segunda-feira, 18 de junho de 2012

NO PROMOVE, UMA MOSTRA DE TALENTOS, PARCERIA E DESENVOLVIMENTO ATÉ NOSSA CIDADE - UM PRIMEIRO TEXTO A RESPEITO

BRILHANTE!!! Posso sintetizar assim o meu comentário sobre o que vi na visita à Mostra de Projetos Acadêmicos dos Alunos da Faculdade Promove Sete Lagoas Campus II. A Mostra é um produto do Projeto Integrador Multidisciplinar, que antes de eu saber o que significava exatamente esse nome pomposo, carinhosamente chamado de PIM, eu tive a oportunidade de conhecê-lo na prática. E como não existe nada mais prático do que uma boa teoria eu hoje posso explicar o que é PIM sem lê-lo graças a capacidade dos alunos em aplicá-lo. Deixando a teria de lado vou do projeto contanto um pouco da prática que testemunhei, não como mera testemunha, pois me atrevi a tomar parte no acontecimento em no seu momento mais vibrante: a hora de fazê-lo acontecer. Vamos lá. 

BRILHANTE, POR QUÊ? Os meninos e meninas fizeram o dever bem feito e, por isso, BRILHARAM. Vamos aos detalhes começando com um imagem, nestas pequenas fotos estão registrados precisamente o making of, os bastidores da produção do trabalho que a turma apresentou.  

Essa turma que tinha entre os seus participantes a carismática Juliana Mendes o case empresarial da Top Home, que ofereceu todo o apoio na realização do projeto. E a ideia que vi acontecer na prática consistia neste caso como no da maioria apresentado foi o de os alunos incorporar uma empresa real e operar o negócio no espaço da faculdade de forma mais realística possível. Nesse processo tem todo o trabalho de preparação que vai da definição da empresa a ser incorporada a aproximação, estudo do negócio até apropriação da coisa para a turma torne-se a própria organização. E levado a sério como vi o resultado o crescimento intrínseco do educando é a consequência direta. Para a boa empresa incorporada também tem um valor significativo que vai do ganho de marketing, simpatia junto aos potências colaboradores do negócio atraindo-os até a formação de uma parceira colaborativa entre faculdade e empresa a fim de desenvolver pesquisas e soluções. Desta feita, é uma oportunidade para todos avançarem: alunos, empresa, faculdade e, por que não, o próprio mercado-cidade... 

Neste sentido, foi extremamente gratificante ver a disposição de boa parte das empresas em oferecerem todo apoio para o projeto, é caso do Credisete, Brennand e outras não. Mas obviamente que houve casos de grandes decepções como a como Banco Itaú, que além de não ceder as mínimas informações apesar do esforço dos alunos ainda ficou revelado embromação que é sua tão marketada, me permitam o neologismo, ação sócio-ambiental os funcionários das agências segundo informou esta a uma participante é uma coisa apenas de diretoria, revelou. A mim o Itaú nunca me enganou, aliás. Para a satisfação do projeto, porém, a regra foi a mutua colaboração para que tudo fosse realizado de forma eficaz e eficiente. 

Voltado as experiências-parceiras que não foram tão felizes elas porém não deixaram de ser ricas em aprendizado. Neste aspecto a propósito eu procurei oferecer uma contribuição que creio foi percebida pelo pessoal. O que eu fiz? Provoquei a reflexão dos alunos que tinham escolhido esse tipo de empresa com questionamentos, quebrando a postura inicial de ignorar a frustração com a empreitada que tinham assumido para ficarem tentado vender com bom algo que se evidenciava ruim.

Entretanto como já disse os casos de sucesso no projeto com parcerias felizes superaram os negativos, a Brennand foi um destaque, oferecendo todo apoio material e intelectual a turma que a representou com maestria. O mesmo aconteceu com Sicob/Credisete que se abriu completamente a parceria empresa-escola-alunas, alunas que arrepiaram na qualidade da ação empreendida. E foram tantos os casos de trabalho feito com qualidade que peço que meus meus amigos que não tiverem o caso sitados aqui não fiquem bravos comigo, porque procurarei tratar de todos que fui este espectador privilegiado, graças hospitalidade com que trataram a mim e aos meus amigos nessa satisfatória interação que tivemos. Com essa explicação vou parando por aqui, mas sigo amanhã a partir deste ponto em pequenos tópicos complementares neste que não é uma matéria com o rigor jornalistico mas uma reflexão sobre esse trabalho e o seu potencial de desenvolvimento que acredito para nossa cidade. Por enquanto, então fiquem com a foto das meninas que muito bem representaram o Sicob/Credisete:

sábado, 9 de junho de 2012

QUEM É MESMO O MAIOR DEVEDOR?

Os jornais do fim de semana em Sete Lagoas estão trazendo a notícia de que a prefeitura é a maior devedora do Saae Sete Lagoas, faltou dizer, entretanto, que a prefeitura é quem arca com o fardo dos empréstimo tomados para financiar o... SAAE. Sim, uma coisa não exclui a outra, mas vamos ver na ponta do lápis o que sai mais caro para cidadão? Preste atenção, o que acontece é que os subsídios da prefeitura para financiar o SAAE tem um alto custo para população, porque compromete a capacidade de endividamento/investimento para outras áreas como Educação, Saúde, Assistência Social...

