FÁBIO GUIBU, na Folha:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira os prefeitos que planejam cortar investimentos em obras como estratégia para combater os efeitos da crise econômica mundial em seus municípios.
Segundo ele, o país corre o risco de "perder o trem da história" quando a crise acabar, caso haja contenção na área de infraestrutura durante o período de instabilidade. "Contra a recessão, contra o desemprego e contra a crise internacional, mais investimento, mais emprego e mais renda", disse.
A declaração do presidente, que está em férias na ilha de Fernando de Noronha, foi feita um dia após a posse dos novos prefeitos. Nas principais capitais, muitos deles anunciaram cortes ou contingenciamento nos gastos públicos.
Lula ressaltou, entretanto, que não se pode confundir cortes de custeio --de manutenção da máquina pública-- com de investimentos. "Eu ouvi prefeitos dizendo que vão fazer contenção de custeio. Custeio não é investimento", declarou.
"Agora, se o prefeito tiver uma obra e resolver parar, eu pergunto: qual o dinheiro melhor empregado do que numa obra? A obra vai trazer benefício para a comunidade, gerar emprego, distribuir renda e, consequentemente, trazer mais renda para o município", afirmou o presidente.
"Eu não acho que nenhum prefeito, nenhum governador e muito menos o governo federal devam parar qualquer obra de investimento na área de infraestrutura", disse Lula.
"Eu já disse que, no governo federal, vamos combater essa crise internacional fazendo mais investimento, mais ferrovia, mais rodovia, mais escola, porque é assim que a gente combate a crise", declarou.
Lula disse que o país deve trabalhar com a convicção de que os países ricos têm mais interesse em resolver a crise do que o Brasil, "porque eles estão numa recessão e nós estamos discutindo se vamos crescer mais ou crescer menos".
Quando a crise acabar, afirmou Lula, "o país que estiver mais preparado leva vantagem". E, apelando mais uma vez para a metáfora futebolística, declarou: "Você não pode deixar para contratar jogador quando o campeonato começar. Ou você contrata antes, como o Corinthians está fazendo, e vai para a frente, ou vai levar desvantagem", disse. Lula confirmou que se reunirá com os prefeitos em 10 de fevereiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira os prefeitos que planejam cortar investimentos em obras como estratégia para combater os efeitos da crise econômica mundial em seus municípios.
Segundo ele, o país corre o risco de "perder o trem da história" quando a crise acabar, caso haja contenção na área de infraestrutura durante o período de instabilidade. "Contra a recessão, contra o desemprego e contra a crise internacional, mais investimento, mais emprego e mais renda", disse.
A declaração do presidente, que está em férias na ilha de Fernando de Noronha, foi feita um dia após a posse dos novos prefeitos. Nas principais capitais, muitos deles anunciaram cortes ou contingenciamento nos gastos públicos.
Lula ressaltou, entretanto, que não se pode confundir cortes de custeio --de manutenção da máquina pública-- com de investimentos. "Eu ouvi prefeitos dizendo que vão fazer contenção de custeio. Custeio não é investimento", declarou.
"Agora, se o prefeito tiver uma obra e resolver parar, eu pergunto: qual o dinheiro melhor empregado do que numa obra? A obra vai trazer benefício para a comunidade, gerar emprego, distribuir renda e, consequentemente, trazer mais renda para o município", afirmou o presidente.
"Eu não acho que nenhum prefeito, nenhum governador e muito menos o governo federal devam parar qualquer obra de investimento na área de infraestrutura", disse Lula.
"Eu já disse que, no governo federal, vamos combater essa crise internacional fazendo mais investimento, mais ferrovia, mais rodovia, mais escola, porque é assim que a gente combate a crise", declarou.
Lula disse que o país deve trabalhar com a convicção de que os países ricos têm mais interesse em resolver a crise do que o Brasil, "porque eles estão numa recessão e nós estamos discutindo se vamos crescer mais ou crescer menos".
Quando a crise acabar, afirmou Lula, "o país que estiver mais preparado leva vantagem". E, apelando mais uma vez para a metáfora futebolística, declarou: "Você não pode deixar para contratar jogador quando o campeonato começar. Ou você contrata antes, como o Corinthians está fazendo, e vai para a frente, ou vai levar desvantagem", disse. Lula confirmou que se reunirá com os prefeitos em 10 de fevereiro.
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