sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Versão de advogada brasileira sobre agressão e gravidez é questionada no país

(Veja no post abaixo a sequência de acontecimetos para instalação da AmBev em SL)
Da Veja:
A polícia e a imprensa da Suíça colocaram em dúvida nesta sexta-feira o relato da brasileira Paula Oliveira sobre uma denúncia de agressão praticada por skinheads numa cidade próxima de Zurique, na segunda-feira. De acordo com os policiais, a brasileira não estava grávida no momento do ataque. Essa informação teria sido obtida através de relatórios médicos. A polícia também afirma que não há garantia de que houve agressão e não descarta uma autoflagelação. A imprensa também questionou a versão.
Os policiais chegaram a interrogar três possíveis suspeitos na noite de segunda, mas todos foram liberados porque não havia provas contra eles. De acordo com a família da brasileira, a polícia está tentando "desviar a atenção" do caso. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pai da advogada, Paulo Oliveira, disse que saber se ela estava ou não grávida na hora do ataque "não é o centro da questão". "Queremos é que a polícia descubra quem cometeu o crime", afirma.
"A polícia dizia no começo que minha filha teria se autoflagelado. Agora, dizem que ela não estava grávida. O que eles precisam mesmo é encontrar os culpados, não ficar desviando a atenção", disse ele. A advogada continua internada num hospital de Zurique, sem previsão de alta. O médico forense Walter Bar afirmou nesta sexta que outra versão explicaria a internação dela: ela não estaria grávida e teria provocado os ferimentos no próprio corpo. Bar concedeu entrevista coletiva na sede da polícia de Zurique.
"Minha conclusão é que ela mesma fez os ferimentos", disse o médico. "As partes mais sensíveis do corpo da mulher, como genitália e seios, não foram atingidos pelos ferimentos." A polícia ressaltou, no entanto, que as investigações sobre o caso continuam e que nenhuma versão está descartada. As fotos divulgadas depois da suposta agressão pelos skinheads revelavam cortes nas pernas e barriga da advogada. Acreditava-se que o caso tinha sido provocado por xenofobia.

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