as duas cidades são de grande porte, com mais de 200 mil habitantes, não captaram recursos e nem definiram efetivamente ações para o tratamento de esgoto.
Soluções que são fundamentais para a Meta 2010.

Luz e sombra
Expedicionários e moradores debateram intensamente, durante a Expedição, os problemas de Sete Lagoas. A capacidade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE, foi um dos pontos de discussão. Segundo o superintendente de comunicação da Copasa, Henrique Bandeira, em 2007 a empresa ofereceu para o município a substituição de encanamento, implementação de interceptores e a construção de uma estação de tratamento para o esgoto da cidade. Em troca, a Copasa assumiria os serviços de água e saneamento. O custo das obras era de 65 milhões de reais. “As redes de esgoto que encontramos eram mal dimensionadas, muitas vezes com interligação de esgoto com água de chuva, o que provoca refluxo de esgoto dentro da casa e mau cheiro nas bocas de lobo”, explica.

Para o prefeito de Sete Lagoas, Mario Campolina, Maroca, não houve um encaminhamento adequado das propostas da Copasa, que teriam sido pouco debatidas. Além disso, para o secretário de meio ambiente de Sete Lagoas, Lairson Couto, parte da população acreditava que o SAAE não precisaria ser substituído pela Copasa. “Por causa desse sentimento de que o SAAE é nosso, a população e os políticos se dividiram e o prefeito da época, na véspera das eleições, decidiu optar pelo SAAE”, esclarece. Apesar dos problemas administrativos e da falta de recursos, para o secretário, ele tem solução. “O SAAE tem recuperação, o que falta é vontade política e dinheiro. O que o Estado fez para
ajudar Sete Lagoas?”, questiona.

Segundo o prefeito, atualmente o município está buscando recursos no Ministério das Cidades para a construção de uma grande ETE no Córrego Matadouro, orçada em 50 milhões. O projeto já está em Brasília e Sete Lagoas aguarda a liberação dos recursos.

Além disso, Lairson explica que o município pretende recuperar pequenas ETEs distribuídas na cidade que teriam a capacidade de tratar cerca de 3% dos efluentes e está construindo emissários de esgoto, no córrego do Matadouro. O município conta ainda com 23 milhões de reais para o projeto de urbanização de favelas e retirada de pessoas que moram próximas aos leitos dos córregos.

Com a execução desse projeto, segundo Lairson, o município irá tratar cerca de 80% do esgoto. E resume: “Antes faltava vontade política, isso não falta mais, só recursos”. A expectativa, segundo o prefeito, é que as obras fiquem prontas em um ano e meio.

OLHA, ESTOU COMOVIDO DE VERDADE, NÃO AGUENTO MAIS VER O SOFRIMENTO DO VEREADOR MILTON SARAIVA (PP), A PARTIR DE HOJE VOU LUTAR POR ELE

(data original da postagem: quinta-feira, 22 de outubro de 2009, à 01:37)
No dia 15 de setembro o vereador Milton Saraiva (PP) entrou com o "Pedido de Providência nº 494/2009, depois de ficar sem água em casa todo o fim de semana. O pedido da época é este da imagem a seguir que você clicar para ler melhor, leiam prossigo depois:

Pois bem, na última terça-feira dia 20 de outubro, como podem assistir no pequeno trecho de filme que vai abaixo, o vereador Milton Saraiva voltou lastimar na Tribuna da Câmara o seu sofrimento com a falta de água em sua casa no último fim de semana. Igual aconteceu anteriormente e está registrado num depoimento que ele deu a mim, além da imagem acima.

Assim, eu pergunto será que ninguém vai fazer nada não? Até quando ele vai ter que amolar os vizinhos para pegar água, como teve fazer essa semana de novo? Essa situação do vereador não pode continuar minha gente. Por favor olhem para o sofrimento dele. Alguém tem que fazer alguma coisa, senão em novembro ele terá que reclamar de novo na Tribuna.