NEOAMBIENTALOIDE$$$ MUITOS ESPERTO$$$ TAMBÉM NÃO QUERIAM O SHOPPING SETE LAGOAS, COMO NÃO QUEREM O CONDOMÍNIO BOULEVARD - O MATO DE$$A GENTE É OUTRO

(Clique na imagem e amplie para ler a entrevista)
ACORDA SETE LAGOAS!!! Os NEOambientalista$, ASSIM COMO TENTAM BARRAR A IMPLANTAÇÃO DE UM DOS MAIS MODEROS CONDOMÍNIOS DO ESTADO EM SETE LAGOAS AO LADO SHOPPING, também NÃO QUERIAM QUE O SONHO DO SHOPPING SETE LAGOAS SE REALIZASSE, NÃO. VEJAM A ENTREVISTA REVELADORA DO EMPREENDEDOR, SR. ANTÔNIO PONTOS, AO JORNAL SETE DIAS, EM 2010:

PARA A IMPLANTAÇÃO DESTE EMPREENDIMENTO QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS?

Há seis anos ela [pesquisa] apontou que pelo nível positivo econômico da cidade e região era possível a implantação do empreendimento. Então buscamos a licença de implantação. Apresentamos ao prefeito da época o projeto e imediatamente veio a licença de instalação. então veio a parte do meio ambiente com uma série de restrições que até não entendemos porque, mas eles devem ter suas razões.

QUAIS OS PRINCIPAIS ARGUMENTOS CONTRA A OBRA?

DIZIAM QUE O SHOPPING NÃO PODERIA SER IMPLANTADO ALI PORQUE PREJUDICADA A APA DA GRUTA REI DO MATO E DA SERRA DE SANTA HELENA. Nossos advogados de defesa mostraram que não fazia sentido aquele argumento visto que a construção seria na horizontal e não na vertical e que entre a área da Gruta e do Shopping existia até uma siderúrgica. Então não fazia sentido. Outro argumento é que se prejudicaria o sistema viário da cidade. Ora, nós que vivemos em Sete Lagoas sabemos que as grandes avenidas chegam onde está implantado o Shopping, então este argumento também caiu por terra. Outro argumento era que sobrecarregaria o sistema de esgoto da cidade, mas no projeto já constava a instalação de uma ETE, portanto não seria despejado esgoto in natura. Também houve o argumento que haviam quatro ou cinco pés de pequis, que é uma árvore imune de corte. Na nossa defesa foi mostrado que estávamos dispostos a repor quantidade muito maior do que seria retirado e isto aconteceu, já que plantamos mais de duzentos pés de pequis. Tudo isto implica no seguinte, você faz uma defesa, ganha, vem o recurso, vai pra área superior e foram quase quatro anos nesta luta. Só há dois anos ocorreu a definição da viabilidade e construção do Shopping.

O que o senhor sugeriria para que a burocracia fosse menor para facilitar a implantação de empreendimentos em geral?

Ninguém deve descumprir leis, mas desde que esteja dentro das normas legais, por que não resolver logo? Aproveito o ensejo para falar que vejo muito isto no meio rural. Por um lado o Governo Federal exige que a propriedade seja produtiva, por outro lado. a lei exige que haja 20% de reserva legal e uma Área de Preservação Permanente (APP). Agora, se você tem uma propriedade que tem estes requisitos e necessita de uma limpeza de uma parte para tomá-la produtiva, por que o órgão público demora tanto para liberar? São coisas que não entendo. O nosso país tem um potencial fantástico, está precisando desemperrar estes entraves.

Voltei... PARA DIZER: O CAPIM DOS AMBIENTALITA$$$$$$$$$$$$ É OUTRO. ACORDA.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A POLÊMICA DA SERRA DE SANTA HELENA E O PODER REAL EM SETE LAGOAS - CAPITULO I

É verdade que é ficou grandinho o texto, mas com um pouquinho de paciência se chega ao fim com prazer e se chega principalmente a alguns entendimentos sobre o que está em jogo em Sete Lagoas. Posso assegurar que é uma viagem interessante e acaba com gostinho de quero mais. Vamos lá?

Caráter, Idoneidade e Honestidade é isso também que está em jogo nesta discussão para instalação do Condomínio Boulevard no entorno da Serra de Santa Helena. Já digo porque, antes me permitam uma digressão lateral que contribui para a compreensão do nosso espírito de negócios. Empreender e gerar riquezas em nosso país é uma tarefa árdua por conta do ambiente hostil ao investimento e a produção, além de ser algo visto com preconceito, analisado com desinformação e tido como ganancioso, principalmente, pelos socialistas de resultado. Esses seres do discurso politicamente correto em público e práticas incorretas, desonestas, quase sempre em privado. São conhecidos também como burgueses do capital alheio, porque o patrimônio é de outros, mas eles o sequestram, usando de um conjunto de vigarices para tomarem de terceiros o direito que não lhes pertence. Para execução a tarefa nos dias de hoje eles costumam posicionarem nas trincheiras do meio ambiente. Dito isso que precisa ser falado eu volto ao ponto.

