sábado, 6 de março de 2010

Está na coluna de hoje do João Carlos, jornal Centro de Minas

Leiam, comento em seguida:

Gente ligada ao Magela Martins conta que ele estaria deixando o Governo Maroca, insatisfeito com o que chamam de falta de reconhecimento à sua participação no projeto que lançou e elegeu Maroca.

Falam que Magela estaria formalizando junto a empresários locais um novo projeto, para eleger o próximo prefeito. Vamos esperar.

Comento

Como sabem bem vocês leitores amigos e também os inimigos o desprestígio do Magela no governo Maroca não é minimamente uma novidade para mim e nem a informação da "falta de reconhecimento à sua participação no projeto que lançou e elegeu Maroca". Quanto ao que penso sobre a suposta saída ou não, querem saber? Eu não queimarei nenhum nerônio com isso. Quanto a "um novo projeto", me parece mais o lançamento de um balão de ensaio, ou sabe-se lá, uma advertenciazinha, desconfio desta estória que se "estaria formalizando junto a empresários locais um novo projeto" -, vai saber...

Mas o que sei é que um projeto virtuoso não pode nascer da insatisfação, da revolta, e, pior ainda, para vigar-se de quem quer seja, tem quer vir de uma nova visão, que tenha na sua grandeza o norte para guiar os envolvidos e possibilitar a construção de uma nova realidade. Do contrário o fracasso está contratado no projeto, que minguando leva a irrelevância os seus patrocinadores. Mas tratando do desprezo a que hoje toda cidade sabe que sofre o Magela e um projeto novo eu escrevi, primeiro que qualquer um:

Não seria melhor que o Magela que tem uma capacidade empreendedora comprovada construísse o seu próprio projeto, em quanto político (observando que como veículo de mídia ele poderia atender comercialmente de forma indiscriminada), e parasse de embarcar em canoas alheias de gente que até lhe tem desprezo? Ah, se Magela quisesse mudar esse jogo era só falar a partir de hoje o jornal Notícia será independente jornalisticamente.

Voltei
Quanto a independência, se vê no seu jornal deste fim de semana um sinal. Mas é uma pena que isso possa ser apens um recado complementar ao que vai acima na coluna subscrita aqui, quando deveria ser um princípio jornalítico, porque a pratica do jornalismo de verdade não cabe conveniências, unicamente compromisso com a sociedade, o que significa não ocultar fatos, manipulá-los ou coisas do tipo. É esta prática que daria ao "Editor" a força que tem a sociedade para se fazer respeitar interna e externamente, pela prática... jornalística, porque a prática da bajulação tem vida curta e leva ao desprestígio cada vez maior, como se vê. Coisa que toda a imprensa local deveria de aprender.

Encerrando, digo o simples: não tenho esperança de grandes mudanças na imprensa local, seja do caso em particular, seja do restante da turma, mas haverá como esta acontecendo algum avanço da prática jornalística. O caminho é longo. E, por último, vale lembrar que não é papel dos veículos de comunicação terem projeto político, mas projeto jornalítico. Seus donos podem ter, mas precisam saber que eles não podem se confundir ou se terá prejudicado os dois projetos.

Ah, e vale dizer se caso o jonalista saia mesmo do governo e embarque em outra canoa como fez na de Maroca, a história só não vai se repetir da mesma forma porque a canoa pode nem entrar na Lagoa. Ou seja, se é que me entendem, não se pode embarcar em uma canoa tem que construir uma.

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