sexta-feira, 3 de abril de 2009

Governo Maroca quer instituir o TOQUE de RECOLHER em Sete Lagoas: 11h! Hora de dormir

Do Sete Dias: "Mudanças na “Feirinha” geram polêmica", leiam, abaixo comento em uma frase:
A Feira de Artesanato da Praça Dom Carmelo Motta, em Sete Lagoas, mais conhecida como “Feirinha”, sofrerá mudanças. Atualmente com cerca de 150 barracas, a Prefeitura Municipal vai controlar o horário de funcionamento da mesma, até no máximo 23 horas, e limitar o número de mesas por feirante. Espaço tradicional de convivência nas noites de sexta-feira e sábado, diversas famílias vão até o local para apreciar o artesanato e desfrutar o melhor da gastronomia regional. Outra determinação do município é banir a comercialização de produtos industrializados.

Uma das mudanças que tem causado grande polêmica se refere ao horário de encerramento da feirinha. A proposta que vem sendo discutida entre a Prefeitura, feirantes, moradores do entorno e a Polícia Militar (PM) é de encerrar as atividades da feira às 23h. De acordo com o secretário de Cultura, Freddy Antoniazi, a mudança atende à solicitação da PM, que realizou estudos sobre violência no município e constatou que o número de ocorrências aumenta consideravelmente após esse horário. “Atende também aos vizinhos da feira, que relatam fatos de baderna, agressões físicas e depredação de suas propriedades, como casas e carros”, conta. Segundo ele, juridicamente, a medida também é uma exigência legal do Estatuto da Associação Sete-lagoana de Artesãos (ASA), estabelecida em lei pelo decreto nº 3.416, de 08 de fevereiro de 2007.

(...)
Além da possibilidade de mudar o horário de encerramento, outras ações estão sendo estudadas como: melhor distribuição do número de mesas, diminuindo para cinco ou 10 jogos. Atualmente, existem feirantes que possuem mais de 30 mesas espalhadas pelo local; a prefeitura propõe também apenas um brinquedo por feirante, além da proibição de instrutores menores de idade, prática hoje comum. Na ala de artesanatos haverá organização dos feirantes por setores e proibição de venda de produtos industrializados a fim de valorizar o trabalho dos artesãos de Sete Lagoas e região.

Novas regras revoltam feirantes
As medidas seguem uma tendência que vem acontecendo no Estado, como é o caso da Feira de Artes e Artesanato da Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte. Com quase 40 anos de existência, a tradicional feira da capital é umas das mais famosas do país. Atualmente, o poder público da capital mineira, juntamente com os feirantes, estuda formas de promover mudanças que atendam às necessidades de expositores e aumentem a segurança dos visitantes, reorganizando melhor o espaço. “Esperamos promover iniciativas que valorizem o local e que melhorem tanto as condições de trabalho dos expositores quanto à segurança dos visitantes. Os feirantes terão um prazo de, no mínimo, 60 dias para se adequarem às mudanças”, explica o secretário de Cultura.

O feirante e vice-presidente da ASA, Welington Silveira, discorda das mudanças. “Não queremos uma feira nos moldes da feira da Afonso Pena. Estamos em Sete Lagoas, e temos nossa cultura e realidade próprias. Entendo que a Lei de uso, transforma a realidade. Hoje a feira de arte e artesanato, se transformou na nossa carinhosa feirinha, um grande espaço de lazer de Sete Lagoas. E adequações devem ser feitas na Lei que a regulamenta, para que este espaço não seja somente de fato, mas também de direito, já que a alegação maior da Secretaria de Cultura é de que está seguindo a Lei Municipal”, considera.

Da mesma forma, Maria Cleonice Ribeiro Cardoso, discorda das limitações propostas para a utilização do espaço. Segundo ela, que há 13 anos trabalha na feira no comércio de comida oriental, o número de mesas atual já não atende à demanda nos finais de semana. “Tenho 12 mesas e já não é o suficiente. Se limitar para 5 ou 10, vai ficar inviável para as famílias irem até a feirinha, já que não haverá locais para assentarem. Limitar o horário de funcionamento até 23 horas é outro absurdo. Como vamos mandar clientes embora após este horário, se normalmente começamos a servir às 20 horas?”, questiona. A feirante afirma que é a favor somente da proposta relativa à maior fiscalização e acompanhamento da Vigilância Sanitária nas barracas de gêneros alimentícios. Leia A matéria completa no Sete Dias, clique aqui

Comento numa frase
O governo Maroca fala muito pouco, mais diz muito sobre quem é com suas atitudes.

Um comentário:

Tristonho disse...

É isto. Lazer em Sete Lagoas só se for para a elite atrasada e demodê que esta tchurma representa.
Vide o carnaval(?), a interdição da associação dos servidores municipais e agora da feirinha.
É normal, como ele não tem mais a sua "Praça de Esportes", ninguem mais pode se divertir nesta cidade.
E vamo que vamo, esperar mais 45 longos meses....