terça-feira, 16 de junho de 2009

É começar a rezar...

Rosimar (a Mazinha) presidente da União Nacional dos Servidores Públicos foi à entrevistada nesta segunda-feira do Programa Sem Censura. Confesso que fiquei totalmente surpreso. O que me surpreendeu? A maneira áulica com que ela se referiu ao governo Maroca que agiu de “má fé” com ela e seus representados, os servidores, conforme ela mesma escreveu ao blog. Ela que no final do programa respondendo a um ouvinte confirmou que assim como o prefeito confundiu os servidores também lhe confundiu, em relação ao aumento salarial, que ocorreu em cima do salário-base e não o mínimo, muitas vezes dito aqui.

Bem, onde foi parar o seu inconformismo com a traição? Afinal ela estava numa emissora de rádio muito popular igual a esse bloguinho que está tomando dimensão de rádio e não aproveitou para mostrar a sua indignação? Não, antes que você pense que eu virei sindicalista e defensor do funcionalismo no lugar do sindicato esclareço que é justamente o que acho que está faltando é cada um em Sete Lagoas cumprir fielmente o seu papel. E foi isso que eu não vi a Mazinha fazer hoje.

Ao contrário de uma postura aguerrida Mazinha agiu com uma verdadeira aliada do governo Maroca e não dos servidores, pior, ela age assim estando em curso uma luta do pessoal do SAAE para receber a diferença que era esperada e não veio. Bem, ela transpareceu totalmente conformada com o que aconteceu.

Em rítimo de comemoração, a UNSP estava crente
que o Maroca tinha oferecido um aumento generoso

Outro ponto é que ela ao reconhecer que também tinha que o reajuste seria sobre o valor maior de salário R$465,00, a Assembleia da qual reclama que faltou participação dos servidores, neste caso, não teria muita diferença, uma vez apenas haveria confirmação coletiva do que todos supunham.

Encerro alertando a Mazinha para o risco de uma crise de representação junto aos servidores. Vejam, ela própria acabou sendo confundida pelo prefeito Maroca com um valor que fez uma absurda diferença no bolso do trabalhador. Imagine agora a preocupação do trabalhador sabendo, como ela informou, que vai discutir o Plano de Carreira com o amigo de Maroca, o presidente do SAAE.

É começar a rezar...

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