terça-feira, 8 de abril de 2008

Crime na Lagoa Paulino: Uma tragédia anunciada

Na madrugada de segunda-feira (07/04), 01:10, foi assassinado na Lagoa Paulino um rapaz de 24 anos. Ele morreu vitima de um golpe de faca, deferido por outro rapaz. Segundo informaram algumas pessoas que presenciaram a ocorrência, ele e o autor do fato estavam na lanchonete Big Burguer, e após se desentenderem, o autor saiu em seu carro, retornando em seguida armado com faca e deferindo na vítima um único, mais fatal golpe.

Essa tragédia que ocorreu muito próximo a minha casa, era um fato que já vinha se anunciando a tempos. Na lanchonete e em suas proximidades a ocorrência brigas é comum. No lugar aglomera-se constantemente pessoas com carros de sons em alto volume causando grandes transtornos a vizinhança.

O problema, além claro da escolha pessoal de muitos dos frequentadores que decidem infringem as leis vigentes, é ausência do poder público, em especial da polícia que age reativamente. Ou seja, ela só vai ao local quando é chamada, seja por causa dos carros de sons, seja pela ocorrência de confusões entre os participantes. Mas a ação ocorre sempre de forma reativa.

Num recente artigo Woshigton Munaeier chegou a oferecer a uma nova estratégia de atuação para a polícia no local, veja um fragmento (o artigo se você queizer lê-lo na integra está abaixo, eu já o havia colocado no blog, num post do dia 3 de março): "sugestão feita em outro artigo para que o comando do 25º BPM de Sete Lagoas estude e coloque em prática, ainda que por experiência, uma nova estratégia para a orla da lagoa, destinando duplas de policiais à pé, circulando principalmente nos horários de maior movimento. As vantagens seriam muitas: tranquilidade para os comerciantes, para os moradores e para aqueles que estejam transitando ou fazendo “caminhadas”; inibição para os maus flanelinhas ou “tomadores de conta” dos veículos; maior respeito dos motoristas que vivem cometendo abusos; igual respeito dos ciclistas que usam e abusam dos passeios colocando em risco muitas pessoas; tranqüilidade para os turistas que poderiam também obter dos policiais informações sempre necessárias e úteis; até para a “Feirinha”, nos finais de semana a nova estratégia seria de grande valia. Muitas outras vantagens poderiam ser citadas. Por diversas razões tudo isso fica impraticável através das viaturas que passam de vez em quando e muitas vezes ficam engarrafadas no trânsito."

Quer dizer sabemos do problema e até oferecemos sugestões, agora chegou o momento de exigir ação das autoridades. É hora de agir e não reagir.

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