quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

TUDO POR DINHEIRO: governadora Yeda Crusius quer prorrogar, sem licitação, até 2028 contratos de pedágios nas rodovias gaúchas

GRACILIANO ROCHAda Agência Folha, em Porto Alegre

Donos de transportadoras de cargas promoveram um buzinaço contra o projeto de lei da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), que busca a prorrogação até 2028 dos atuais contratos de pedágios nas rodovias gaúchas.Uma fila formada por cerca de 30 caminhões percorreu ruas próximas ao Palácio Piratini (sede do governo) buzinando. O trânsito ficou tumultuado durante uma hora, tempo que durou a manifestação.O projeto da governadora, que deverá ser votado ainda em dezembro, é polêmico porque beneficia concessionárias privadas cujos contratos de exploração de pedágio --que foram assinados em 1998-- só venceriam em 2013.Se aprovada, a proposta prevê a renovação da concessão por mais 15 anos, sem uma nova licitação, para que as atuais concessionárias continuem cobrando taxas pela circulação de veículos em cerca de 1.800 quilômetros de estradas.Em 2007, os motoristas deixaram nas praças de pedágio do Estado R$ 263 milhões. Leia mais

Minha opinião
Age certo a sociedade daquele estado que reage a esse mau negócio. À propósito duas leitores do blog: "maria maria" e "Maisa", lá do Rio Grande do Sul, a quem eu mando um forte abraço, não devem estar nada, nada satisfeitas com isso. Elas até já manifestaram sua indignação aqui - num descuido técnico perdi esses comentários -, mas solidarizo-me com elas e o povo do Rio Grade do Sul na luta para que esse absurdo não se concretize.

PS.: Esse mau negócio já foi feito aqui Minas, pelo lenga-lenga do Itamar Fraco, com a prorrogação de contratos com o Banco Itaú, para pagamento dos servidos públicos estaduais. O resultado foi que essa instituição financeira que detinha o monopólio de pagamento do funcionalismo estadual passou à abusar dos funcionários, cobrando taxas de juros extorsivas e tarifas a rodo, endividado-os. Assim, endividados, os servidores se tornavam reféns do banco Itaú, que lhes tomava 30% do salário bruto, compulsoriamente como um pedágio, sem choro e sem dó, para abater a dívida. Não deixem, amigos do sul, que isso ocorra com vocês: À LUTA, TCHÊ!!!

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