Eu ia dizendo que existem um conjunto de valores que estão em jogo no processo do condomínio Boulevard. Tal contatação se pode fazer pelo simples fato de que existe neste antagonismo de posições alguém faltando com a verdade. Tenho acompanhado os dois lados e não com isenção, porque eu tenho interesse declarado desde sempre, a aceleração do crescimento que gera a tão, da boca pra fora, malfada riqueza. E aqui eu me dou ao direito de fazer um juízo de quem é mais idôneo e quem não é, porque de mim o leitor cuida de fazer o mesmo avaliando o que me leva as conclusões e me julga. Falemos dos fatos.

Tenho acompanhado essa questão a um bom tempo e é óbvio que os diferentes atores têm interesses envolvidos. E ter interesse não é nenhum pecado em si, agora, a depender do interesse e do caminho para alcançá-lo se pode ver se está diante de alguém de caráter ou diante de uma prática do maucaratismo. Sabemos que os proprietários da fazenda Arizona e Construtora EPO são os empreendedores do negócio. A secretária de Meio Ambiente e a população em geral até neoambientalistas compõem personagens deste enredo. 

É muito legítimo que a população envolva-se para defender o que seu interesse ou pelo menos pense seja seu melhor interesse. Nessa mobilização, entretanto, existe sempre a mediação que pode conduzir a população a lutar por boas ou más causas. E aí eu pergunto o poder público local em conjunto com seus aliados de momento estão contribuindo para que a sociedade evolua e lute pelos bens prioritários que a cidade carece? Eu tenho sérias dúvidas e as divido com vocês. 

É sabido que a cidade tem uma série de distorções e entraves que limitam o seu progresso e qualidade de vida. Posso citar como um dos exemplos práticos disso a necessidade de revitalizar e disciplinar a área central da cidade fazendo mudanças estruturais que vão tornar o centro mais humano fazendo, para citar um exemplo, as mudanças que precisam serem feitas na av Emílio de Vasconcelos Costa para tornar esse espaço mais agradável, atraente, recuperando o seu público consumidor. E se tem consciência que uma intervenção estrutural no conjunto do centro é motivo de muitas resistências, porém, se o poder público tiver um bom projeto, ele for bem negociado com a cidade e levado a cabo se poderá conseguir um benefício excepcional para coletividade. Ainda assim haverá muita resistência para sua implementação e neste ponto o poder público poderia usar o seu poder de mobilização para superar as resistências puramente de cunho particularistas, mesquinhos e fazer o que a cidade precisa fazer neste aspecto estrutural.

Entretanto, a pauta é outra, é não deixar que a Serra de Santa Helena seja loteada pelo Condomínio Boulevard. Mas aí está a falsa questão: o poder público de plantão e seus cupinchas sabem que isso não vai acontecer. Se eles tem consciência disso por que lutam de forma tão vigarista contra um negócio que não vai afetar como dizem o meio ambiente natural da Serra? Justamente porque a falsa questão é um mobilizador fácil de corações e mentes distraídas pelo discurso politicamente correto. Neste sentido não tem como não ser flagrante a má fé do poder público que cuida do meio ambiente em Sete Lagoas hoje ocupado pelo esquerdismo e fortemente influenciado pelo ongismo e por guardiões do atraso como sr. Flávio de Castro. 

Essa gente durante o governo inteiro do Maroca foi a mais nefasta influência de que contou o PSDB local, o petismo/esquerdismo, aliás, sempre espreita para se apropriar de fartas parcelas do poder em Sete Lagoas alcançou êxito nos últimos três governos. De Ronaldo Canabrava passando por Leone Maciel a Mário Marcio eles sequestram e impuseram a sua agenda aos governos que chegaram sem ter uma pauta clara do que fazer, acabaram na mão do petismo que já entendeu que a melhor forma de estar no comando em Sete Lagoas não é disputar a eleição, mas tomar de assalto para si os governos de plantão, que o digam essas quatro estrelas local do partido: Flávio de Castro, Ênio Eduardo, Fabio Nepomuceno e Busu. "Ah, Léo, mas Flávio, Fabio e Ênio, não são mais petitas!". Sei... É eles são apenas companheiros na causa esquerdalha. É fato que eles saíram do PT, mas o petismo nunca os deixou. Ou cego não samos e cumpanheirada esquerdista tá toda aí.

O que tá faltando é governante que saiba o que precisa ser feito e diga não a essa gente que engana alguns distraídos. É preciso enfrentá-los e combatê-los fortemente essas figuras do atraso e não o contrário como fazem os governos que chegam sem ter uma agenda clara para o município e o seu papel regional, estadual e muito mais e acabam por não saberem direito ao que vieram abrindo espaço para essa turma da pesada, que tanto atraso tem provado em Sete Lagoas. E para contextualizar ainda mais o que falo tratarei de dois Flávios, e suas causas concretas para Sete Lagoas, um tem se esforçado a olhos vistos para ajudar a cidade a avançar o outro vive a anos fazendo o contrário. Vocês conhecerão concretamente causas atuais de cada um poderão concluir a questão que abriu este texto: "Caráter, Idoneidade e Honestidade é isso também que está em jogo nesta discussão para instalação do Condomínio Boulevard no entorno da Serra de Santa Helena", e se fecha com o próximo que eu prometo e estou sedento de fazer. Até breve.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

