quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ACORDO ACABA COM INTERVENÇÃO NA MATERNIDADE ODETE VALADARES DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS DE SETE LAGOAS

Um acordo fechado ontem entre município de Sete Lagoas, Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) e Médicos pós fim a intervenção na maternidade Odete Valadares. Segundo o secretário de Saúde da cidade "todos cederam" para que o acordo fosse possível.

Pelos termos do acordo o HNSG passa atender as urgências ginecológicas, as vítimas de violência sexual e o atendimento pediátrico passando o custo dos serviços para prefeitura de R$ 75 mil para R$ 190 mil. Os médicos ficaram com a seguinte remuneração: plantão de 12 horas de segunda a quinta de R$ 500,00 e sexta, sábado e domingo o valor pago será de R$ 650,00. Um detalhe é os médicos terão que constituírem pessoa jurídica (empresa) para receberem, agora, não mais do HNSG, mas do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião de Sete Lagoas (Cismisel).

Com este acerto os atendimentos particulares e através de planos e seguro saúde voltam a serem realizados normalmente. O que não era possível enquanto a unidade de saúde estivesse sob intervenção estatal. Aliás, diga-se intervenção que parece ter contado com o apoio de quem sofreu a intervenção, o hospital.

Bem, quanto a fala do secretário de que "todos" cederam para fechar o acordo, não ficou claro qual foi a parcela oferecida pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, que ganhou do município novos contratos de serviços, como o atendimento pediátrico. De qualquer forma, obviamente, é positivo antecipação do fim da intervenção estatal, afinal, as empresas devem ter autonomia para trabalhar. E mais: é fundamental que esse procedimento não tenha que se repetir. Chega de tutela, essa, no caso bem aceita pelo tutelado, que parece não sofrer prejuízos com a ação.

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