terça-feira, 24 de março de 2009

Ameaça a feirinha 4 - Exercício de reflexão

Abaixo de A a H, estão alguns trechos de diferentes posts que escrevi neste mês de março sobre o perigo que vive a cidade sob uma visão saudosista-elitista-xonofóba. Agora, com mais essa atitude deles de esvaziar a feirinha, e, aos poucos, irem acabando com o que restar dela. Eu peço aos, amigos leitores , ah, e até para eles que dão plantão por aqui manhã, tarde e noite, para, relendo, estes fragmentos refletirem sobre qual ou quais melhor ajudam a cidade a abrir os olhos para outros riscos da "criatividade" regressiva em em curso.

A) (...) Mas o fato é que a população assinou um cheque em branco. E agora não sabemos se ele será usado para resolver os problemas coletivos e prioritários ou... (...)


B) (...) Será um governo virtuoso e comprometido com o bem comum, ou um grupo patrimônialista, xenófabo e recalcado que sente nojo de um forasteiro sem pedigree como eu? (...)


C) (...) Quer dizer: as intenções estão ocultas. A cidade não sabe para onde vai e essa expectativa se transforma em uma crescente tensão a medida que o tempo passa. Maroca, por exemplo, não sabe o que dizer ou não pode revelar suas intenções? (...)


D) (...) O perigo, fazendo assim[omitindo-se], é a população começar a entender esses sinais como estratégia para ocultar intenções e valores que entrem em choque com interesses coletivos dela. (...)


E) (...) Conheço suficientemente bem Maroca para entender o quanto está sendo duro para ele o exercício do poder. Ele olha e vê a cidade do passado a população olha e vê através do mito criado a cidade do futuro. E medida que as expectativas conflitantes vão se desnudando ocorre o confronto. Já está ocorrendo. Se eu tivesse que fazer uma aposta, diria que o prefeito sofre menos com a pressão de administrar nesta crise do que com a frustração ver-se impedido de usar o poder para realizar o sonho regressivo. (...)


F) (...) O que está acontecendo, para eles fazerem tanta besteira, uma atrás da outra? O fato é que assumiram o poder resignados com o que aconteceu no último quarto de século, depois Marcelo Cecé assumiu a cidade pela primeira vez a partir 1982. Eles querem porque querem a “minha cidade de volta”. Vivem ruminado insatisfação com o crescimento da cidade neste período – 1982/2008. Mais: se lembram como, o então candidato Maroca, chamou o Bairro Kuwait e virou um grande rebuliço na cidade? [Favela] Pois é, essas são evidencias da visão retrograda com que eles chegaram ao poder, assim, cada decisão é uma besteira a mais que fazem. (...)


G) (...) Porém a partir de 1982, a cidade antes fechada e refratária ao crescimento, começa receber grande contingente de imigrantes e em poucos anos dobra de tamanho para desgosto do grupo que hoje retomou o poder. A esse grupo interessava conservar o provincianismo coronelista que mantinha a coisa sobre controle da velha casta social. (...)


H) (...) O certo é que Sete Lagoas é grande demais para ser refém de uma visão retrograda que segurou o crescimento e o desenvolvimento no passado e quer fazer o mesmo agora. (...)

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