quinta-feira, 30 de abril de 2009

Audiência Pública da Feirinha 2

A Audiência Pública para se debater a Feirinha foi um absoluto sucesso do ponto de vista democrático. Havia ao final do evento um sentimento geral de que valeu a pena ou de que não foi em vão a presença ali de tantas pessoas e de tão diferentes atores sociais da comunidade. E o Tenente Coronel Junior, comandante geral da Polícia Militar de Sete Lagoas, não poderia ter sido mais feliz quando em sua fala final ressaltou que ali estava a verdadeira força, referindo-se a força que tem o povo quando se reuni para decidir, demonstrando assim todo seu apreço pela democracia. Bem, mas eu comecei pelo final e vocês devem estar curiosos para saber o que aconteceu antes, não é? Adiante.

Ao centro o Comandante Junior
A audiência foi aberta pelo presidente da Casa legislativa, vereador Duílio de Castro. Em seguida falou o secretário de Cultura, Fred Antoniazzi, que contextualizou os acontecimentos até ali, falando das reuniões que já haviam ocorrido com os feirantes, de sua entrevista na rádio, mas sempre frisando, como tem feito até agora, o lado negativo do evento. O Tenente Coronel Junior por sua vez refutou cabalmente a justificativa "falaciosa" que tem sido usada pelo governo Maroca para justificar as mudanças na feira. O comanandate apresentou estatísticas que mostraram o número ínfimo de crimes ocorridos durante a realização da Feirinha. Triturando assim a falsa justificativa que tem usado o senhor Fred Antoniazzi, secretário de cultura vocacionado para cuidar de meio-ambiente.
O vereador Claudinei Dias também fez um discurso empolgante ao mostrar que a cidade tem que andar para frente, desenvolver-se, ao contrário de reduzir as coisas. Claudinei disse que os desafios que advém desse progresso devem ser enfrentados e não servirem com forma de não fazer as coisas. A propósito o que disse o vereador é que esse bloguinho ao qual ele é leitor tem repetido contidianamente da postura anti-desenvolvimento do governo Maroca.

Ah, claro eu também tive alguns uns segudinhos para falar precisamente 180 segudos. E dessa forma óbvio não deu para dizer muito, não é? Aliás, foi a primeira Audiência Pública que me cortam a fala, sem que eu tenha terminado o raciocínio. Nas outras audiências em participei sempre tiveram a tolerância de tempo para concluir o que expunha. Portando ao final eu quis saber de Marcelo que presidia a mesa o que aconteceu e o porque ele me interrompeu sem que eu concluísse a minha fala. Disse-me que eu já tinha ultrapassado o tempo e alguém ao seu lado fazia pressão para eu parar. Mas o que eu disse nesse pouquissimo tempo?

Que o senhor secretário de Cultura tem visto a Feirinha como um problema e não como uma solução. Não se está reconhecendo o valor que representa o acontecimento semanal. Ou seja, ela de uma hora para outra virou o principal problema da cidade. E isso está errado. A estratégia de intervenção também está equivocada. E o senhor Fred não está mesmo sabendo conduzir o processo de melhoria da Feirinha, amanhã vou trazer alguns depoimentos sobre o como ele tem agido. Como podem ler em um post abaixo não sou contra a mudanças na Feirinha, acho que elas deves e precisas acontecer, mas a forma como está sendo feito não contribui para a sua evolução, ao contrário. Disse lá que quando o senhor secretário fatiou a discussão tratando só de quantidade de mesas e horário começou errado. Para melhorar o funcionamento é preciso discutir o regimento em sua integralidade.


Enfim, tem outras coisas muito interessantes que aconteceram e vocês precisam ficar sabendo, fiquem com as fotos amanhã conto os acontecimentos mais apimentados.









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