quinta-feira, 18 de julho de 2013

ANASTASIA ANUNCIA AUMENTO PROFESSORES, EDUCADORES, SERVIDORES PÚBLICOS DE MINAS GERAIS - VAI DAR AUMENTO, REAJUSTE

Governo de Minas Gerais anuncia reajuste de 7,62% para profissionais de Educação do Estado

Somando a 3ª parcela do reposicionamento na carreira, aumento médio total chega a 19,9%. Remuneração inicial passa a ser 54,78% superior ao piso nacional do MEC
Em reunião com as sete entidades que representam todos os servidores da rede estadual de ensino, realizada na manhã desta segunda-feira (23), oGoverno de Minas Gerais anunciou reajuste que varia de 5% a 7,62% nos vencimentos de profissionais de Educação do Estado. Já a partir de outubro, os salários de todos os professores e demais profissionais de educação básica do Estado serão reajustados em 5%, beneficiando 417 mil cargos de profissionais da educação básica, entre ativos e aposentados.
O Governo do Estado anunciou também que, atendendo a reivindicação das entidades, antecipará para janeiro de 2014 a progressão na carreira de profissionais da educação básica, antes prevista para janeiro de 2016. Os servidores com direito a esse benefício, que premia o tempo de serviço, terão um reajuste adicional de 2,5% sobre a remuneração. Com isso, terão seus vencimentos reajustados em 7,62%.
Além desses reajustes que estão sendo concedidos em função da política remuneratória e da progressão na carreira, profissionais da educação básica do Estado também terão seus salários aumentados em função de pagamentos referentes ao reposicionamento na carreira, que considera todo o tempo na carreira e beneficia servidores ativos e inativos. Em 2013 e 2014, a folha de salários da Educação será acrescida em aproximadamente R$ 890 milhões referentes a duas parcelas da Vantagem Temporária de Antecipação do Posicionamento (VTAP).
Aumento médio total chega a 19,9%
Somando os valores decorrentes do reajuste geral da política remuneratória à aqueles da antecipação da progressão na carreira e da 3ª parcela do reposicionamento na carreira, os professores da educação básica de Minas chegarão em janeiro de 2014 com um aumento médio total de 19,9% em seus salários em relação a novembro de 2012. Conforme demonstra a tabela abaixo, aproximadamente 91 mil cargos serão reajustados de 15% a 30% e outros 39 mil, entre 10% e 15%.
Salário inicial em Minas passa a ser 54,78% superior ao piso nacional
Desde 2011, o Governo de Minas Gerais garante a todos os profissionais do magistério público (professores e especialistas) da educação básica do Estado salário inicial acima do piso nacional.  Com os reajustes que estão sendo concedidos pelo Governo de Minas, o salário inicial de todos os professores da rede estadual de ensino com escolaridade em  nível superior será de R$ 1.455,30, para uma jornada de trabalho de 24 horas/aula semanais.
A remuneração inicial em Minas para os professores com licenciatura plena passa a ser,  então, 54,78% superior ao piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) para uma jornada equivalente de 24 horas/aula semanais, de acordo com a Lei Federal 11.738/2008, conforme demonstra o quadro abaixo:
Progressão na carreira beneficia 175 mil cargos
A progressão da carreira, que foi antecipada pelo Governo do Estado de janeiro de 2016 para janeiro de 2014, contempla aproximadamente 175 mil cargos, o equivalente a 42% do total da folha da Educação. Trata-se de uma iniciativa do Governo do Estado que busca reconhecer e valorizar o empenho e o esforço dos servidores com mais “tempo de casa”, que têm papel fundamental na elevação dos padrões de qualidade da educação em Minas.
A progressão na carreira será concedida aos servidores com dois anos de efetivo exercício no mesmo grau a partir de janeiro de 2012 e duas avaliações de desempenho individual concluídas após aquela data, como previsto na Lei nº 15.293. De acordo com a regra vigente, essa progressão ocorreria somente em janeiro de 2016.
Folha da Educação cresce 72,5% de 2010 a 2014
Em função dos reajustes de salários e demais benefícios concedidos pelo Governo do Estado, a folha de salários da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais passará de R$ 6,2 bilhões em 2010 para 10,7 bilhões em 2014. Trata-se de um expressivo crescimento de 72,5% ante uma inflação acumulada de 26,2%, calculada para o mesmo período com base em projeções do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e conforme relatório de inflação do Banco Central emitido em junho de 2013.
Além dos reajustes concedidos neste período, o crescimento da folha de pagamentos da Educação ocorre também em função de diversos outros benefícios, como a progressão e o reposicionamento na carreira da educação básica, a aplicação da legislação que destina 1/3 da carga horária para atividades extraclasse e o ingresso de novos profissionais no sistema estadual de ensino.
O quadro a seguir mostra a evolução da folha de salários da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, no período de 2012 a 2014, comparada com a inflação acumulada no período:
Estado investe R$ 1,7 bilhão para reposicionar profissionais da Educação na carreira
A evolução da folha de pagamento da Educação reflete também os recursos que foram aportados pelo Governo de Minas, desde 2012, para assegurar o reposicionamento dos profissionais da educação básica na carreira, como previsto na Lei Estadual nº 19.837/2011. Esse reposicionamento considera todo o tempo na carreira e beneficia servidores ativos e inativos.
Em 2012, o Executivo fez uma projeção do posicionamento dos servidores do magistério (professores e especialistas em educação básica) na carreira em 2015 e distribuiu o pagamento em quatro parcelas de 25% do valor total, denominadas Vantagem Temporária de Antecipação do Posicionamento (VTAP), a serem pagas em 2012, 2013, 2014 e 2015.
Ao todo, de 2012 a 2015, este reposicionamento significa um acréscimo de R$ 1,7 bilhão na folha de salários anual da Educação, resultando também em  aumento real de salário para os profissionais de Educação do Estado. O valor da VTAP é corrigido de acordo com reajustes salariais concedidos nas tabelas da Educação.  O quadro a seguir mostra os investimentos feitos ano a ano pelo Governo de Minas em função da Vantagem Temporária de Antecipação do Posicionamento (VTAP):

