sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PESQUISA IBOPE PARA PRESIDENTE - ÚLTIMA, MAIS ATUAL, RECENTE, 26/09/2013, ELEIÇÃO 2014 REPÚBLICA, CANDIDATOS JOSÉ SERRA, AÉCIO, DILMA, EDUARDO CAMPOS, MARINA

Segundo Ibope, Dilma cresce e aumenta diferença em relação a Marina

Do Estadãode José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti. Comento mais tarde:
Pesquisa nacional Ibope em parceria com o Estado mostra que Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença era de 8 pontos. Desde então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.
No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar.
Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição. (…)
Segundo turnoNão foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.

Como entender os números da pesquisa Ibope, que não surpreendem os leitores — e eleitores — deste blog

O resultado da pesquisa Ibope (ver post na home) a muitos pode surpreender, não aos leitores deste blog ou a este que vos fala, não é? É claro que eu não gosto dos números, mas o nosso compromisso aqui é dizer tudo, na alegria e na tristeza… Uma pesquisa rápida vai indicar as vezes em que afirmei que Dilma seguia sendo franca favorita, mesmo depois do tsunami de junho. Como sabem, sempre achei que havia muito de artificialismo naquilo tudo — em larga medida, decorrente do fato de que importantes veículos de comunicação resolveram brincar um pouco de “Primavera Árabe” verde-amarela. Como o Brasil ainda não é uma tirania, as coisas acabariam voltando a seu leito. Não havia como aquele movimento fortalecer um projeto de oposição — e isso era o principal. Por que era o principal? Porque a alternância de poder seria importante para que as instituições, um tanto sufocadas, respirassem um pouco. Em nenhum momento, no entanto, isso se anunciou.
Quem cresceu junto com a bolha das manifestações foi Marina Silva, que agora também reflui, junto com a volta do povo ao leito. “Mas não seria ela o projeto de oposição, então?” Não. Boa parte dos que expressam sua crença em Marina devotam, na verdade, repulsa à política. Ela própria faz um discurso com esse viés. Hoje, é uma agregadora de descontentes. Há de tudo: de conservadores (em economia, direitistas mesmo!) a esquerdistas hostis ao pragmatismo brucutu dos petistas; nesse caso, o viés ideológico assume a coloração verde. Marina é uma queridinha da imprensa, transita com desenvoltura entre os inteligentes, que lhe devotam respeito quase reverencial — tenho certeza de que há gente que acredita que ela faz uma espécie de download do divino enquanto dorme. No que há de vínculo entre Marina e as ruas, a inflexão desse eleitorado está à esquerda, em muitos aspectos, do próprio PT.
É o que eu achava que iria acontecer. Como disse com toda as letras nos debates da VEJA.com (e o fiz quando a popularidade de Dilma ameaçou ficar abaixo dos 30%), ela seguia sendo favorita, e aquele curto junho da anarquia não daria flores olorosas. Eis aí. Dilma abre, segundo o Ibope, uma liderança de 22 pontos sobre Marina (38% a 16%), que passa a ser ameaçada por tucanos: Aécio aparece com 11% (tinha 13% em julho), e Serra com 12%. “Ah, mas, ao menos, parece que um tucano já consegue passar para o segundo”. Pois é, mas todos em queda. Caso tudo dê errado para a ex-senadora e seu partido não se viabilize a tempo e caso Serra não se candidate por outro partido, o PT pode tentar realizar um segundo turno já no primeiro. Para Eduardo Campos (PSB), a situação também não é boa (foi de 5% para 4%). No segundo turno, Dilma venceria com folga.
É evidente que o resultado é ruim para o PSDB — na verdade, para as oposições. Aécio oscila negativamente num momento em que a propaganda política tucana, de que ele é estrela única, está no ar. Seria o caso de reavaliar o tipo de abordagem? Marqueteiros têm uma lógica muito particular, que desafia — e isso é bom — o senso comum. Mas não é raro que desafie também o bom senso, e isso não é. Li uma entrevista de Renato Pereira, que cuida da área no PSDB. Ele se mostra, acho, sensato, inteligente, ponderado.
“Tudo está muito no começo ainda”, dirá alguém. É verdade. Mas parece que já dá para saber o que funciona e o que não funciona. Tudo indica que esse negócio entre o bom-mocismo e o didatismo, por mais bem-feito que esteja (e está), pode não ser lá muito eficiente. “Mas, então, qual é a receita?” Não tenho. A minha questão com a oposição é de mais fôlego, como sabem. Não vejo por que o Brasil deva ser uma jabuticaba universal, constituindo-se na única democracia do mundo a não ter um partido conservador forte. Mas isso, é evidente, não é coisa que se resolva para a próxima campanha. Como o PSDB não é nem quer ser esse partido, as coisas ficam difíceis. Já escrevi muito a respeito. Partidos que são alternativas de poder são mais do que indivíduos talentosos, habilidosos ou competentes. São, antes de mais nada, um conjunto de valores. Por mais que se possa detestar o PT — e vocês sabem o que eu penso a respeito —, a sigla transita muito bem nessa área. Mesmo Marina Silva, sem cargo e sem máquina — e falando, a meu ver, coisas incompreensíveis —, se sustenta num patamar apreciável, dado que não tem ainda partido, porque “simboliza” algumas causas.
Ainda falaremos muito a respeito. Uma coisa me parece clara a essa altura — e torço para estar errado; tampouco quero me colocar na questão de modo professoral, porque não há razão para isso: se o PSDB decidir transitar naquela área dos valores genericamente “progressistas” em que transita o PT, as chances de sucesso serão pequenas, pouco importa quem seja o candidato: Aécio, Serra ou J. P. Fernandes.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REVISTA ECONOMIST PEGUNTA SE BRASIL ESTRAGOU TUDO

