quinta-feira, 4 de julho de 2013

PASSAGEM PODE BAIXAR PARA R$ 2,60, MAS PARA QUEM PRECISA. PREFEITO MARCIO LACERDA, PASSE LIVRE PARA ESTUDANTES - O PREÇO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS VAI BAIXAR PARA QUANTO, QUE DIA VAI "ABAIXAR" - BAIXAR, VALOR, PREÇO DA TARIFA, DE R$2,80 PARA R$2,60 BH BELO HORIZONTE REGIÃO METROPOLITANA, EMPRESAS DE ÔNIBUS, REDUÇÃO DO PIS/CONFINS NO TRANSPORTE, PREFEITO ANUNCIOU CRIAÇÃO DE CARTÃO MAGNÉTICO PARA PESSOAS CARENTES, DATA, AUMENTO, OCUPAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL - COMUNISTAS PILANTRAS. REIVINDICAÇÕES, EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO NA CAPITAL, MINISTÉRIO PÚBLICO, REPRESENTANTES DOS MANIFESTANTES, PROTESTOS. BHTRANS

Marcio Lacerda faz bem em dizer não aos grupelhos de esquerda, que não estão defendendo interesse da sociedade, ou mais especificamente de pessoas carentes. Ao contrário estão usando a causa do transporte para tentar impor um mini-modelo socialista. 

Lacerda diz que passagem pode diminuir dos atuais R$2,80 para R$2,60

No entanto, a revogação do aumento das passagens e o passe livre para estudantes estão descartados

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PUBLICADO EM 03/07/13 - 20h30
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, afirmou, em reunião, na noite desta quarta-feira (3), com manifestantes na sede da administração municipal, que as passagens de ônibus na região metropolitana de Belo Horizonte podem cair dos atuais R$ 2,80 para R$ 2,60. Além da redução de R$ 0,10 já prevista, conforme projeto enviado pela prefeitura à Câmara Municipal e aprovada pelo Legislativo, o valor seria diminuído em mais R$ 0,10, conforme negociações com as concessionárias de transporte coletivo, iniciadas em março.

De acordo com o prefeito, o encontro com os empresários das concessionárias de ônibus, amanhã e sexta, não acontecerá por causa das manifestações. A reunião estava sendo negociada desde março, quando o governo federal baixou o PIS/Cofins, mas não estava estabelecida inicialmente por questões contratuais. Na reunião, a prefeitura pretende ouvir a opinião das empresas sobre a redução das tarifas.
Lacerda anunciou que está estudando a criação de um cartão magnético para ser entregue a pessoas carentes, com a concessão de um “desconto considerável” na tarifa dos ônibus, que seria subsidiado pela prefeitura, uma vez que a o passe livre é inviável. “É meu desejo fazer esse programa, poder, assim, colaborar com as pessoas que não possuem condições financeiras de pagar o valor atual”, afirmou.
O prefeito afirmou, ainda, que não é possível revogar o aumento das tarifas de ônibus na região metropolitana de Belo Horizonte, feito no fim do ano passado. Até dezembro, a passagem custava R$ 2,65. Após as declarações, a comissão teria se exaltado, e por isso, o prefeito deixou a sala aos gritos de "O poder é do povo". O clima ficou mais tenso após boatos de que a Tropa de Choque da Polícia Militar estaria chegando à sede do Legislativo municipal, o que foi negado pela Polícia Militar e por manifestantes ouvidos pela reportagem.
Minutos depois, o prefeito voltou ao local do encontro e retomou a discussão, ficando de pé enquanto os manifestantes se revezavam para apresentar suas questões. Apesar de assumir o compromisso de agendar uma nova reunião para discutir a situação das ocupações urbanas, Lacerda afirmou que não poderia ficar à disposição do movimento e que as prioridades da cidade são definidas pela sociedade. Ainda disse que a prefeitura é como uma família e que, por isso, tem um limite de orçamento para resolver todas as suas demandas. "Nem tudo é possível realizar no prazo que vocês querem. Existe um planejamento e limite orçamentário que vocês precisam acompanhar", afirmou, convidou os ativistas a se aproximarem dos fóruns e colegiados da prefeitura, que são abertos à participação popular.
Com o clima mais amistoso, ele pediu para encerrar o encontro dizendo que era dia de jogo do Galo. "Não dá para perder". Fazendo uma avaliação sobre a conversa, Lacerda afirmou que "conflito é inerente à democracia, e a democracia é o melhor instrumento para a solução de conflitos. Senão, é ditadura ou selvageria, o que não interessa a ninguém".
Os manifestantes saíram do prédio da prefeitura assoviando "A Internacional", hino comunista. 

Histórico
A reunião estava programada para as 17h, mas começou com um certo atraso. Entre as reivindicações, estão a revisão dos contratos com as empresas que realizam o transporte coletivo na capital e o preço justo da passagem.

Em uma tentativa frustrada de desocupar a Câmara, foi anunciada através da imprensa, uma reunião entre prefeito e manifestantes na segunda-feira (1°). O problema é que a reunião foi "descoberta" pelos manifestantes pouco antes da realização de uma nova assembleia na ocupação, da qual justamente iriam sair os nomes dos representantes que iriam levar às reivindicações ao prefeito. Segundo os manifestantes, Lacerda "desconsiderou toda a tentativa de construção de uma agenda comum e anunciou à imprensa uma reunião marcada quase na hora de sua realização". Até então, a reunião era a principal exigência dos manifestantes para que a Câmara fosse desocupada.

Antes de se encontrar com o prefeito, porém, os ativistas foram até o Ministério Publico (MP) buscar orientação legal. Cinco representantes dos manifestantes conversaram, nesta manhã, com o promotor do Patrimônio Público, Eduardo Nepomuceno. O órgão, inclusive, já está investigando a BHTrans e convocou a autarquia para prestar esclarecimentos sobre os contratos relativos às empresas que realizam o transporte coletivo em Belo Horizonte.

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