quarta-feira, 17 de março de 2010

CORPO DE BOMBEIROS FECHOU HOJE O POSTO DE SAÚDE DO MANOA; É O CUSTO DE TROCAR A PRÁTICA PELO ACADEMISCISMO

O Corpo de Bombeiros fechou hoje o Posto de Saúde do Bairro Manoa. Informações preliminares dão conta que a intervenção aconteceu por falta de manutenção das instalações gerais da unidade. Ainda de acordo com a fonte o atendimento passará a ser feito em um espaço da secretaria de Assistência Social, que fica próximo a Lagoa Cercadinho. A se confirmar essa localização as pessoas do Manoa e região terão de percorrer uma enorme distância para receberem atendimento.

Por que isso está acontecendo? Sinceramente? Pela visão teoricista e academiscista do ex-secretário José Orleans que preferiu tratar de conceito quando se pedia ação prática urgente da secretaria. É o caso da mudança de nome de PSF para ESF, alterando o nome de Programa para Estratégia de Saúde da Família, ou seja, trocou o P pelo E. E as favas com a modéstia eu antecipei o risco que representava essa visão descolada da realidade desde o meio do ano passado, leiam:

(...)
O secretário parece muito distante da realidade local, mais orientado para as grandes políticas nacionais de saúde. E, além disso, revela o secretário um excesso conceitual perigoso, ele tem como ficou claro na audiência de saúde um enfoque muito grande em ações preventivas em detrimento de uma rede assistencial. E aí reside como se verá a seguir o risco.

Reparem que foi essa visão que levou absurdamente a duas decisões totalmente erradas. Foram a redução do Hospital Regional a um pronto socorro e a aposta no Programa de Saúde da Família (PSF, agora com nome novo de ESF - Estratégia de Saúde da Família). Ou seja, da ação assistencial para supostamente preventiva. E como medida complementar se tomou com endoço da Câmara de Sete Lagoas (um erro por unanimidade) a decisão elevar o salário de médicos do PSF, deixando de priorizar a necessidade mais urgente e eficaz que são equipes assitêncial e de emergência. Uma iniciativa que tem como meta expressa no texto o aumento para 42 equipes com correspondente número de médicos. Resultado? Fracasso, não se consegui contratar nem mesmo os médicos para completar as equipes existentes – 32, em sete faltam doutores.

Para o secretário Dr. José Orleans "(...) gestão apenas não resolve. Tem que ter gestão e dinheiro." Pois eu digo não basta dinheiro e gestão tem que fazer as escolhas certas e nesse caso me parece que o meu amigo Orleans a quem tenho grande estima pessoal está se deixando levar mais pela literatura romântica da área, que pela realidade concreta. E nesse sentido acredito que o secretário está com a visão equivocada. Dr. Orleans está cometendo um grande erro porque está com a visão errada, e como pensa muito grande fica parecendo estar em cima de um pedestal.

Voltei
Isso está custando muito caro e mais caro ainda porque o prefeito Maroca não tinha também a minima noção da realidade e é terceirizador de decisões.

Um comentário:

Unknown disse...

Mesmo q tenhamos gestão e dinheiro, a SAÚDE deve ser tratada com sensibilidade e carinho.
O q observamos hj em Sete Lagoas; e o total desprezo pelas coisas do povo...
Sete Lagoas precisa mudar com urgência, pois estamos nos industrializando mas não estamos usando estas ferramentas em beneficio da sociedade...