GOVERNO DE MINAS OFERECE DINHEIRO DE GRAÇA PARA INCENTIVAR A CULTURA NO INTERIOR DO ESTADO

Secretaria de Cultura abre inscrições para o FUNDO ESTADUAL DE CULTURA

Programa que já beneficiou mais de 600 projetos culturais traz novidade no Edital 2012: entidades poderão inscrever até dois projetos

Atividade: Lançamento de edital do Fundo Estadual de Cultura
Período de inscrição: De 24 de maio a 9 de julho de 2012
Informações:
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais
Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura
Diretoria do Fundo Estadual de Cultura, fone: (31) 3915-2625

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, lança o Edital 2012 do Fundo Estadual de Cultura (FEC), amplo programa de fomento e incentivo à atividade cultural do Governo de Minas Gerais, por meio de patrocínio e financiamento de projetos artísticos e culturais que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, com prioridade para o interior de Minas Gerais.

Serão disponibilizados R$ 6,5 milhões para projetos selecionados na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis” e R$ 3,34 milhões para os selecionados na modalidade “Financiamento Reembolsável”. Para a modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, os projetos deverão ser inscritos de 24 de maio a 9 de julho de 2012. Na modalidade “Financiamento Reembolsável”, as inscrições poderão ser feitas além do período acima, entre os dias 1º e 10 de cada mês, até a publicação do próximo Edital do FEC.

Segundo a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o Fundo Estadual de Cultura representa, cada vez mais, um importante mecanismo de fomento à cultura ao apoiar os agentes das diversas áreas artístico-culturais de Minas Gerais. “O FEC está presente em todas as regiões mineiras e esse fato confirma sua relevância para o desenvolvimento cultural do Estado, na medida em que várias entidades do interior têm seus projetos aprovados. A cada edital do FEC, cresce o número de projetos beneficiados e, este ano, trabalhamos para que o crescimento seja ainda maior”, afirma.




Novidade – Criado em 2006, o Fundo Estadual de Cultura já disponibilizou mais de R$ 38 milhões para financiamento e patrocínio de projetos artístico-culturais, beneficiando 600 projetos. Em sua sexta edição, o FEC chega com uma novidade. Entidades de direito público e privado, sem fins lucrativos, poderão inscrever até dois projetos, sendo que o segundo projeto deve, obrigatoriamente, ter valor máximo de R$ 15 mil e focar ações de capacitação de agentes culturais ou intercâmbio cultural (Área V da modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis).

Poderão inscrever-se na categoria “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, entidades de direito público (prefeitura ou fundação de natureza cultural vinculada à prefeitura) ou pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, com objetivo e atuação cultural, que apresentem projetos artístico-culturais.

Na modalidade “Financiamento Reembolsável”, poderão inscrever-se pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, com objetivo e atuação cultural, que apresentem projetos que visem à criação, produção, preservação, divulgação de bens e manifestações culturais no Estado, além de aquisição de equipamentos relativos a projetos de comprovada viabilidade técnica, social, cultural, econômica e financeira, compatíveis com os objetivos do FEC.

Áreas artístico-culturais

Os projetos inscritos nas categorias “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis” e “Financiamento Reembolsável” terão seus recursos distribuídos tendo como base as seguintes áreas:

I - Patrimônio material e imaterial  
Projetos que visem a preservação e difusão da memória, dos bens patrimoniais e das tradições, usos e costumes coletivos característicos das diversas regiões do Estado de Minas Gerais. Entende-se como patrimônio material um conjunto de bens culturais divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos; e bens móveis, como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Já o patrimônio imaterial são as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas como os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados assim como as comunidades, os grupos e ainda em alguns casos, os indivíduos que se reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.



II - Organização e recuperação de acervos, bancos de dados e pesquisas de natureza cultural
Projetos que visem à organização, recuperação e conservação de acervos artísticos e documentais de cunho cultural, à elaboração e à manutenção de bancos de dados na área de cultura e ao desenvolvimento e publicação de pesquisas de natureza cultural.

III - A - Circulação e distribuição
Projetos que promovam a formação de público, a circulação e a distribuição de produções artísticas e culturais das diversas regiões de Minas Gerais.

III - B - Rede de infraestrutura cultural
Projetos de construção, reforma, aquisição de equipamentos e manutenção de espaços culturais no Estado que não envolvam patrimônio imaterial ou material. Entende-se como infraestrutura cultural o conjunto de equipamentos destinados a abrigar distintas práticas culturais, tais como bibliotecas, museus, arquivos, teatros, salas de concertos, centros culturais, casas de cultura, cinemas e salas de exibição entre outros.

IV - Fomento à produção de novas linguagens artísticas
Projetos que têm por objetivo a experimentação e investigação na produção de segmentos artístico-culturais nas áreas de artes cênicas, artes gráficas, artes visuais, audiovisual, design, literatura, música e performance. Para tanto, torna-se necessário o levantamento de questões, suportes contextuais, metodologias, a fim de se verificar a provável inovação no interior das possibilidades expressivas no âmbito da  arte.  Ex. pesquisas sistemáticas dos segmentos citados acima, fóruns, laboratórios culturais, residências artísticas, investigações consonantes às áreas múltiplas. 