Mas já que ninguém faz nada mesmo, a partir de hoje, eu vou lutar para o meu querido amigo parar de sofrer. Entendam, é uma questão humanitária. Incluirei o vereador entre o restante da população pela qual luto para não sofrer mais com a falta de água. Por isso, amigo Milton, você pode contar comigo, não quero que você continue sofrendo. Tudo bem se você dispensar a minha ajuda, eu posso compreender por que, mas você ainda terá a Tribuna da Câmara, o "Pedido de Providência"...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PROBLEMA DA ÁGUA EM SETE LAGOAS: SE CONTAR NINGUÉM ACREDITA QUE O PROBLEMA É TÃO GRAVE: LEIA E CLIQUE NOS LINKS PARA VER

Escolas têm que dispensar os alunos diariamente mais cedo; uma parte da população usa suas horas de folga para apanhar água em bicas espalhadas pela cidade; outra compra água mineral para fornecer a família; os chuveiros queimam numa velocidade impressionante; os relatos de doenças com origem na água são cada mais numerosos; bairros passam semanas sem água; em certas regiões a água chega com a cor café e malcheirosa; a interrupção diária do abastecimento faz os hidrômetros medir o ar que vem pela tubulação e a população pagar por uma prestação de serviços não recebida; a água mancha as roupas, as vasilhas ficam impregnadas de calcário, aumenta o gasto com produtos de limpeza. Estes são alguns dos problemas do dia-a-dia os outros menos visíveis são ainda mais ameaçadores mais visíveis os outros são o risco de se repetirem os abatimentos do solo provocando desabamento de prédios, de contaminação ainda mais grave do aqüífero, ambos podendo fazer vítimas fatais; e a outro risco de colapso total no abastecimento. Desastre.

Não seria tão surpreendente ou alarmente se o quadro acima acontecesse numa cidade nordestina, não é mesmo? Mas isso se torna um escândalo de alcance nacional quando se fica sabendo que isso acontece na região sudeste do país há 60 KM de Belo Horizonte e 40 KM do Aeroporto de Confins e numa cidade que tem o nome de Sete Lagoas. Quando é que alguém vai imaginar que na cidade que tem tantas lagoas, o principal problema é água? Mais: uma cidade que pertence a duas bacias hidrográficas, Rio Paraopeba e está na região central de Minas Gerais, o estado que “é considerado a ‘caixa d’água’ do Brasil.”

Além de estar localizada numa região com farta quantidade de água o município tem uma das economias mais importantes e diversificada do país, é líder na produção de ferro gusa, tem um grande parque automotivo onde está a Fiat-Iveco e mais uma dezena de grandes empresas como Ambev, Cedro Cachoeira e Itambé.

É dentro deste contexto geográfico e econômico que a população de Sete Lagoas vive o drama da falta de água de qualidade e da sua escassez por todo o município o ano inteiro, acidentes geológicos e contaminação da água. Uma situação que se repete a há décadas, mas que agora já ultrapassou todos os limites do tolerável. Não é possível viver desse jeito.

Aqui alguns links deste entender a dimensão e a gravidade do problema:

Links:
A CRISE DA FALTA DE ÁGUA EM SETE LAGOAS AS PESSOAS ESTÃO LAVANDO ROUPA DE MADRUGADA ASSISTAM
EXCLUSIVO - Diretor do SAAE diz que controle da qualidade da água é feito “no olho” e admite que água suja cai no sistema de distribuição
Mais do que um retrato do governo Maroca; o retrato da velha cultura da cidade
Saiba tecnicamente o risco de se retirar água subterrâneo em Sete Lagoas
Sete Lagoas tem que tratar água que fornece a população, não basta “um simples procedimento de cloração”
Um pedido da Sra. Maria das Dores Azevedo ao prefeito Maroca - problemas muito sérios com o SAAE
IRRESPONSABILIDADE 3: Não eu não tive uma premonição


