quarta-feira, 30 de setembro de 2015

FERNANDO PIMENTEL AUMENTA IMPOSTOS EM MINAS COM A OMISSÃO DE DEPUTADOS COMO DOUGLAS MELO

Com a Omissão, Irresponsabilidade e Incapacidade de fazer um trabalho político minimante decente este deputadinho Douglas Melo não apareceu para votar contra o aumento de impostos promovido pelo governador Fernando Pimentel. Estes impostos que vão tornar a vida de brasileiro que vive em Minas Gerais um inferno ainda maior. Para eles, não basta quebrar o país com a ajuda do próprio Pimental, então ministro, eles tinham que vir para o Estado fazer a mesma obra. E o triste é ver que não podemos contar com deputado com esse meninote que ontem faltou a votação, deixando de defender o interesse das pessoas. Eu já sabia que esse moço não tinha a menor capacidade e o que pior compromisso em defender o cidadão. Por isso, vamos todos pagar um absurdo aumento na conta de luz, no celular, do ICMS, do cosmético e até da ração do animal. Vergonha é que eles agora também dificultaram a isenção para as pessoas mais pobres na energia elétrica, fazendo exatamente o contrário do que criticavam. O PT não surpreende nunca. E a consequência do PT nós já conhecemos no Brasil e em estados que administraram como o Rio Grande do Sul, agora vão fazer a "obra" em Minas com a omissão, a incapacidade dos Douglas imaturos e omissos da vida. Vamos pagar o preço também por essa escolha. #DouglasOmisso #DouglasIncompetente #DouglasImaturo #DouglasDespreparado 

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domingo, 13 de setembro de 2015

ÚLTIMA CHANCE [PARA DILMA], EDITORIAL DA FOLHA

Última chance

Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma Rousseff está por um fio.

A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de governo.

Trata-se de reconhecer as alarmantes dimensões da atual crise e, sem hesitação, responder às emergências produzidas acima de tudo pela irresponsabilidade generalizada que se verificou nos últimos anos.

Medidas extremas precisam ser tomadas. Impõe-se que a presidente as leve quanto antes ao Congresso -e a este, que abandone a provocação e a chantagem em prol da estabilidade econômica e social.

Também dos parlamentares depende o fim desta aflição; deputados e senadores não podem se eximir de suas responsabilidades, muito menos imaginar que serão preservados caso o país sucumba.

É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o fantasma da inflação descontrolada.

A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.
As circunstâncias dramáticas também demandam uma desobrigação parcial e temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa revisão desses dispêndios no futuro.

Além de adotar iniciativas de fácil legibilidade, como a simbólica redução de ministérios e dos cargos comissionados, devem-se providenciar mecanismos legais que resultem em efetivo controle das despesas -incluindo salários para o funcionalismo-, condicionando sua expansão ao crescimento do PIB.
Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém, darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico -a saber, alguma elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais justo possível entre as diversas camadas da população.

Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.

Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo