terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Rebelo entra na disputa pela presidência da Câmara, e oposição apóia Temer

Do G1:
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) se lançou candidato à sucessão de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na presidência da Casa nesta terça-feira (16).

Também nesta terça, as bancadas do PSDB , do DEM e do PPS anunciaram apoio à candidatura de Michel Temer (PMDB-SP), que já conta com o apoio formal do PT.

Aldo Rebelo, que foi presidente da Câmara antes de Chinaglia, de setembro de 2005 a janeiro de 2007, tem o apoio do bloquinho, composto por PC do B, PSB, PDT, PMN e PRB.

O lançamento da candidatura dele é uma estratégia para levar a eleição para o segundo turno e enfraquecer o candidato do PMDB.

Já a candidatura de Temer reúne partidos que totalizam 300 deputados, mais do que os 257 votos necessários para ocupar o posto. A votação, no entanto, é secreta, o que facilita as “traições”. A eleição, que acontece em fevereiro, também é disputada por Ciro Nogueira (PP-PI) e Milton Monti (PR-SP).

'Forças políticas'
Na nota em que declaram o apoio a Temer, os líderes dos três partidos de oposição destacam o respeito à proporcionalidade e ao direito do PMDB, dono da maior bancada, indicar o candidato a presidente. Para os líderes, o peemedebista seria capaz de “congregar todas as forças políticas” da Casa. Eles destacam o fato de Temer ter presidido a Casa de 1997 a 2000 e ressaltam que no próximo ano “o Congresso Nacional terá de tomar decisões firmes para proteger o Brasil da crise econômica”. A nota é assinada pelos líderes do PSDB, José Aníbal (SP), do DEM, ACM Neto (BA), e do PPS, Fernando Coruja (SC).
Segundo turno
O líder do PSB, deputado Márcio França, que faz parte do bloquinho, afirmou que a articulação que levou ao lançamento do nome de Rebelo na disputa pela Presidência da Casa inclui o PR e o PP, partidos que também têm candidatos. Segundo o líder, os partidos apoiarão os três candidatos, e quem chegar ao segundo turno terá o apoio dos demais contra Temer. O líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), nega que haja esse tipo de entendimento. Ele reunirá a bancada na quarta (17) para tentar fechar o apoio a Temer.

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