V - Capacitação e intercâmbio
Projetos de cursos, oficinas, seminários e debates que contribuam para a formação e/ou profissionalização de artistas, gestores e agentes culturais no Estado de Minas Gerais, que compreendam os diversos segmentos artístico-culturais, além de projetos que fomentem ações de intercâmbio cultural.

Entenda o Fundo Estadual de Cultura

Criado pela Lei Estadual 15.975 de 2006, o Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um importante instrumento de promoção do desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais, com foco prioritário no interior. Seu objetivo é o repasse de recursos para projetos culturais que tradicionalmente encontram alguma dificuldade em encontrar apoio no mercado.

Para concorrer aos benefícios, os projetos culturais deverão ser inscritos em uma das duas modalidades do FEC: “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis” e “Financiamento Reembolsável”. Na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, o dinheiro é repassado diretamente à entidade proponente do projeto, por meio de patrocínio, não havendo necessidade de devolvê-lo ao Poder Público. Podem inscrever projetos nessa modalidade entidades públicas ou entidades de direito privado sem fins lucrativos.

Já na modalidade “Financiamento Reembolsável”, a entidade receberá os recursos por meio de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), sendo que o valor recebido deverá ser devolvido aos cofres do banco de acordo com as regras e juros estabelecidos. Nessa modalidade, podem participar entidades de direito privado, com ou sem fins lucrativos.

Para concorrer à seleção de projetos, é necessário que as entidades tenham, pelo menos, um ano de existência legal, atuação cultural devidamente comprovada e serem diretamente responsáveis pela promoção e execução do projeto inscrito. No ato da inscrição, as entidades deverão fornecer a documentação exigida no edital, bem como os formulários devidamente preenchidos (ver Edital 2012, disponível no sitewww.cultura.mg.gov.br).

CIDADE DE DEUS RECEBE NOVA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO

Prédio inaugurado tem capacidade de atender 260 alunos

Mais 260 jovens cursando o ensino médio na rede estadual de ensino. Este é o número de jovens beneficiados com a construção da Escola Estadual Ruth Brandão de Azeredo, que será inaugurada pela secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, nesta segunda-feira (11), às 16h, em Sete Lagoas.

A escola, que já funciona desde o ano passado, conta com sete turmas de ensino médio, divididas em três turnos. Antes, a escola funcionava em um anexo da Escola Municipal Juca Dias. Agora, a SEE está entregando este novo prédio que foi construído em um terreno cedido pela prefeitura municipal. A escola tem quatro salas, uma biblioteca, sala de professores, secretaria e refeitório.  O valor investido para a construção foi de cerca R$ 515 mil.

Além de inaugurar a nova escola, a secretária Ana Lúcia Gazzola estará em Sete Lagoas também na terça-feira, dia 12, para acompanhar de perto o trabalho da Superintendência Regional de Ensino, além de conversar e tirar dúvidas de servidores da educação e diretores de escolas estaduais. Durante a inauguração, também estará presente o deputado federal Eduardo Azeredo.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

CERTA PATRULHA DA OPINIÃO QUER CALAR A DIVERGÊNCIA PARA FAZER A VERSÃO VIRAR FATO; E O FATO SE TORNAR VERSÃO - MAIS ISSO É IMPOSSÍVEL

Nunca tive medo de defender o que penso e sou muito claro a respeito de minhas posições. Também defendo posições mesmo integrando a minoria, porque o meu compromisso é com os meus valores acima de qualquer coisa. Não fosse assim embarcaria nas correntes de unanimidades. Não é o caso dessa questão do Condomínio Boulevard porque não sei se a maioria é uma maioria do barulho ou de fato. A julgar pelos sinais, a grande maioria das pessoas não tem uma posição formada sobre se é contra ou a favor da criação do Boulevard ainda que até estejam integrando a corrente dos que não querem o condomínio. Explico. Antes: por que sei disso? Porque conversei com diversas pessoas que fazem parte da corrente do "Veta Maroca", mas possuem sérias dúvidas se isto é o melhor para cidade. E a aparente contradição é explicada pela falta de informação ou até pelo excesso de teses catastrofistas sobre a criação do condomínio satanizado pelo neoambientalismo que pretende conduzir mentes, assim como quer silenciar a divergência ou massacrar a sua voz.

É o caso de gente como uma patrulheira da opinião que diz que a defesa que faço da instalação do empreendimento imobiliário respeitando e adotando modernos conceitos sócio-ambiental é um "discursinho de baba-ovo de elite". Estaria eu puxando o saco dos ricos ao posicionar-me favoravelmente pela realização do empreendimento. Estaria eu, então, bajulando os pobres quando por outro lado critico e busco formas para acabar com a necessidade dos menos favorecidos de apanharem água em bica em Sete Lagoas? E o que dizer quando convenci o ex-prefeito Leone Maciel a escolher o terreno do aeroporto - na chamada zona leste - para implantar o hospital que com muito atraso o seu sucessor vai levantando ainda que só para fazer marketing eleitoreiro?