O Brasil estragou tudo?, questiona revista 'Economist'

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DE SÃO PAULO
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Atualizado às 13h37.
Se em 2009 a revista britânica "The Economist" sinalizava que a economia brasileira estava pronta para decolar, hoje o sentimento é de pessimismo.
Naquele ano, a revista trazia na capa o Cristo Redentor na forma de um foguete, prestes a levantar voo, com o título "Brasil takes off" ("Brasil decola", em tradução livre). A nova edição, de outubro, e que deve ser publicada nesta quinta-feira (26), também mostra o Cristo, mas, desta vez, em trajetória de queda.
A reportagem de capa, de 14 páginas, questiona "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre).
Não é a primeira vez que a revista critica a economia brasileira.
Em junho, chamou de medíocre o desempenho da país desde 2011 e pediu, em tom irônico, para o ministro Guido Mantega permanecer no cargo. Em reportagem anterior, havia pedido sua saída.
Desde 2012 a publicação britânica já vem adotando tom mais cauteloso quando o assunto é o Brasil. As matérias dedicadas ao país chamam a atenção, entre outros fatos, a riscos políticos, elevados custos para fazer negócio e protecionismo no petróleo, o que afastaria investidores externos.
Reprodução
Capas da revista 'The Economist' em 2009 e em outubro de 2013; Enquanto antes dizia que Brasil iria decolar, sentimento hoje é de pessimismo
Capas da revista 'The Economist' em 2009 e em outubro de 2013; Enquanto antes dizia que Brasil iria decolar, sentimento hoje é de pessimismo
CRÍTICAS
A matéria contrasta dois momentos bastantes discrepantes da economia brasileira. Primeiro, quando sinalizava um futuro bastante promissor ao registrar crescimento de 7,5% em 2010, o melhor desempenho em um quarto de século. Para aumentar a magia, o Brasil foi premiado tanto com a Copa do Mundo (2014) quando com as Olimpíadas (2016), diz a matéria.
De 2010 para cá, porém, o que se viu foi um tranco. Em 2012, a economia cresceu 0,9%, bem abaixo do que foi visto em 2010. Além disso, em junho de 2013 milhares de pessoas foram às ruas para protestar do alto custo de vida, da má qualidade dos serviços públicos e da corrupção.
Segundo a matéria, muitos já perderam a esperança de que o país decolou e que o crescimento passado foi apenas outro "voo de galinha" --expressão usada para designar surtos econômicos de curta duração.
Ainda segundo a reportagem, o Brasil fez poucas reformas durante os anos de boom econômico. Diz que o setor público brasileiro impõe um fardo particularmente pesado no setor privado.
A "Economist" ressalta que as empresas enfrentam o sistema tributário mais pesado do mundo, com impostos que chegam a 58% sobre a folha de pagamento e que o governo tem suas prioridades de gastos incoerentes.
INFRAESTRUTURA
Quanto à infraestrutura nacional, diz que é ruim e o investimento, muito pequeno. "Gasta-se 1,5% do PIB em infraestrutura, contra uma média global de 3,8%", afirma a reportagem.
Para a revista, os problemas do Brasil vêm se acumulando ao longo das gerações, e a presidente Dilma tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los, o que criou novos problemas justamente por interferir na economia --mais do que o ex-presidente Lula.
"Ela assustou investidores estrangeiro em projetos de infraestrura", avalia.
"DILMA FERNÁNDEZ"
Para o Brasil se recuperar, precisa de reforma, diz a revista, sobretudo no que diz respeito aos impostos.
Destaca ainda que os impostos representam 36% do PIB, a maior proporção entre os emergentes, mas ao lado da Argentina.
Nesse contexto, a matéria ironiza ao chamar a presidente de "Dilma Fernández", fazendo uma referência à presidente da Argentina Cristina Fernández Kirchner.
Também criticou o setor previdenciário brasileiro. Embora seja um país jovem, o Brasil gasta uma grande parcela da sua renda nacional com aposentadorias e pensões.
"O governo precisa remodelar o gasto público, especialmente pensões", afirma.

