quarta-feira, 10 de julho de 2013

Inflação no país - Brasil - hoje - Governo do PT é mau com os mais humildes

Inflação da baixa renda acelera em junho, diz FGV

 
DO VALOR
A inflação da população de renda mais baixa acelerou em junho, na comparação com maio, puxada por itens como tarifa de ônibus, taxa de água e esgoto e aluguel, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,33% em junho, ante 0,18% em maio. No mesmo período em 2012, o indicador subiu 0,41%. O índice mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos (R$ 1.695) por mês e, com o resultado do mês passado, acumulou alta de 3,03% no ano e de 6,43% em 12 meses.
Em junho, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média, mas no acumulado em 12 meses ainda segue mais alta. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) subiram 0,35% no período e acumulam alta de 6,22% em 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa registraram inflação mais alta no mês passado: transportes (de deflação de 1,02% para alta de 0,88%), habitação (0,29% para 0,67%), comunicação (de baixa de 0,16% para aumento de 0,29%), e educação, leitura e recreação (0,12% para 0,31%) e despesas diversas (0,17% para 0,29%).
Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (de queda de 1,69% para alta de 1,53%), tarifa de eletricidade residencial (que havia recuado 1,33% para subida de 0,83%), aluguel (0,60% para 0,79%), tarifa de telefone residencial (de baixa de 0,53% para 0,00%) e passeios e férias (de um resultado negativo de 2,41% para um avanço positivo de 1,73%).
A alta da tarifa de ônibus deve ser revertida em julho uma vez que capitais como São Paulo e Rio de Janeiro revogaram os aumentos, que vigoraram na maior parte do mês de junho.
Em contrapartida, houve desacelerações em alimentação (alta de 0,26% para baixa de 0,22%), saúde e cuidados pessoais (0,74% para 0,39%) e vestuário (0,87% para 0,51%). Esses grupos foram influenciados principalmente por hortaliças e legumes (deflação de 1,20% para baixa de 6,60%), medicamentos em geral (1,30% para 0,22%) e roupas (1,13% para 0,75%), nesta ordem.

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