,“Em todos os lugares do Brasil em que moramos jamais usamos uma água tão ruim.”
ESPECIAIS - A CRISE DA FALTA DE ÁGUA EM SETE LAGOAS AS PESSOAS ESTÃO LAVANDO ROUPA DE MADRUGADA ASSISTAM
ESPECIAIS - “A GENTE NÃO TEM ÁGUA NEM PARA USAR O VASO”, (BAIRRO S.FRANCISCO) QUE VERGONHA, NÃO SENHORES VEREADORES DE SETE LAGOAS???
Sete Lagoas faz parte da Bacia do Rio das Velhas, mas não faz sua parte 2 – o conceito da sustentabilidade é insustentável em Sete Lagoas
O PERIGO É NÃO FAZER NADA HOJE
AS CONTRADIÇÕES, REVELAÇÕES E SINCERIDADES DE UM NOBRE EDIL SOBRE ÁGUA DE SETE LAGOAS
Alto lá!
O contexto é fundamental


A CIDADE VAI ENGOLIR ESSA ESCOLHA?
Projeto Manuelzão em Sete Lagoas - alguns dos links de posts que escrevi sobre saneamento em Sete Lagoas
A Copasa pode ficar chupando dedo...
EXCLUSIVO!!! SETE LAGOAS BUSCA EMPRESA PARA SUBSTITUIR O SAAE
CLIQUE NO VÍDEO E ASSISTA! 29/04 denunciei os indícios de corrupção no PAC-SL. falo da lista da PF e peço providências. A Câmara ignorou; a PF NÃO
A carta de um cidadão indignado com SAAE
É vergonhoso!
NÃO, EU NÃO TENHO BOLA DE CRISTAL, MAS HÁ UM ANO ESCREVI EM ARTIGO PUBLICADO PELO JORNAL NOTÍCIA, QUE O PAC EMPACARIA
ESCANDALOSO!!!: CAMINHÃO QUE TRANSPORTAVA ÁGUA NÃÃÃÃÃÃO POTÁVEL; É O MESMO QUE AGORA SERVE ÁGUA POTÁVEL.
Elas foram à luta: NÃO SUPORTAM MAIS CONVIVER COM A ESCACEZ DE ÁGUA
Escola é obrigada a recorrer a água mineral
Sete Lagos uma revolução em curso 3 - A verdadeira revolução é gente que faz

SAAE culpa a qualidade da tubulação utilizada nas residências da cidade pelos problemas; quer dizer, a culpa é da vítima Qual será a próxima invenção, como digo?, supérfula do SAAE?

Pó, porque o SAAE não diz logo que hoje, Segunda-feira, é Sexta-feira, tentem quem sabe a gente não acaba acreditando...

O PAC PODE FINANCIAR O RISCO DE MORTE EM SETE LAGOAS (MG), E O MINISTRO FOI ALERTADO, ME CONTOU O DEPUTADO MÁRCIO REINALDO (PP)
Será que preciso fazer "O ESQUEMA" no papel, a "Planta Baixa" para o leitor entender? Ou é gente da Prefeitura negando o que acabou de propor?
A CIDADE ESTÁ SOB RACIONAMENTO OFICIAL D’AGUA; E O SAAE MANDA OS FUNCIONÁRIOS VIGIAR A POPULAÇÃO
Profissionais do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sete Lagoas


Da original da postagem, terça-feira, 1 de dezembro de 2009.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PARABÉNS VEREADOR CLAUDINEI DIAS, PORQUE ANTES TARDE DO QUE NUNCA PARA MUDAR DE OPINIÃO