NOVOS PARTIDOS CRIADOS ATRAEM 45 DEPUTADOS E AFETAM ALIANÇA GOVERNISTA - PROS E SOLIDARIEDADE

Novos partidos atraem 45 deputados e afetam aliança governista

Criação do Solidariedade e do PROS agita o Congresso e quase 10% da composição partidária pode ser modificada

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal do PDT-SP
O Solidariedade, comandado por Paulinho, divulgou a adesão de 35 deputados (Sergio Lima/Folha imagem)
A criação de dois novos partidos, Solidariedade e PROS, promete desencadear migrações envolvendo 45 deputados e afetar sobretudo as legendas da base governista.  E o PT e o PMDB já trabalham para tirar da gaveta o projeto que inibe a criação de novas agremiações. O objetivo dos partidos governistas é fechar a brecha na regra da fidelidade partidária criada pelo Judiciário. O parlamentar que ingressar num partido recentemente criado não poderá ter o cargo questionado pela legenda que o abrigava anteriormente. A negociação dos novos partidos envolve divisão de tempo de TV em campanhas eleitorais e recursos do fundo partidário.
Nessa quarta, no primeiro dia após o surgimento, os dois novos partidos anunciavam 45 adesões.
Criado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, de saída do PDT, o Solidariedade tem caráter oposicionista no plano federal e deve se alinhar a Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. O PROS, que tem como presidente Eurípedes Júnior, um ex-vereador com passagem por cinco pequenos partidos, provavelmente integrará a base governista no Congresso. Nos estados, entretanto, os dois novos partidos fazem composições com governadores e lideranças da base e da oposição.
A legenda comandada por Paulinho anunciou nesta quarta a adesão de 35 deputados - sendo um deles suplente -, e um senador, Vicentinho Alves (TO), que vai deixar o PR. Em reunião realizada em um hotel na tarde de ontem, dezoito deles já discutiam a forma de ampliar a bancada e fazer um arrastão de filiações também nos Estados. 
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, o PROS informou ontem a adesão de dez deputados federais, entre eles Vicente Arruda (PR-CE) e Givaldo Carimbão (PSB-AL). O partido vive a expectativa de filiar o governador do Ceará, Cid Gomes, de saída do PSB. Com isso, pode receber a filiação do atual ministro Leônidas Cristino (Portos).
De acordo com as listas divulgadas pelas legendas, o PDT é quem mais sofre com a migração na Câmara. Dos 26 deputados, seis iriam para Solidariedade e dois para o PROS. O PR é outro que deve ter baixas significativas, perdendo 6 de seus 38 deputados. O PMDB aparece na sequência, com cinco perdas. Na oposição, PSDB, DEM e PPS devem ter a saída de dois deputados cada. O PSB, que anunciou a saída do governo Dilma pela candidatura de Eduardo Campos, também tem duas baixas.
A criação de novos partidos é a principal porta de saída para parlamentares insatisfeitos. Neste caso, eles mantêm seus mandatos e ainda levam o tempo de TV e recursos do fundo partidário. No horário eleitoral, a estimativa é que cada deputado represente 2,5 segundos em cada bloco da propaganda durante as eleições. O Solidariedade nasceria com um capital de quase um minuto e meio.
Em relação ao fundo partidário, a divisão é feita com base nos votos recebidos nas últimas eleições, mas a estimativa é que a legenda de Paulinho tenha mais de R$ 10 milhões a receber a partir do próximo ano.
A movimentação pode ter ainda outro ingrediente na próxima semana, caso o Tribunal Superior Eleitoral autorize a criação da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tenta criar para disputar a Presidência.

