sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dito e não é que já estava feito. Lula e Tarso vendendo ilusão

No dia (27/11) escrevi um post que o título era "O PAC EXISTE!, O QUE NÃO TEM SÃO OS RECURSOS. As organizações petistas de marketing precisarão desenvolver um outro produto para 2 anos finais de Lula." O que eu não sabia - juro- era que o produto já estava pronto, porém, e aí, a razão de eu ignorá-lo, é que a sua distribuição ostensiva não tinha começado. E que produto é esse? É o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Esse é o novo produto das organizações petistas de marketing; como o PAC ele é real, imaginário são suas aplicações práticas, recursos... Vejam, assim como o PAC, ele foi fabricado para iludir a sociedade e sustentar a obra de ficção desse governo.

Na distribuição do produto-serviço "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nesta quinta-feira uma "revolução" na segurança pública do país nos próximos anos, com o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). A mudança, segundo Lula, começará pelo Rio, onde ele lançou hoje ações no complexo do Alemão(...)" Se repararem sempre há nessas iniciativas petralias algo Super, mais, no PAC é a "Aceleração do Crescimento" que vai multiplicar os recursos e etc e tal; no Pronasci é a "Revolução" da segurança pública do país. Puro engodo.

Ah, o mais interessante vem agora, nesse registro que o jornal Folha de São Paulo fez: "Em discurso de cerca de 15 minutos, o presidente Lula repetiu trechos do discurso que fez também no complexo do Alemão em março deste ano, durante o lançamento das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em favelas cariocas." Quer dizer, o truque tá tão a mostra que o homem repete até o mesmo blá, blá, blá, né?

Outra esperteza é ficar falando das diversas funcionalidades, limitações e possibilidades da ficção, produto. É a tática do vendedor de papel - que vende um bem não paupável, normalmente um serviço tipo seguro - que faz a demonstração do produto ao cliente contextualizado à apresentação como se cliente já estivesse tomado posse do bem. Assim, o cliente vai "experimentando" o produto em suas diversas aplicações, como nessa fala do presidente Lula: "Esse programa não é apenas para combater a violência, mas de cidadania [...]. Faremos uma revolução para resolver o problema da segurança pública em todos os lugares". Aí completa o ministro Tarso Genro "(...) o Pronasci não terá uma "visão romântica" e que, se for preciso, os policiais comunitários farão o uso da força." Diferentemente do vendedor que normalmente tem um produto para entregar, Tarso e Lula querem, mesmo, vender ilusão.

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