quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Redator e Agente, questão não de gosto, mas de obrigação


Coisas que são preciso dizer.

Natural e até bem previsível quando alguém decide fazer jornalismo e enfrentar uma cultura arraigada na posição de cidadão agente político que as resistências surjam, quase que permanentemente. E as formas de procurar vencer este individuo que quer mudar o status quo, pode-se ir, como acontece, da omissão da imprensa a despeito de tudo que este faça de relevante, como o tratamento sistematicamente pejorativo e desqualificador deste; pode-se também tentar alijar, formando um grupo que se auto-investe de suposta autoridade e poder até para tentar impedir que ele tenha voz. Ou até mesmo, fracassando nestes métodos mais sutis, partir-se para a violência ou para a tentativa de linchamento dele junto a opinião pública, buscando destruir a sua hora e a sua credibilidade. São verdadeiras ações fascistas-nazistas para acabar com a resistência e garantir a manutenção do "modus operandi". E é, por isso, que para fazer jornalismo e ao mesmo ser um cidadão que age em defesa de avanços dessa sociedade este que sou eu, tenho obrigação, muitas vezes, de ser o redator do episódio do qual sou também o agente. O melhor seria escolher entre estar em uma ou outra posição, o problema é que é preciso ajudar a forjar, alavancar, um e outro primeiro.

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