CICLISTAS FAZEM HOMENAGEM A GAROTO ATROPELADO E MORTO POR CARRETA NA PAMPULHA - LAGOA, ORLA

Ciclistas homenageiam garoto atropelado por carreta e morto na Pampulha

Amigos e familiares da vítima se reuniram no local na noite desta quarta-feira onde Claiton Bernardes Cabral foi atingido pelo veículo, há uma semana; ciclistas irão pedir à prefeitura para colocar na praça uma placa em homenagem ao garoto

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PUBLICADO EM 25/09/13 - 20h44
Cerca de 200 ciclistas fizeram uma homenagem na noite desta quarta-feira (25), na orla da lagoa da Pampulha, há uma semana de morte do garoto Claiton Bernardes Cabral, de 12 anos, atropelado e morto por uma carreta na última quarta-feira (18).

Entre os presentes estavam integrantes do grupo de ciclismo que o garoto frequentava. Às 19h30, os ciclistas se encontraram em frente a Igreja São Francisco. Os esportistas e também pessoas comuns que se identificaram com a causa, saíram de frente da igreja às 20h, em direção ao local do atropelamento.
Cada bicicleta carregava uma foto do garoto, uma rosa e uma mensagem de conscientização. Essa lembrança foi entregue aos motoristas que passaram pela praça Paulo Gustavo do Vale, nbo bairro Bandeirantes, onde aconteceu o acidente.
No local, cada integrante da família estava vestido de branco, com cartazes nas mãe com frases de respeito ao trânsito. Por volta das 20h30 os ciclistas chegaram ao local onde o garoto foi atingido pela carreta. Um minuto de silêncio e orações foram feitos. Além disso, os organizadores da homenagem anunciaram que pedirão à Prefeitura de Belo Horizonte autorização para colocar uma placa em homenagem ao garoto e uma referência ao ciclismo da orla da lagoa.
A mãe de Claiton, a dona de casa Elizabeth Bernardes, de 50 anos, estava muito emocionada e não conseguiu explicar o que estava sentindo. "Agente queria que ele estivesse aqui, mas aconteceu essa tragédia", desabafou
Já o pai de Claiton, o comerciário Adão Bernardes da Silva, de 50 anos, disse que não imaginava que tantos ciclistas iriam comparecer a homenagem. "Lindo demais essa manifestação, não esperava tantos ciclistas. Eu já chorei demais. Ele era uma criança ainda. Quando chega a noite, que penso nas brincadeiras é difícil, mas ainda tenho uma filha para criar", relatou.
O amigo da criança que estava com a vítima no momento do acidente, um garoto de 13 anos, explicou o sentimento de perder um amigo. "É muito triste voltar a andar de bicicleta depois do que aconteceu. Porque você vê o colega morrer assim do seu lado, é difícil. Por mim, eu nem voltava a pedalar, mas ficar em casa pesando é pior", afirmou.
Além de homenagear o atleta, a manifestação foi uma maneira de os ciclistas chamarem a atenção para os problemas que enfrentam no trânsito. "Essa coisa de falar que ciclista tem que ir para a calçada não existe. As pessoas tem que compartilhar o espaço. É preciso criar uma campanha, porque os ciclistas também fazem parte do trânsito", alertou um dos organizadores da homenagem, o ciclista Rogério Pacheco, 41.
Essa foi a segunda homenagem. Os motoristas que passaram pela orla aprovaram a iniciativa.
Investigações
O suspeito de dirigir o caminhão que atropelou o garoto Claiton Bernardes Cabral se entregou à polícia nesta sexta-feira (20), pouco depois que o veículo envolvido no acidente foi identificado. Joel Jorge da Silva, de 56 anos, foi ouvido na tarde desta sexta-feira (20), no Detran, e liberado em seguida. Como o período de flagrante já passou e ele se apresentou espontaneamente, a Polícia Civil não pôde pedir a prisão temporária do suspeito. Durante o depoimento, o suspeito ficou o tempo todo de cabeça baixa.
Segundo o delegado, Silva já tem duas passagens pela polícia, por receptação e porte ilegal de arma. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do suspeito foi emitida em Santa Catarina e, por isso, a Polícia Civil vai solicitar informações sobre possíveis infrações de trânsito cometidas pelo motorista neste Estado.
O advogado do suspeito, Fernando de Lima, disse que a inocência de seu cliente será provada. "Ele está muito abalado. Ele não viu (o menino), ele não fez isso (o atropelamento) e vai ser provado".
Carreta estava a cinco quarteirões do local do acidente
O veículo dirigido pelo suspeito de atropelar a vítima foi encontrado na rua Ligúria, 150, no bairro Bandeirantes, guardado em um galpão que pertence ao patrão do motorista. A garagem foi encontrada após cerca de 40 horas de investigação e fica a cinco quarteirões do local do atropelamento.
A carreta foi apreendido e a perícia vai apontar se o suspeito conseguia ou não ver as placas de sinalização que proíbem o tráfego de veículos pesados na região onde a vítima foi atropelada. Em uma das peças que fica na parte traseira da carreta foram encontradas manchas de sangue, que serão analisadas.
Em entrevista a rádio Itatiaia, minutos antes de o suspeito se entregar, o delegado disse que havia presença de massa encefálica de Claiton Bernardes Cabral presa no caminhão, o que reforça a participação do veículo no atropelamento.
Família quer justiça
O pai da vítima, Adão Bernardes da Silva, de 50 anos, diz que quer justiça. "Não tenho raiva no coração, só queria que ele pagasse pelo que fez e assumisse", afirmou o comerciário.
Ele conta que, na casa da família, o clima é de tristeza. "Está terrível. A minha casa está com cheiro de enterro. A gente chora o tempo todo com saudade dele. Era um menino muito querido", disse.
Imagens
Uma equipe da Polícia Civil esteve na orla da lagoa da Pampulha um dia após o atropelamento. Os policiais analisaram imagens de uma câmera que flagrou o caminhão no local e ouviram duas testemunhas que relataram ter visto o homem fugir após atingir o garoto, em uma rotatória na praça Gustavo do Vale, no cruzamento das avenidas Otacílio Negrão de Lima e Sicília.
Nessas imagens, é possível identificar que um caminhão branco desceu a avenida Sicília, em direção à orla, cerca de uma hora depois do atropelamento (às 21h10).
Duas testemunhas prestaram depoimento à Polícia Civil afirmando ter visto o caminhoneiro fugir. Em relato à Polícia Militar, uma testemunha, que não teve o nome registrado no boletim de ocorrência, informou que o caminhoneiro foi avisado sobre o atropelamento, mas teria dito que “voltaria logo”. “Como estava escuro, ninguém soube descrever o suspeito.
O corpo de Claiton Bernardes Cabral foi enterrado no fim da tarde dessa quinta-feira (19) no cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

CONSTRUTORA DIRECIONAL: EQUIPE ORGULHOSA DO QUE FEZ




Eles ajudaram a fazer. O quê? Este belo produto do qual vocês veem a foto da maquete - Prime Lagoa Residence. Um dos mais fantásticos empreendimentos imobiliários que a Construtora Direcional já lançou. Sucesso total de vendas, com mais de 50% vendido no lançamento. E por isso a equipe do departamento jurídico da construtora (foto), que visitou hoje o stand de vendas no bairro Santa Amélia tá toda orgulhosa. E não é pra menos, porque sem a participação deles em toda a legalização do terreno e projeto não haveria este fantástico condomínio. Parabéns a todos envolvidos no desenvolvimento deste grandioso projeto para a Pampulha!!!