segunda-feira, 8 de agosto de 2011

COPASA EM SETE LAGOAS - Outro debate meu com Adilson Matos no Facebook


Adilson Matos diz:

Acho que devemos valorizar o que é nosso. Se acham que o SAAE é um cabide de empregos políticos, imaginem a Copasa ! A questão é que o SAAE é perfeitamente viável, o que se faz necessário é o que já vem acontecendo, ou seja: INVESTIMENTO. Trazer a Copasa não irá resolver o problema da noite para o dia. A Copasa também precisará fazer os investimentos necessários para trazer a água do Rio da Velhas e fazer o tratamento do esgoto. Muitos problemas estão acontecendo, e não seria diferente com a Copasa. Hoje, a Copasa está estruturada, mas nem sempre foi assim no começo. Sei que é complicado ficar sem água, mas será resolvido. Na atual gestão muito está sendo feito pelo SAAE, inclusive buscando grandes investimentos do Governo Federal, tanto de Lula quanto agora com Dilma. Tudo isso me leva a acreditar na viabilidade do SAAE. Sete Lagoas deve receber mais de 100 milhões de reais em investimentos na segunda parte do PAC, tanto no PAC Água, quanto no PAC Esgoto e a Copasa teria que fazer a mesma coisa.

Minha Resposta:
 
Bom conhecermos a sua posição quanto a essa questão também Adilson Matos. E falando de posições conhecidas, na Audiência Pública que discutia a vinda ou não da Copasa para Sete Lagoas - maio de 2007 -, o Maroca me disse exatamente o mesmo: "O SAAE é totalmente viável é só ser bem administrado". Completando ele tentou acariciar meu ego, para ver se eu mudava de posição. "Léo se eu te colocar na SAAE, em 6 meses você resolve o problema", disse o meu então colega de partido e pré-candidato a prefeito Maroa - ele era o presidente do PSDB e eu secretário geral do PSDB. Respondi-lhe, Isso: "Resolver o problema do SAAE não é resolver o problema do Saneamento de Sete Lagoas".
Pois bem, volto a você meu caríssimo amigo Adilson. Maroca possuía uma série de teses sobre como resolver, de forma bem simples, alguns problemas... bem complexos de Sete Lagoas. O resultado de suas teses a população teve a oportunidade de sentir na pele, sobretudo, nos seus 2 primeiros anos de governo. Uma completa falta de ação. Mas para essa paralisia o prefeito dava como justifica a "falta de transição" do governo anterior para o dele e a crise financeira. Ficou visível que ele estava patinando e não sabia o que fazer. Ou pensava que sabia.
E esse é o drama, para a população: acreditar em discursos fáceis e errados! Ela paga muito caro depois. Veja o SAAE hoje na administração Maroca MELHOROU MUITO em comparação com o que era. O seu gerente (diretor-presidente), Ronaldo Andrade conseguiu fazer grandes avanços na Autarquia - reequipamento do ferramental de trabalho, treinamentos do pessoal, profissionalização etc, etc etc. Mas no que importa de verdade? O INFRAESTRUTURA DE Saneamento Básico? Retrocedemos ainda mais comparativamente com a data da posse do Maroca. Por quê? Não se investiu e a população cresceu. "Ah, Leonardo Barros, mas e a tubulação que nós vimos ser feita nas ruas da cidade com dinheiro do PAC, 'o Anel de água'." Pois é R$ 30 milhões literalmente enterrado de baixo da terra. O problema é o projeto tocado pelo irmão do Maroca, e agora afastado do governo, foi realizado alheio a direção do SAAE e ele tem como função principal atender uma outra tese, essa do mano do Maroca, ligar os poços artesianos com os poços artesianos de forma que, em tese dele de novo, um que produz mais supra a queda de produção de água do outro. O erro da teoria primitiva do Paulo Rogério? Existe uma queda da vazão de água dos poços artesianos precisamente por conta da exaustão de retirada de água do aquífero subterrâneo em toda cidade. Minha fonte para dizer isso? Relatórios e estudos da própria secretária de Obras feitos desde 1969 que inclusive posso disponibilizar para quem desejar . Além, da melhor de todas fontes: a realidade de falta de água de Sete Lagoas, essa escassez do bem mais importante para vida é a cada ano maior em Sete Lagoas, os sucessivos abatimentos de solo...
A agora vamos a tese do dinheiro exposta pelo Adilson. Sobre os recursos do PAC Saneamento para Sete Lagoas, a cidade recebeu e enterrou R$ 30 milhões, os outros 77 milhões de ENDIVIDAMENTO, em financiamento a ser contratado junto ao BNDES está emPACado: 1) SL não possui a capacidade esse volume de endividamento 2) Nem mesmo a intervenção política para o dinheiro ser disponibilizado não está conseguido fazer a grana sair. O problema é o que o BNDES identificou a inconsistência técnica do SAAE, a falta de uma agência de regulação exigida pela lei do saneamento 11.445 e, assim, impôs novas exigências para Sete Lagoas cumprir. Portanto, esse dinheiro que é para água dificilmente sai. Se sair TAMBÉM não vai resolver o problema da escassez da água COM A CAPTAÇÃO NO RIO DAS VELHAS. Mas isso é um detalhe bem grande para ser tratado neste texto. Fica para outro post onde trarei até e-mail trocado com o Ministério das Cidades para demonstrar o que digo. E AGORA OUTRA INFORMAÇÃO SE O DINHEIRO DA ÁGUA ESTÁ EMPACADO DO ESGOTO NÃO EXISTIU NO PAC 1, ADILSON, FICOU DE FORA DO PAC 2 JÁ DEFINIDO, MAS QUEM SABE UM DIA NO PAC 13...?
OU, SEJA: COPASA JÁ - 
ELA TEM O DINHEIRO - PARA ÁGUA E ESGOTO -, TEM COMPETÊNCIA. 
E MEU QUERIDO ADILSON MATOS COMO VOCÊ DISSE QUE SABE QUE É COMPLICADO FICAR SEM ÁGUA, SETE LAGOAS TEM QUE DEIXAR ESSE PROBLEMA SER RESOLVIDO E NÃO (!!!) MAIS FICAR APOSTANDO EM TESES. 
Ah, sim, É CLARO Adilson: SAAE E COPASA TERIAM 'QUE FAZER A MESMA COISA': GROSSO INVESTIMENTO. É... EU ESTOU DE PLENO ACORDO VOCÊ NISSO!!! E EM PLENO.... DESACORDO COM VOCÊ SOBRE QUEM SABE, PODE E QUER FAZER.

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