Vale a pena ver de novo as "contradições, revelações e sinceridades" do vereador Claudinei Dias(PT), publicadas aqui no dia 27 de agosto, às 01:11, do ano passado. ACREDITEM agora ele reconheceu, muito atrasado, é verdade, que precisamos da Copasa em Sete Lagoas. Mas do que isso ele tomou coragem para assumir isso que sempre foi repetido aqui. Vejam nota do Sete Dias, na semana passada retratando sua fala na Câmara:
O vereador Claudinei Dias (PT) admitiu, durante sua fala no plenário que Sete Lagoas deve buscar uma parceria com a Copasa para tratar o esgoto do município. "Há vontade do ESTADO em resolver a questão e a cidade não pode deixar esta alternativa de lado", afirmou.
Voltei
É ISSO: ANTES TARDE DO QUE NUNCA, NÃO É MESMO VEREADOR? A SEGUIR A ENTREVISTA QUE FIZ COM ELE EM AGOSTO DO ANO PASSADO, VALE A PENA VER PARA RIR DE NOVO:
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AS CONTRADIÇÕES, REVELAÇÕES E SINCERIDADES DE UM NOBRE EDIL SOBRE ÁGUA DE SETE LAGOAS
Bem, se quiserem ler eu não posso lhes impedir, afinal, o texto está aí, mas para aproveitar todas as emoções desse bate papo cheio de, como digo?, revelações eu recomendaria a vocês assistir a pequeno vídeo, ou pelo menos as partes mais picantes, pra dizer assim. A chave do cofre está reações, como direi?, humanas do amigo Claudinei Dias (PT), que, sim, caiu em contradição, como se verá no final, mas apesar disso o edil foi extremamente gentil com esse escriba e quando viu a coisa apertar, abriu-se, foi honesto, sincero mesmo, coisa que anda faltando por aí. Mais: suas respostas merecem um comentário individualizado, e uma reflexão séria, sobretudo, de seus nobres pares. Adendo. Estou também com uma fala de Caio Dutra que por dificuldades técnicas ainda não a publiquei, mas não demoro postá-la também. A seguir assistam... a entrevista:


Blog - Eu estou conversando com o vereador Claudinei Dias, Claudinei é o vereador pelo PT de Sete Lagoas, em seu segundo mandato. Claudinei, eu gostaria de ser bem direto com você e começar perguntando: como que você vê o drama da população que sofre com a falta de água e com a péssima qualidade da água enquanto vocês vereadores tem aqui na Câmara uma água especial que é fornecida pelo SAAE para atender vocês?

Vereador - Primeiramente água que é fornecida, o envasamento é um avanço do SAAE, um meio deles propagar a própria instituição para benefício do próprio município que uma Autarquia. As reformas valorizam todo mundo: o SAAE é nosso, a água é nossa. E... então, o fato da população ta tendo dificuldade sobre alguns bairros no fornecimento da água Já é outro problema; outra questão, a gente tem que analisar, requerer uma gestão mais competente. Acho que o problema de Sete Lagoas precisa se organizar em termos de ter um abastecimento mais centralizado, ter muitos postos e eles precisam ter uma fonte de forma que... um espaço né, onde possa estar interligado ajudaria muito aqui, é que não tem aqui.

Blog- Quer dizer que você fala da interligação que diz respeito ao fornecimento da água...

Vereador - Precisaria tem um centro maior de abastecimento e aqui a gente não tem, tem diretamente um poço, o poço joga pra caixa e a caixa joga para as casas.

Blog - Acaba sendo um fornecimento precário, e falta.

Vereador - Se tivesse uma grande central uma ia abastecer a outra e descansar o poço.

Blog - Isso daria para a reposição de água ficar melhor. Agora, o grande drama além da falta de é a qualidade da água, a água que é calcária, a população rejeita de uma maneira geral a água porque ela não suporta consumir água calcária e esta é a grande questão: resolve-se em alguns anos o problema que levaria alguns meses para resolver pela questão recurso, da falta de recurso da infraestrutura. Mas ao resolver esse problema se continuaria tendo outro problema que é a qualidade da água, não da água do SAAE, mas da água de Sete Lagoas que uma água de subsolo cárstico, com o carbonato de calcário. E essa situação Claudinei?

