quinta-feira, 11 de julho de 2013

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Sindicatos fazem paralisações e bloqueios em rodovias em 18 Estados


 
Ao menos 18 Estados amanheceram nesta quinta-feira (11) com paralisações em fábricas e agências bancárias, bloqueios em estradas e manifestações de rua. Os atos fazem parte do "Dia Nacional de Lutas" e são organizados por centrais sindicais como CUT, Força Sindical, Conlutas e UGT.

Os atos ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Brasília, Pernambuco, Pará, Alagoas, Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Por volta do meio-dia, ao menos 20 rodovias em dez Estados ainda permaneciam fechadas. Escolas e universidades também tiveram aulas suspensas em alguns locais.
Porto Alegre e Belo Horizonte estão entre as cidades que mais sentiram o impacto das paralisações.
Nesta quinta-feira, Porto Alegre amanheceu em clima de feriado. Entre as 8 e 9h, avenidas como a Protásio Alves e Osvaldo Aranha, geralmente congestionadas neste horário, tinham poucos carros circulando.
Muitas lojas do centro da cidade não abriram e quem precisou de transporte público só conseguiu usar táxi ou lotação.
Impedidos de deixar as garagens por sindicalistas, os ônibus não circularam. Os trens que ligam cidades da região metropolitana a Porto Alegre deveriam funcionar pela manhã das 5h30 às 8h30, mas foram fechados às 7h30, devido a atos de vandalismo.
A Trensurb (empresa de trens urbanos) informou que um grupo invadiu trilhos impedindo trens de passar na Estação Aeroporto. Também houve apedrejamentos de composições nos municípios de Esteio e Canoas. Ninguém se feriu.
A Estação Rodoviária está fechada desde as 4h, impedindo o fluxo intermunicipal de passageiros.
O Sindicato dos Bancários do RS (Sindibancários) aderiu à mobilização, assim como os trabalhadores dos Correios.
Escolas municipais e estaduais e grande parte das privadas fecharam, assim como algumas das principais universidades, como PUCRS, Ulbra e Unisinos. O campus da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) estava às moscas pela manhã.
Estão programadas doze marchas pela cidade, partindo dos mais diversos pontos, mas a maior deve realizar um ato no Largo Glênio Peres, às 16h, no centro da cidade.
Como precaução, alguns lojistas não abriram as portas e cobriram as vidraças com tapumes.
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, estima que o trânsito da cidade esteja com 2% do fluxo de um dia de semana comum. "A cidade está vazia", disse.
A paralisação também afetou o trânsito em outras cidades. Em Belo Horizonte, o sistema de transporte público na cidade amanheceu parado. Todas as estações de metrô foram fechadas. Os ônibus também não conseguem circular por causa de piquetes nas saídas das garagens.
O trem de passageiros da Vale, que faz a viagem de Belo Horizonte até Vitória, também não saiu na manhã desta quinta-feira.
A previsão é que a paralisação na cidade continue até o fim do dia. Manifestantes começam a chegar à praça Sete, no centro, para a concentração para uma passeata que sairá no começo da tarde. As duas pistas da avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade, foram fechadas.
Editoria de Arte/Folhapress
SÃO PAULO
Na cidade de São Paulo, os protestos fecharam avenidas importantes da cidade, como Radial Leste, Paulista, Vinte e Três de Maio, Jacú Pêssego e marginais Tietê e Pinheiros.