Não, não, senhorita patrulheira da opinião alheia, eu tenho só uma direção, e é ela que eu sigo para ir me posicionando sobre isso e aquilo. O meu norte é o desenvolvimento que gera emprego, renda, progresso e crescimento. Basta eu informar que na luta pela superação dos obstáculos dos pés de pequi e dos obstáculos mentais para termos Ambev eu tive que em muitos momentos combater as incontáveis falácias que tentavam mistificar aquele empreendimento, que hoje é um dos impulsionadores do progresso de nossa cidade. E veja que eu faço tudo isso sem ganhar um tostão e não é porque você recebe dos "magnatas" para prestar um determinado serviço em sua área ambiental que eu vou dizer que você está babando ovo do dono ou acionista de um grupo cimenteiro, por exemplo, esse tipo de elite que a senhora patrulheira da opinião alheia presta serviços e tanto tem tentado demostrar despeito. Sei. Mas adiante.

Me lembro como hoje das falácias que diziam sobre a defesa que eu fazia da instalação da Ambev porque via os imensos benefícios que ela iria trazer para Sete Lagoas. O grau de desinformação era tão imenso que eu tive que combater até as inverdades editorias do jornal Sete Dias que dizia que a razão da Ambev se instalar em Sete Lagoas era como outras: a mão de obra mais barata, quando isso era uma grande falácia, porque a Ambev praticava em Sete Lagoas a mesma remuneração da organização no mundo. Os atrativos para se instalar em Sete Lagoas eram outros, porque a empresa não pratica leilão reverso do material humano mais barato. Aliás, era exatamente por conhecer a cultura Ambev que tanto lutei para que ela superasse os obstáculos para fincar sua nova planta em nossa cidade. Em frente.

E o que eu digo para pessoas amigas como o Silvio Freitas que afirma que "a construção de tal empreendimento fere o maior principio da cultura do povo sete-lagoano no qual me insiro, a Serra de Santa Helena e mais que uma serra e mais que uma questão ambietal , onde se digladiam ambientalistas e desenvolvimentistas, a Serra é o porto seguro de todos moradores desta cidade". Indago porque eu só defendo o empreendimento porque me certifiquei de ele não fere a Serra de Santa Helena. Mas este é o problema: a versão e não o fato, está sendo tomado como verdade. A realidade é clara, o condomínio não vai afetar a nossa Serra de Santa Helena, entretanto, o que reina é a versão de que vai. Contra fato não existe argumento e contra versão que vira fato na cabeça das pessoas? Se tem duas opções diante disso: repetir o fato ou render a versão influente para evitar qualquer desgaste, até com os amigos. Entretanto, eu tenho a responsabilidade e o compromisso com meus valores e entre os quais está o do compromisso com o... fato, não com a versão. Dessa forma eu não posso ignorar o que eu sei para dizer: o Condomínio Boulevard afetará a Serra, pelo simples fato de que ele não será feito na Serra.

terça-feira, 5 de junho de 2012

COM CERTEZA DO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS PODE-SE PROGREDIR DE FORMA SUSTENTÁVEL

Falei com Cecília Lanza e Diogo Augusto de Oliveira do Movimento Acorda Sete Lagoas, que estão participando da mobilização "Veta Maroca" no Centro da cidade. Eles estão convidando a população para participar da Audiência Pública que acontece amanhã na Casa da Cultura. Adiante. No começo da conversa o posicionamento apresentado era mais radical para que Maroca vetasse o projeto ou a Câmara voltasse atrás na retirada da área do condomínio da Área de Proteção Ambiental (APA). Já com o avançar da nossa conversa-entrevista, como podem ver no vídeo, Diogo Oliveira com Cecília Lanza do Movimento expôs que depois da retirada do Condomínio da APA as preocupações são as seguintes:

"Qual a garantia de eles [do condomínio] realmente vão seguir esse projeto?"

"Que [garantia] realmente vão [o condomínio] obedecer as leis ambientais?

Que eles realmente vão se preocupar com a cidade?

Que eles vão doar essa área [área 170 hectares para parque de uso público]? 


Vejam o vídeo volto em seguida:



Considero absolutamente legítimas as posições do Movimento Acorda Sete Lagoas e as garantias que se quer, porque formam exatamente essas e outras mais ainda as garantias que eu exigi como de forma alguma não ocupar a Serra de Santa Helena. Pessoalmente depois de me certificar em relação a não ocupação da Serra, do respeito as leis ambientais, do compromisso que demostram com a cidade a que ainda preciso de garantia é sobre a da doação, estruturação e manutenção da área 170 hectares do Parque para uso público. Acho que se estas coisas forem asseguradas se pode conquistar um grande avanço - seria uma vitória de todos, da sustentabilidade ambiental e do equilíbrio entre progresso e preservação. Com a palavra o sr. Flávio Araujodo empreendimento para também se posicionar - o que pode ser feito através de entrevista também.

