sábado, 7 de novembro de 2009

PMDB favorável a candidatura José Serra pode ganhar “de virada” a convenção, “se o PT roer a corda”

Do O Tempo:
Brasília. O resultado da reunião peemedebista para discutir os problemas da aliança entre PT e PMDB nos Estados já parece ter chegado aos ouvidos da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ela deverá cobrar do PT “responsabilidade” para não pôr a perder o apoio do PMDB à sua candidatura ao Palácio do Planalto. Em reunião marcada para a próxima terça-feira com os presidentes de diretórios estaduais do PT, deputados, senadores e o grupo de trabalho eleitoral, Dilma vai apelar para o enquadramento. Ela quer que pré-candidatos aos governos ou mesmo ao Senado, em Estados cobiçados pelo PMDB, passem a borracha em divergências regionais e desistam de enfrentar os peemedebistas.
O argumento do Planalto é que todo esforço deve ser feito para garantir a aliança com o PMDB na corrida à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Na quarta-feira, dirigentes do PMDB deram um ultimato aos petistas e disseram que precisam do apoio do PT a seus candidatos em cinco Estados: Minas, Rio, Ceará, Pará e Mato Grosso do Sul.
Em tom de advertência, o grupo afirmou que, se o PT “roer a corda” em apenas dois Estados, a parcela do PMDB favorável à candidatura do governador José Serra (PSDB) – hoje minoritária – poderá atrair descontentes e ganhar “de virada” a convenção do partido, em junho de 2010. “Os Estados precisam se submeter à lógica nacional. Devemos fazer tudo para eleger a companheira Dilma”, disse o deputado José Genoino (PT-SP).

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