Vereador - Hum... acho que uma água que tá sendo tomada há anos e de uma certa forma demonstra que nós temos água de qualidade, embora sendo calcária a gente tem como dar ela uma qualidade devida. O próprio envasamento demonstra que a gente tem água de alta qualidade.

Blog - Quer dizer que o envasamento é uma água de alta qualidade? Você sabe como eu sei que essa água é boa ou é melhor tratada que chega para a população?

Vereador - Se vai lá se vê a olho nu, como essa água chega a limpeza dela tirada diretamente do poço. Lá são quatro, se bate o olho se vê como ela chega clarinha

Blog - Mas você acha que é possível avaliar a qualidade da água pelo olhar?

Vereador - Não é possível, não to de dando esse exemplo lá nesse poço, são quatro poços que chega: aquela água é clarinha, enquanto as outras...

Blog - Agora a realidade insiste em contradizer o que você está dizendo, no que diz respeito a que a população recebe, em muitos lugares não se falta é água de subsolo, é certo que é de uma região diferente dessa que é da envasada, mas a população rejeita tomá-la. Essa é uma realidade.

Vereador - Eu não sei se rejeita tomar, acho que...

Blog - Na sua casa se toma essa água ou a mineral?

Vereador - BOM, EU TOMO ÁGUA MINERAL, PORQUE A ÁGUA QUE CHEGA LÁ EM CASA INFELIZMENTE, DEVIDO O QUE VOCÊ COLOCOU, O NÃO TRATAMENTO, A GENTE NÃO CONFIA NO TRATAMENTO, ATÉ PORQUE TEM DIA QUE SE ABRE A TORNEIRA SE VÊ QUE ÁGUA NÉ... O CARA MECHEU NA REDE LÁ EM CIMA, ENTÃO ÁGUA DESCEU LÁ PRÁ BAIXO RUIM, ENTÃO!?, NÃO VOU, NÃO VOU ARRISCAR, mas aí se tivesse uma confiabilidade de uma água boa, característica igual essa que ta sendo envasada saindo nas nossas torneiras com certeza tomaria sem nenhum problema.

Blog – É, mas como você disse bem, hoje não dá para confiar?

Vereador - Não, hoje não dá pra confiar, infelizmente não dá.

Blog – Então, você não acha que a população não pensa da mesma forma?

Vereador - Claro.

Blog - Então ela acaba recorrendo, ao que?

Vereador - A água mineral, ou outro sistema. E veja...... se tem... saber que não é todo mundo que faz isso, porque nem tudo mundo tem dinheiro para comprar.

Blog - Quem não tem faz o que Claudinei?

Vereador - Quem não tem o quê?

Blog - Dinheiro.

Vereador - Quem não tem dinheiro pra comprar toma! (repare a expressão do edil, ao dizer toma, sua expressão é mesmo de pesar pela má do outro ser que é obrigado a tomar da água calcária) Ele não vai viver sem água. Automaticamente vai tomar da torneira.

Blog - Ou recorre à bica também?

Vereador - É no caso do Verde Vale, né?, tem a bica lá, vai lá tem aquela multidão de gente. Recorre à bica também.

Blog - Quer dizer, tem muita gente pegando esse tipo de água?

Vereador - Tem muita gente lá. Lá é direto.

Blog - Claudinei essa situação não é demasiadamente vergonhosa pra gente, enquanto cidadãos conscientes, de continuar aceitando essa situação...

Vereador - É mais o que fazer né? A gente tem uma Autarquia que precisa de uma boa gestão, pelo menos dessa vez estamos confiando que a coisa começa caminhar bem, né? E a gente tem que dar essa, tem que dar essa, esse voto de confiança.

Blog - Quantos votos de confiança já foram dados?

Vereador - Nó!, muitos... Eu já dei muitos...

Blog - Obrigado, Claudinei!

Vereador - Não sei se vou continuar dando.