segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O ATUAL projeto de captação de água no Rio das Velhas é muito ruim, mas faltou criar uma alternativa; ou Paulo Rogério certo e errado

(Correções daqui a pouco)
Leiam essa fala de Paulo Rogério sobre a ex-linha de credito para o projeto de captação de água no Rio das Velhas, volto em seguida:

O secretário afirma que o financiamento não é gratuito e o valor é muito alto. "Vai sobrar para o contribuinte pagar. É preciso descobrir uma solução mais próxima de nossa realidade, mais barata e melhor para o município”, CONSIDERA, PRATICAMENTE DESCARTADO O PROJETO. Para ele, há onde buscar recursos sem precisar endividar o município.

Voltei
Muito lúcida a fala do agora secretário de obras, Paulo Rogério. O que Paulinho, como é conhecido, argumentou para rejeitar o projeto é o que eu sempre disse e em minha opinião esse projeto tem outros graves erros. Exemplo: o empreedimento de captação de água atenderia menos da metade da demanda atual água e menos ainda quando ficasse pronto. Tem mais coisas ruins nele o preço exorbitante, ou seja, a relação custo-benefício é péssima comparado com proposta oferecida pela Copasa que com muito menos faria muito mais: na verdade seria suficiente resolver a questão da água de Sete Lagoas.

Outro ponto que Paulo Rogério não saiba, ao parece, é que a conta chegou antecipadamente no bolso do consumidor. Sabem aquela taxa de resíduos sólidos? Pois é, ela foi criada para cobrir as contrapartidas do PAC. E não precisa acreditar em mim é só perguntar para alguns dos vereadores que aprovaram essa excrescência.

Alias, esse projeto do SAAE de captar água no Rio das Velhas em Funilândia tem muitos outros inconvenientes como falta de carpintaria do SAAE para realizar a tarefa de tratamento de água, e pior, em uma água de difícil tratamento. Inclusive a própria Copasa tinha muita dúvida da conveniência de implementar essa operação. O que aconteceu foi que Sete Lagoas pegou o esboço de um projeto preliminar da Copasa e afoitamente e sob pressão do deputado Macio Reinaldo, fez um Projeto Executivo, diga-se muito ruim, que custou algo em torno de 1 milhão de reais. Nesse sentido, Henrique Bandeira da Copasa já me disse que a fonte de água no caso da Estatal de Minas Gerais (portanto, nossa) poderia evoluir, caso ela viesse ou venha para a interligação com Belo Horizonte. Era o mais certo de acontecer.

Mas volto ao Paulinho no título disse que ele está e errado já falei do que considero que ele acerta; agora falo do que ele, e não só ele, mas o Governo Maroca mete os pés pelas mãos. E no que eles estão errados? Não buscaram a alternativa que chegou a sugerir o próprio Paulinho na entrevista ao jornalista Celso Martinelli: “Para ele [Paulinho], há onde buscar recursos sem precisar endividar o município. Paulinho até tinha a intenção de trazer a Andrade Gutierrez como me disse ele naquela entrevista história ao blog. Mas e aí o que aconteceu? Nada. O governo não agiu.

Esse projeto do Rio das Velhas é de fato péssimo. Um erro mesmo. Além de não atender suficientemente a demanda ele faz com que a cidade aplique sua capacidade de financiamento em uma área para a qual se pode fazer concessão do serviço e trazer os recursos que a cidade precisa a custo zero. Isso é possível de ser feito nas áreas sociais como saúde, educação, assistência social entre outras áreas? NÃO!!! Assim se eu empregar o que a cidade pode tomar de recurso no saneamento como ficam as outras áreas? A propósito áreas que não recebem investimentos necessários há décadas em Sete Lagoas, não é mesmo?

E agora eles estão numa encruzilhada e inventaram a tal interligação como solução mágica, desmentindo até mesmo seus próprios argumentos anteriores que mostram que integrar poços e construir reservatórios para reservação é inútil, se você não tiver fontes de água fora da cidade para aumentar a oferta do bem. Quer dizer, abandonaram uma alternativa sem criar outra. A situação agora é a pior dos mundos perdemos tempo e a situação da escassez de falta de água só agrava.

Eles não sabem o que fazem.

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