SATANIZA-SE O CONDOMÍNIO BOULEVARD, MAS QUEM OCUPA DE FORMA ERRADA E IRRESPONSÁVEL O TERRENO DE SETE LAGOAS SOMOS NÓS

A exemplo da resistência a implantação do Shopping Sete Lagoas o condomínio Boulevard vem sofrendo todo tipo de ataque dos ambientalistas de apartamento e dos inocentes úteis. É claro que eu também não quero que a Serra de Santa Helena seja loteada e edificada, mas este é o ponto: diferentemente da acusação que se faz o condomínio não suprirá um galho de árvore da Serra de Santa Helena. Para dizer isso eu fui como disse ao local chegar. A gritaria neoambiental é totalmente infundada, não existe razão de ser. A única coisa que a explica é a cultura antiprogresso arraigada em muitas mentes que não suportam a ruptura com a tradição que conserva o atraso provinciano de Sete Lagoas. Muitos não querem que Sete Lagoas se abra para que não percam o que lhes restam de controle sobre a cidade.

Essa gente se considera dona da cidade e a chegada de investimentos transformadores pode lhes tornarem irrelevantes, por isso, eles se agaram no atraso satanizado as boas coisas para cidade. Reparem este caso do condomínio Boulevard antes eles diziam que a Serra de Santa Helena seria desmatada, loteada e edificada, mas quando foi ficando claro que isso era uma inverdade, o que eles passaram a dizer? Que o local onde o condomínio será implantado é uma área de recarga do aquífero subterrâneo. Para isso recorrem ao um dito estudo que garantiria que exatamente a área plana do condomínio seria uma área de recarga do aquífero. Ora, ora, ora, mas como? Estamos numa região cárstica e nestas regiões a recarga do aquífero se dá principalmente no alto dos morros e não no plano como é o caso deste terreno. 

A verdade é que a ocupação planejada e previamente cercada de estudos técnicos e com baixíssima impermeabilização do solo é muito mais correta e segura para o tipo terreno cárstico de Sete Lagoas que a que hoje ocupamos. É preciso, sim, dizer algumas verdades tais como a de haver uma tentativa de esmagamento do investimento sócio-ambientalmente-responsável  por interesses inconfessáveis, mas muito evidentes. Se tenta criminalizar o que está sendo feito de forma correta, enquanto nós continuamos a viver irresponsavelmente da extração de água do subterrâneo cárstico causando inúmeros abatimentos do terreno por toda a cidade, ocorrências que poem em risco a vida das pessoas e são ocultados da população para não alardear a necessidade de acabar com a extração de água do subterrâneo. E o que dizer da poluição atmosférica causada pela siderúrgicas que ficam no meio da cidade como são as do bairro central do Boa Vista? E o que dizer da contaminação do aquífero pelos esgotos e mais esgotos que infiltram o carste pelas centenas de condutos que se abrem por toda a cidade e é feito vistas grossas pelo poder público e pelos neoambientalistas de apartamento?

O grande fato é que se sataniza o que é moderno e ambientalmente responsável para impedir o progresso que libertaria a cidade da mão dessa gente que tenta controlar Sete Lagoas como uma província de sua propriedade. E o pior é que nessa falsa defesa do meio ambiente que esconde os seus interesses encontram muita gente inocente para usarem como massa de manobra de seus interesses. Até quando as pessoas vão se deixar enganar por meia dúzia de neoambientalistas que satanizam algo bom, mas faz vista grossa para os graves e inúmeros problemas sócio-ambientais que Sete Lagoas sofre. É só pensar um pouquinho:

Como implicar com um projeto elaborado respeitando as mais rigorosas normas ambientais: e não dizer nada sobre não ter água tratada para beber? 

Como implicar com um projeto elaborado respeitando as mais rigorosas normas ambientais e não dizer sobre receber uma água sem adição de flúor?

Como implicar com um projeto elaborado respeitando as mais rigorosas normas ambientais e não dizer nada sobre receber água turva pela sujeira da contaminação subterrânea?

Como implicar com um projeto elaborado respeitando as mais rigorosas normas ambientais e não dizer nada sobre o trincamento e abatimento de diversos imóveis causado pelo excesso de retirada de água do subterrâneo??? 

sábado, 2 de junho de 2012

"Boulevard Santa Helena terá um parque ecológico de 170 hectares", diz Jornal Sete Dias - Como isso será cumprido é a questão mais importante deste imbróglio

Prometeu tem que cumprir, não é assim que funciona? O pessoal do empreendimento Boulevard Santa Helena está prometendo a "criação dê um parque ecológico com área aproximada de 170 hectares mantido pela iniciativa privada e de uso irrestrito por toda a população de Sete Lagoas". O que eu quero saber é que garantias os empreendedores podem dar a população de Sete Lagoas do cumprimento dessa promessa. Esse é o ponto central deste imbróglio, não o investimento imobiliário sustentável, que aprovado pelos órgãos regulamentação e fiscalização ok, mas quanto a está promessa é que eu quero garantias de ela será cumprida. Este foi um dos pontos que tratei com Flávio Araujo (proprietário do terreno), porque não ficou claro para mim qual é lógica comercial para eles criarem e manterem perpetuamente um parque para a população em geral. Bem, Flávio ficou de buscar e apresentar o caminho legal para tanto. Essa é a garantia da qual precisamos. No mais empreendimento é maravilhoso porque gera desenvolvimento, respeita a natureza e ajuda atender com qualidade farta de demanda por habitação no segmento de alto padrão em Sete Lagoas. A seguir matéria do Jornal Sete Dias:

O Boulevard Santa Helena, projeto previsto para a Fazenda Arizona, que une os proprietários da área em parceria com a EPO Empreendimentos, vai aliar qualidade de vida, urbanização adequada, sustentabilidade, conservação responsável do meio ambiente e criação dê um parque ecológico com área aproximada de 170 hectares mantido pela iniciativa privada e de uso irrestrito por toda a população de Sete Lagoas.

