quarta-feira, 8 de abril de 2009

A "entrevista" de Maroca - 4: Os assuntos que faltaram na "entrevista"; ah, alguém viu onde foi parar o "Choque de Gestão"?

Como vimos Maroca confia mesmo é nós amigos e familiares. Na situação do Hospital Municipal que demonstrou ter mais segurança para falar porque, segundo suas palavras, o irmão e os amigos que lhe informam. O NEGÓCIO É MESMO FAMILIAR, ALGUÉM AÍ AINDA DUVIDA? Na saúde tem irmão; na obra, engenharia e infraestrutura tem outro. E claro para os assuntos administrativos tem a dona de casa e comerciante, sua esposa. A propósito, ele nem sequer tocou no nome de seu líder, Renato Gomes. Ele que foi "entrevistado" no dia em que o seu líder é oficializado, e nem se lembra da existência do vereador. Renato, quem?

Ah, e porque eu coloquei a palavra entrevistado também entre aspas como tenho feito com a palavra entrevista? É porque eu considero que aquilo não foi uma entrevista e portanto ele não foi entrevistado. Mas adiante.

Quais foram os assuntos que faltaram leitor? As mudanças que se pretende fazer na feirinha; a demora na escolha do líder; qual é a estratégia do governo para lidar com o batalhão de desempregados que não tem outra qualificação fora do setor siderúrgico; infraestrutura nos bairros e tantos outros assuntos espinhosos... Ah, e onde mesmo foi parar o "Choque de Gestão? Era só mais uma arma de distração da massa?

Ah, e outra questão que também ele foi errático foi no assunto atração de investimentos, de empresas para a cidade. Ficou claro nesse ponto também uma visão derrotista, fracassada e medrosa. Quando questionado pelo cidadão sobre atração de empresas, Maroca disse que sabe que a cidade precisa de mais empresas; ao mesmo tempo que falou que tem que Sete Lagoas não tenha infraestrutrua para receber novas empresas. Bem, ele quer ou não quer novas empresas se instalando no município? Nesse ponto, eles vão resistir ao máximo a expansão industrial.

O que eu acho disso? Fazer uma expansão sem planejamento é um erro, mas ter uma política provinciasta-regressiva é outro. E dá para crescer com qualidade. O problema é outro: a visão saudosista do "velho e bom passado" que tem o atual grupo. Aliás, não se pode acusar Maroca de não ser honesto no que diz respeito a sua visão provinciana. O erro aqui foram dos seus adversários que não souberam explorar na campanha as consequências desta visão para o povo.

Sim, precisamos de um política de desenvolvimento. Aqui tenho que explicar que isso não significa uma política de desenvolvimento dos amigos, se é que me entendem. Mas uma política que favoreça o progresso da nossa gente de norte a sul da cidade. Mas confesso que tenho medo da política do desenvolvimento dos amigos. Esse provincianismo matreiro tem o seu valor, não é?

É pena Sete Lagoas ter um Chefe do Executivo com uma visão provinciana "bairrista" e (auto) "suficiência" com disse ontem com todas as letras o prefeito. Isso é tudo que não poderia vigorar no município neste momento. Existe, acreditem, até o bom bairrismo e a boa visão de autosuficiência, mas não esta que chegou ao poder, ela vai muito, muito além... Ela provincianamente estratégica para o grupo que chegou ao poder.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você tem razão!
Faltou assunto sério naquilo que chamou de entrevista...
Quais foram as propostas? As inovações? O Choque de gestão? O que já se fez até agora? Eu esperava mais. As pessoas querem ação: saúde, educação, transporte, geração de empregos...