quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sete Lagos uma revolução em curso 3 - A verdadeira revolução é gente que faz


Todo esse esforço para superarmos o isolacionismo trapaceiro, a falsa competência hereditária, o combate ao banditismo intelectual com denúncia do achaque intelectual e vagabundo a empresas, entre muitas outras ações que levei a cabo nos últimos anos como a luta pela instalação da Ambev na cidade e a briga pelo saneamento ainda em curso tiveram e têm como objetivo ajudar a forjar uma sociedade baseada no mérito e no valor. E como disse no post anterior dessa série, a revolução de hábitos e costumes é que vai realimentar a própria revolução economia, ora em curso, porque a verdadeira revolução é a gente que faz.

Vejamos. Em Sete Lagoas é assim, sai prefeito entra prefeito, mas o script básico se perpetua: surrado o velho receituário é repetido por todos os chefes do executivo - a valorização das migalhas que consegue-se de Brasília e de Belo Horizonte como redentoras da cidade em detrimento do que se produz localmente. E o mais estranho disso que é que ao mesmo tempo em que se valoriza excivamente os recursos que vem do governos estadual e federal, se cultiva o mais puro provincianismo bairrista-isolacionista, numa espécie de contemplação tola e vigarista de um regionalismo bocó que levam ao isolacionismo, com a queda dos padrões comparativos de qualidade vida, como: subemprego, água de péssima, urbanização de quinta categoria, modelo de relação empresa-empregado da idade da pedra e outras peculiaridades que só a cidade dos lagos encantados têm.

Bem, mas porque eu fiz essa introdução? Para dizer que se quisermos promover uma transformação econômica profunda e nos tornarmos a exemplo de outras cidades pelo... mundo uma lugar com alta grau de prosperidade precisaremos fazer uma revolução mesmo é em nossa mentalidade provinciana-mediocre-autocentrada.

Os investimentos que estão se tornando realidade em Sete Lagoas são um impulso e um incentivo mas o segredo esta em fazermos o nosso dever de casa. Todos nós em nosso trabalho sabemos que para avançarmos é preciso querer melhorar e superarmos-nos mudando velhos hábitos e costumes e este é o desafio que, se quiser mesmo ser prospera como cidade, está posto para Sete Lagoas: mudar hábitos e costumes. Observem o caso do prefeito:

2ª parte
O Maroca pode começar acabando com sua própria pasmaceira, este saudosismo comodista. Reparem nesta fala sua hoje na visita a Ambev: “Sentimos que Sete Lagoas dá claro sinal de estar superando a crise. Estamos recebendo novos investimentos o que significa mais geração de empregos e renda e conseqüentemente melhor qualidade de vida, mas de forma planejada. Sete Lagoas está sendo preparada para crescer de forma ordenada e isso é muito gratificante”.

Ora, há duas coisas que precisam ser ditas sobre essa fala de Maroca: uma Ambev não foi fruto de ações planejadas do município, muito menos implementadas por Maroca que inclusive não fez nenhum esforço pela instalação da Ambev quando surgiu o problema do Pequi. E mais: a Ambev não está se valendo de nenhum incentivo municipal, sabiam? Agora, vejam só o prefeito dizer que “Sete Lagoas dá claro sinal de estar superando a crise”. É? Então explique prefeito um estoque de mais de 5.000 mil desempregados do final do ano passado e mais 1.900 desse ano? E não é preciso acreditar em mim acreditem na Unfemm que acabou de divulgar a situação do emprego na cidade, leiam, volto em seguida:

Em Sete Lagoas, destoante aos resultados do Pais e do Estado, as perdas nos últimos quatro meses acumulam-se em de mais de 1900 postos de trabalho no município. O saldo de Abril para Sete Lagoas é negativo de 189 vagas com carteira de trabalho assinada perdidas, retração de 0,46% sobre o estoque de assalariados celetistas de março. (Caged, 2009).

Quer dizer, esse é um dos grandes problemas de Sete Lagoas. Qual? A cabeça saudosista-conformista do prefeito, que se satisfaz com pouco e se satisfaz com o que nada fez para conquistar. Aliás, duvido que ele teria feito algum esforço para a Ambev se instalar, caso fosse ele o prefeito ano passado. Bem, mas eu sei que é normal o governante de plantão colher os louros dos outros. Porém, é preciso também plantar e não apenas colher e o prefeito no que diz respeito a novas empresas e crescimento continua refratário como seu guia-irmão: Paulo Rogério Paiva.

E vejam, que com todos os empregos gerados pela construção dos projetos industriais na cidade há, como mostrou a pesquisa, um enorme contingente de pessoas desempregadas. Entretanto, o prefeito não ta nem aí. Essa sua conversa de crescimento “ordenado” é forma de sutil de dizer: crescimento limitado, mesmo com milhares de pessoas desempregadas ele não abre mão dessa sua atitude incessível, e pior ainda, provinciano-retardada. Não, não antes que alguém me acuse de querer cresimento de qualquer jeito digo que não é isso o que quero é crescimento sem medo - organização com ousadia.

Agora, o prefeito não é o único que precisa mudar, todos que tem a visão exposta acima tem rever hábitos e costumes. A verdadeira revolução é gente que faz.

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