A Fazenda Arizona começa no divisor de águas da Serra de Santa Helena, descendo por sua encosta em direção ao Bairro Jardim Arizona, cortada pela Avenida Prefeito Alberto Moura, também conhecida como Perimetral e limitada pelas Avenidas Nações Unidas e Dr. Sebastião de Paula Silva. Mede aproximadamente 436 hectares e pertence há mais de 70 anos à família Araújo. Sua vegetação predominante é de árvores espaçadas de ceifado entremeadas com capim braquiária nas partes mais planas e floresta decidual na encosta da serra e no sopé da mesma.

A condição “sine qua non” para a efetivação do Boulevard, de acordo com os empreendedores, é “construir qualidade de vida, de maneira sustentável, com total respeito a natureza e a todas as leis vigentes que regem a matéria”.

PREOCUPAÇÕES
A EPO montou uma equipe especializada para estudar e elaborar o projeto do Boulevard, composto por corredores ecológicos circundando os núcleos habitacionais e dentro destes, com passagens projetadas para animais fazerem as travessias das vias em total segurança, em nível, subterrâneas e aéreas, passeios vegetados e arborizados, 5 metros de afastamento frontal obrigatório, vegetados e arborizados nos lotes, sem muros frontais neste afastamento, ruas secundárias somente para trânsito local, finalizando em “cul-de-sac”, lotes de no mínimo 600 m² maiores que o mínimo permitido pela legislação para o local, baixas taxas de ocupação e aproveitamento, altas taxas de permeabilidade nos lotes, mínimo de 40%, exigência de reuso da água nas residências, através da obrigatoriedade de aprovação preliminar de todos os projetos residenciais e comerciais pelo arquiteto da associação dos moradores, uso de valas de infiltração, bacias de contenção e detenção no projeto de drenagem, fazendo com que nos picos de chuva as enchentes a jusante, no córrego do Diogo sejam sensivelmente minoradas, além de estação de tratamento de esgoto única para todo o empreendimento, cumprindo assim com um das máximas do empreendimento, usar a natureza de maneira sustentável contribuindo com sua conservação e servindo de exemplo para .os demais empreendedores e a população em geral.

TRAMITES
Em seguida à elaboração do projeto veio a etapa de contatar os órgãos públicos competentes que têm atribuição para aprovar os diversos projetos executivos de um empreendimento com tão alto grau de complexidade. Atualmente, está sendo concluída a primeira versão revisada do projeto do Boulevard Santa Helena.

Os empreendedores aguardam também a tramitação do projeto na esfera municipal. “Fomos surpreendidos na semana passada com um projeto de lei de autoria do poder legislativo local que retira a parte antropisada da Fazenda Arizona que ainda se encontrava dentro da APA da Serra de Santa Helena, permanecendo toda encosta da serra e seu sopé, vegetadas com floresta decidual ainda dentro da mesma. Acreditamos que se esta lei for sancionada pelo poder executivo de Sete Lagoas teremos legislação adequada para aprovação deste que é sem sombra de dúvidas o melhor projeto de loteamento de Minas Gerais e um dos melhores do Brasil, declaram os empreendedores em nota oficial.

A concepção do projeto tem a participação do premiado arquiteto mineiro Gustavo Penna. Para ele, “O Boulevard Santa Helena nos mostra, por seu desenho orgânico e generoso, que a tarefa da preservação é um trabalho coletivo. É um modo de viver que conjuga preservação da natureza e habitação de qualidade.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

SERRA DE SANTA HELENA NÃO SERÁ OCUPADA

Sobre a polêmica da implantação do Condomínio Boulevard Santa Helena a primeira coisa que eu decidi esclarecer na prática foi: "A Serra Santa Helena vai ser urbanizada e ocupada por casas?". "Vamos olhar para a Serra e como o alto da Serra de BH veremos às casas lá em cima do morro?" Para obter a resposta procurei o empreendedor, Sr. Flávio Araujo, para que ele me mostrasse em loco onde exatamente está projetado no terreno o loteamento. Ele se dispôs a me levar até exatamente onde serão os lotes, pegamos o projeto (master plan) e fomos a campo. O resultado estão nestas fotos: o condomínio não será feito na Serra, mas no terreno plano e urbano. A propósito, o lugar já é ocupado por famílias que moram ali, o próprio Flávio reside no lugar. Inicio agora uma série de postagens sobre a questão.

Aqui bem no interior do futuro condomínio, a Serra fica ao fundo
- o espaço para implantação é  plano

A área está dentro do zoneamento urbano


Outra parte onde o Boulevard será criado

Aqui uma das casas que já estão no terreno