Na zona sul da cidade, um protesto com cerca de cinco mil trabalhadores de 35 metalúrgicas da região transformou-se em um ato contra a presidente Dilma Rousseff.
Enquanto caminhava, o grupo repetia xingamentos à presidente. "Eu quero mandar aquele recadinho de novo para nossa querida Dilma", disse o diretor José Silva, incitando os trabalhadores a cantar "1,2,3, 4,5 mil, eu quero que a Dilma vá..."
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), presidente da Força Sindical, disse que vaiconvocar os trabalhadores para uma greve geral no país.
Já na rua 25 de Março, no centro, 300 comerciários fizeram uma passeata, que, mais tarde, chegou à avenida Paulista. Lojistas fecharam o comércio por cerca de uma hora no mais importante centro do comércio popular da capital paulista.
Avenidas da zona leste, como Jacú Pêssego, Celso Garcia e Radial Leste também tiveram bloqueios durante a manhã.
Mesmo com diversos bloqueios na cidade, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava, às 9h20, apenas 9 km de congestionamentos na capital.
A CET ainda não tem uma explicação oficial para o trânsito tranquilo na cidade em pleno horário de pico e com manifestações em diversas vias. "Nem em feriado é assim", disse um funcionário da companhia.
O número representava 1,3% dos 868 km de vias monitoradas --índice bastante abaixo da média para o horário, que é de 11%.
Editoria de Arte/Folhapress
OUTROS ESTADOS
Em Manaus, cerca de 40% da frota de ônibus do transporte público está parada. No distrito industrial da Zona Franca de Manaus, os operários bloquearam vias de acesso às fábricas, o que provocou atrasos.
No Paraná, as manifestações são lideradas por metalúrgicos das principais fábricas do Estado, como Renault, Volvo e Volkswagen, que paralisaram suas atividades. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 10 mil metalúrgicos aderiram ao movimento.
Praças de pedágio no interior do Estado também foram ocupadas por manifestantes.
Em Curitiba, o Hospital de Clínicas paralisou o atendimento a novos pacientes desde as 6h. Apenas urgências, emergências e pacientes que já estão internados recebem atendimento. Professores e servidores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) também cancelaram as atividades.
Motoristas e cobradores de ônibus definem às 15h se vão aderir à paralisação. Caso decidam que sim, o transporte público pode parar no final da tarde.
Desde o início da manhã, há marchas de algumas categorias em direção ao palácio do governo, no Centro Cívico. Várias ruas da região central sofrem interdições temporárias por causa das passeatas.
Às 16h, está previsto um grande ato na praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba.
Em Pernambuco, o presidente da Força Sindical em Pernambuco, Aldo Amaral, disse em entrevista que o Complexo Portuário de Suape, no Grande Recife, um dos principais polos da economia de Pernambuco, está paralisado.
Bloqueios foram montados por volta das 6h nas três entradas do complexo como parte da mobilização do "Dia Nacional de Lutas".
Em Brasília, cerca de 300 pessoas, segundo organizadores, protestaram em frente ao Congresso. No Paraná, dez mil metalúrgicos pararam de trabalhar, segundo o sindicato da categoria.
Já no Rio, cerca de 60 agências não abriram hoje. Nesses locais, os clientes puderam utilizar apenas os caixas eletrônicos.


