quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Ou você entra no esquema ou eles te tiram de lá"


Você, leitor amigo, já deve ter ouvido muitas vezes a frase a cima. O que se quer dizer é que quando alguém torna-se um político com mandato compulsoriamente tem enquadrar-se num esquema predeterminado ou senão é repelido do meio. Vejo a questão assim: existe mesmo quase que uma divisão entre a sociedade e a classe política, com honrosas exceções. E o espírito de corpo é maior ou menor. Exemplo: os vereadores da legislatura passada eram mais corporativistas que os de agora. Duas razões para isso é que no mandato passado, creio, existia menos fiscalização e o por causa deles ter cassado o prefeito Canabrava deu ao edis de então um sentimento de super poderes. Ah, mais muitos são os mesmos, mas o contexto e circustâncias atuais são diferentes. Mas o ponto é outro.

Independente de qualquer coisa essa história de que ou você entre ou está fora é muito mais uma adesão voluntária e um desejo oculto do próprio sujeito que uma imposição do tal sistema. Ou seja, muitos querem no fundo a mesma coisa: fazer parte da coisa. São poucos os que, de verdade, querem combater, mudar o status quo. Aliás, o próprio eleitor não faz a sua parte ao não fazer uma seleção mais rigorosa do seu candidato. O que é difícil. Como saber ao certo quem é o candidato? Pior: o eleitor muitas vezes não quer nem saber quem é o candidato, basta que ele seja um "chegado", não é mesmo? Mas a verdade é que existe mais adesão que obrigação de entrar no "esquema".

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