Anastasia vai apresentar proposta de reajuste salarial para todos os professores

Governador também se comprometeu a sugerir ao Governo Federal que destine todos os recursos do royalties da mineração para a educação

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Governador Anastasia
Governador se reuniu com representantes de sindicatos na Cidade Administrativa
PUBLICADO EM 18/07/13 - 15h27

O Governo de Minas anunciou nesta quinta-feira (18) que vai apresentar uma proposta de reajuste salarial e descongelamento de carreira para todos os profissionais da educação até o mês de outubro. Reunido com seis sindicatos da categoria, na Cidade Administrativa, o governador Antonio Anastasia também se comprometeu a sugerir ao Governo Federal que destine todos os recursos do royalties da mineração para a educação. Em Minas, o montante pode gerar R$ 300 milhões por ano exclusivamente para a área.

Apesar do anúncio de reajuste, o governador não falou em números, mas adiantou que as reduções e isenções do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vários setores da economia este ano devem influenciar a reavaliação salarial dos professores. A perda de arrecadação do governo estadual devido ao ICMS não foi revelada.
Em compensação, o governador informou que vai enviar uma proposta de emenda ao PL 5.807/13, do Governo Federal, que eleva de 3% para 4% a taxa paga pelas mineradoras ao cofres públicos. A medida pode multiplicar em até três vezes a arrecadação do estado com a mineração. “Nossa intenção é que 100% dos royalites do setor sejam aplicados exclusivamente na educação. Com isso, poderemos ter R$ 300 milhões por ano para a área”, frisou o governador.
A proposta deve ser enviada ao Governo Federal até setembro deste ano, data limite para que o PL seja votado pelo Congresso.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que bom, pois sou pós-graduada, tenho dois cargos efetivos, concursada e recebo um dos cargos como T2- Sinto-me prejudicada financeiramente e ainda desvalorizada profissionalmente. Acho um absurdo que ainda há propaganda do governo afirmando que nenhum professor com formação superior recebe menos que R$1.320,00- é uma palhaçada!

Anônimo disse...

quando falamos em educadores falamos também em servisos gerais que mesmo tendo ensino médio ou até mesmo ensino superior (cursando) que é o meun caso sempre houve falar que quem tinha ensini médio ganhava-se mais, já tenho 7 anos de estado e nunca vi esse almento.A nossa classe de servisos gerais nunca tem o reconhecimento que deveria ter.sempre ganhamos menos mesmo tendo estudo.è um absurdo sermos tão desvalorizados.

Anônimo disse...

Anastasia MENTIROSO!

Não veio aumento nenhum até hoje.