segunda-feira, 10 de março de 2008

Eleições 2: O ano da decisão

Leia primeiro o Post anterior
Sete Lagoas enfrenta como qualquer outra cidade, que cresce rapidamente – 2,84% ao ano, enormes problemas. São passivos de anos, agravados pelo rápido crescimento populacional. Faltou, no passado, uma visão de futuro e sobrou irresponsabilidade. Conseqüência: os problemas foram se acumulando. O Saneamento Básico é, ao lado da saúde, as maiores evidencias do atraso histórico. Pode até se dizer que determinado prefeito, na questão da saúde, gerenciou de forma mais eficiente que outros. Entretanto, está é a questão. A chave do eu quero tratar aqui, dando continuidade ao poste anterior: não se trata de apenas de gerenciamento, de fazer certo as coisas. Ou seja, não se trata só de ser eficiente é preciso ser eficiente e eficaz, ou de outra forma: é fazer certo as coisas as certas.
A decisão de permanecer com o SAAE é a evidencia mais viva da maneira como a cidade vem tomando decisões. Quando o problema surge, então vem a idéia “ah, é só administrar direito”. Sob essa premissa decidimos continuar com a autarquia.
Não estou defendendo que é o caso apenas de conceder o serviço a estatal mineira, a Copasa não. Defendo que é o problema deva ser encarado com a dimensão que ele tem. E mais: que ele seja encarado. Veja que o debate do saneamento surgiu porque houve uma oferta da estatal, não porque houve iniciativa local de busca de solução para a questão da água e do esgoto. É mesmo, é? É.
Ta na hora de começarmos a tomar a iniciativa. O momento é esse. A eleição está aí. Vamos levantar os nossos reais problemas e saber em primeiro lugar o que pensa cada um pré-candidatos sobre o problema – não se contente com respostas superficiais; e, em segundo lugar procure saber quais são as propostas de solução – de novo não se contente com pouco, ou com chavões, exemplo: “Nós vamos começar a planejar para fazer” – questione: por acaso ele tinha pensado em fazer sem planejar. Coloque-se no lugar de quem vai decidir a contratação de executivo-chefe e, vá além, pergunte: o que, como, com quem, por que...
Não dê um cheque em branco para ninguém, senão você corre o risco de ele seja preenchido com valores que você não concorda.

Nenhum comentário: