sexta-feira, 28 de junho de 2013

EMPRESÁRIA SALVA LOJA DE MARIDO - ANA PAULA DE FREITAS IMPLORA CONTRA SAQUES DE VÂNDALOS A LOJA DE ESPOSO EM BH

'Pedi pelo amor de Deus que não 
botassem fogo', diz empresária de BH
Ana Paula de Freitas impediu que comércio do marido fosse invadido.

Manifestação em BH acabou com 109 pessoas detidas.

Do G1 MG
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A empresária Ana Paula Rabelo Freitas participava com o filho do protesto nesta quarta-feira (26), em Belo Horizonte, quando percebeu que a loja do marido estava sendo invadida por um grupo de manifestantes. Ela foi até o local e implorou para que o comércio não fosse depredado ou assaltado. “Quando eles quebraram o portão da empresa eu corri, não pensei no risco, pedi pelo amor de Deus que não botassem fogo, não roubassem. Alguns se comoveram, eu estava chorando, muito desesperada”, disse.
As imagens mostram o momento em que a empresária tenta impedir que alguns manifestantes levem objetos retirados de dentro da loja. Depois disso, ela chega a se ajoelhar na porta do estabelecimento e consegue impedir que as pessoas entrassem no local.
“A gente [Ana Paula e o filho] viu que a quebradeira estava subindo e ia  alcançar a empresa, mas mesmo assim eu fiquei de longe porque eu estava com muito medo, porque não são os mais numerosos, mas são furiosos, é uma coisa impressionante”, explicou a empresária.
Durante o protesto nesta quarta-feira (26) em Belo Horizonte, 109 pessoas foram detidas, entre elas 30 adolescentes. Dos 79 adultos, 26 tiveram a prisão em flagrante decretada e permanecem presos nesta quinta-feira (27). Dezoito adolescentes foram apreendidos. Todos os outros envolvidos foram ouvidos e liberados.
A Polícia Civil informou que todas as pessoas liberadas vão ser monitoradas. Os adultos vão responder a inquérito policial e os adolescentes vão ser alvo de procedimento operacional de ato infracional.
Ana Paula ficou assustada com a raiva demonstrada pelo grupo que estava depredando. “Muita raiva, muita fúria, muito diferente dos olhares dos manifestantes. Não tem nada de reivindicação, nada. Só violência, agressão e vandalismo. O objetivo era esse. Escandalizar, quebrar. Tanto que roubaram coisas que não tem grande valor”, afirmou.

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