Siga as mobilizações de sindicalistas pelo país

As principais centrais sindicais do Brasil convocaram "Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações" para esta quinta-feira
  1. 12:47 - Campinas - A mobilização que reuniu 500 pessoas no centro da cidade terminou em confusão por volta das 12 horas. Um policial ficou ferido, segundo a PM.
  2. 12:36 - São Paulo - Segundo informações da Polícia Militar, 2.000 sindicalistas fecham os dois sentidos da Avenida Paulista e cerca de mais 1.000 pessoas caminham em direção à região.  O grupo havia se concentrado no Vale do Anhangabaú, no centro da capital, por volta das 12 horas. Devido à mobilização, A PM fechou todos os acessos à Paulista. 
  3. 12:35 - Belo Horizonte - Cerca de 1.000 sindicalistas já deixaram a Praça Sete e marcham pelo centro da cidade. Eles devem passar pela prefeitura e pela Assembleia Legislativa
  4. 12:18 - Santos - Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, os dois sentidos da Cônego Domênico Rangoni foram liberados por volta das 12 horas. O tráfego, contudo, ainda continua intenso na região, com congestionamento de dois quilômetros em cada sentido. Mais cedo, por volta das 11 horas, a Rodovia Anchieta também foi desbloqueada. Segundo a Polícia Militar, grevistas percorrem a Avenida Ana Costa e bloqueiam os acessos ao terminal rodoviário da cidade litorânea.
  5. 12:08 - Belo Horizonte - A situação começa a normalizar nos dois terminais de ônibus que haviam sido bloqueados por sindicalistas.
  6. 12:05 - Rio de Janeiro - A maior parte do corpo docente de três universidades federais aderiu à greve. Na Unirio, cartazes pediam que os alunos não fossem às aulas; na UFRJ, eram poucas as salas com professores. Na UFF, em Niterói, a paralisação foi acertada em assembleia na terça-feira, mas alguns docentes não cumpriram, como no curso de engenharia. Às 12h30, o sindicato Aduff participará de um ato no Centro que reivindica aumento do piso salarial, plano de carreira unificado para professores e funcionários e autonomia pedagógica.
  7. 11:55 – São Paulo - Segundo a Polícia Militar, cerca de 1.000 pessoas ligadas às centrais sindicais estão no vão do Masp e interditam uma faixa da Avenida Paulista, no sentido Consolação. Um carro de som acompanha as movimentações.
  8. 11:45 - Rio de Janeiro – Professores da faculdade de Medicina da UFRJ, conhecida como Fundão, promoveram um ato em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Alunos também aderiram ao movimento. Segundo o Sintufrj, às 15h, os professores participarão da passeata no Centro da capital. Na UFF, também houve mobilização na porta do Hospital Universitário Antônio Pedro.
  9. 11:42 - São Paulo - A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 16 quilômetros de lentidão nas vias monitoradas da capital às 11h30, índice inferior à média para o horário - 40 Km. A CET também informou que o rodízio municipal vigora normalmente nesta quinta.
  10. 11:40 - Rio de Janeiro - Funcionários do Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, estão mobilizados na entrada da unidade. O grupo, formado por cerca de 50 pessoas, é contra a privatização da saúde e defende a realização de concurso público, a implantação do plano de cargos e salários e a regulamentação da jornada de trabalho da saúde.
  11. 11:39 - Salvador - Cerca de 50 manifestantes invadiram o pátio da Rede Bahia, afiliada da TV Globo no estado.
  12. 11:35 - Rio de Janeiro - Um grupo de dez pessoas acampou em frente à prefeitura, no bairro Cidade Nova, desde a noite de quarta-feira. São integrantes do movimento "Ocupa Cabral", que passou dez dias em barracas na porta da casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon. Pelo menos dois carros de polícia reforçam a segurança no local, onde um ato está marcado para as 13 horas.
  13. 11:32 - Brasília - Cerca de 300 integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) invadiram a sede do Incra.
  14. 11:25 - São Paulo - Sindicalistas da CUT e da Força Sindical estão reunidos no Masp, mas a movimentação ainda é pequena e interdita apenas uma faixa da Avenida Paulista. O ato está marcado para as 12h.
  15. Sindicalistas levam carro de som para a Paulista
  16. 11:23 - Brasília - Na capital federal, os serviços públicos funcionam normalmente. Alguns sindicalistas se reúnem em frente à Catedral, mas a movimentação ainda é pequena. À tarde, uma marcha deve seguir para o Congresso Nacional.
  17. 11:20 - BALANÇO - Segundo a Polícia Rodoviária Federal, há bloqueios em rodovias de onze estados do país neste momento: Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia,  São Paulo, Goiás, Paraná, Alagoas, Sergipe, Ceará, Paraíba e Santa Catarina.  
  18. 11:18 - São Paulo – Os motoboys do SindimotoSP, ligados à UGT, começaram a se deslocar pela Avenida 23 de Maio, em direção ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segundo a PM, cerca de 1.200 motociclistas seguem em grupo..

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